A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac) encerrou mais um curso de profissionalização no ramo da tecelagem, certificando nove adolescentes que cumprem medidas judiciais no Centro Socioeducativo Edson Mota (CSE), em João Pessoa. A ação faz parte da política de socioeducação implementada pelo Governo da Paraíba para os jovens privados de liberdade, a fim de possibilitar a geração de emprego e renda quando deixarem a unidade socioeducativa.
O curso foi promovido pela Diretoria Técnica da Fundac, por meio do eixo Profissionalização, Trabalho e Previdência, coordenado por Mayara Santos, e tem oficina fixa em três unidades socioeducativas do Estado: no Complexo Lar do Garoto, no Centro Socioeducativo Edson Mota (CSE), e no Centro de Atendimento Socioeducativo Rita Gadelha (unidade feminina).
O principal objetivo da oficina de tecelagem da Fundac é ensinar adolescentes e jovens como fazer trabalhos no tear e produzir peças artesanais, como: mantas, lençóis, jogos americanos e tapetes, além de promover a interação e o convívio social e envolvê-los em atividades que estimulem a concentração e a criatividade.
Durante a profissionalização, os alunos tiveram ainda a oportunidade de conhecer um pouco da história do tear, sua evolução e seu funcionamento. O curso teve início em fevereiro deste ano, foi ministrado pelo professor Marconi Alves Pinheiro, e os adolescentes cumpriram carga horária de 160h/aula, em um período de seis meses.
“A gente fica muito satisfeito e feliz de ver mais uma turma concluir esse curso profissionalizante, disse o presidente da Fundac, Flavio Moreira, durante a certificação dos alunos. “Hoje, vocês estão tendo a oportunidade de aprender coisas que não tiveram acesso fora da internação e que lhes possibilitam a geração de emprego e renda após o cumprimento da medida socioeducativa”, acrescentou.
“A Fundação está passando por um momento de reestruturação e tudo o que o governo está fazendo é para garantir que vocês saiam daqui com um futuro garantido. Essa é a nossa missão!”, concluiu o presidente da Fundac, lembrando que ainda existe um longo caminho a percorrer e cabe a cada um escolher qual o melhor trajeto a seguir.