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Paraíba

3º Maratona Internacional projeta João Pessoa no rol das principais corridas de rua

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Cinco mil atletas de todo o Brasil e até do Quênia. Em sua terceira edição, neste domingo (6), a Maratona Internacional de João Pessoa teve largada no Centro de Convenções e foi vencida pelo queniano Justin Morse. Já no feminino, a Marily dos Santos foi a grande vencedora. O prefeito Cícero Lucena, que correu o percurso de 10 km, disse que a prova coloca a capital paraibana no rol das principais corridas de rua do Brasil e confirma a tradição da cidade para os esportes saudáveis.

“A Maratona faz parte do nosso projeto de transformar João Pessoa na capital dos esportes saudáveis. A cada ano, nós estamos aprimorando – hoje estamos credenciados pela Confederação Brasileira de Esportes de Rua, servindo de índice para maratonas internacionais. Então, é motivo de muita alegria, profissionalizando cada vez mais e proporcionando aos moradores de João Pessoa e aqueles que nos visitam uma excelente prova – a mais arretada do Brasil”, destacou Cícero Lucena.

A competição foi organizada pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer), e envolve o apoio de todas as pastas da administração municipal. O secretário de Esportes, Kaio Márcio, disse que o objetivo é transformá-la na maior do Nordeste. “O prefeito Cícero acredita no esporte, ele é nossa bandeira, porque é corredor e deu início a tudo isso. Atingimos um número excelente de participantes, queremos ampliar para oito ou até dez mil nas próximas edições”, projetou.

Nessa edição, a Maratona Internacional de João Pessoa também valeu como Campeonato Brasileiro de Atletismo nas provas de 5km e 21km e ainda foi índice para o Mundial da Letônia. Mas a competição se estende para além dos atletas de alto nível, que brigam por medalhas, sobem no pódio e conquistam as principais premiações.

Corredores de finais de semana, pessoas apaixonadas pelo esporte, que se desafiam para terminar um percurso, com o objetivo de superar o próprio limite. Essas estrelas anônimas do esporte também deram um brilho todo especial a competição. Teve até pedido de casamento na linha de chegada. Edivaldo ouviu, no sistema de som da organização, um “sim” de Josi, que completou a prova dos 10km.

Teve corredor caracterizado de personagem, como o ‘Cangaceiro Maratonista’, que já participou de 20 maratonas e fez outra maratona antes de participar da de João Pessoa – ele veio de Iguatu, no Ceará. “Eu estou acostumado com corridas de todo o Brasil, essa de João Pessoa é minha primeira vez. Eu gostei tanto que vou voltar ano que vem. Estão de parabéns, a prova está no nível mais alto das maratonas, desde o percurso até a organização”, elogiou.

A prova – Com quatro distâncias, o percurso passou por vários pontos turísticos da cidade, como o Farol e a praia de Cabo Branco. O retorno dos 21km foi após o antigo Jangada Clube, no Cabo Branco. Na Maratona (42km), os corredores passaram ainda pelos bairros de Tambaú, Manaíra e Bessa, com retorno na praia de Intermares, em Cabedelo.

Premiação – Somadas as premiações de cada distância, a Maratona Internacional de João Pessoa distribuiu mais de R$ 130 mil, do 1º ao 5º colocados de cada prova (premiação em dinheiro + troféu) e premiação do 1º ao 3º na faixa etária. O campeão da Maratona (masculino e feminino) recebeu o valor de R$ 12 mil.

Confira os primeiros colocados das principais categorias:

Categoria Elite 42km (Masculino e feminino)

1° Justin Morse – 2h 28’36
2° Jair José da Silva – 2h 29’05
3° Carlos André Silva – 2h 31’05
4° Silvan dos Santos – 2h 33’40
5° Rafael Almeida – 2h 33’44

1° Marily dos Santos – 3h 03’43
2° Daiana Justino dos Santos – 3h 10’07
3° Sterphania Ayssila de Brito – 3h 21’10
4° Maria de Fátima de Souza – 3h 23’33
5° Edileusa de Sousa Lima – 3h 26’27

Categoria Elite 21km (Masculino e feminino)

1° Justino Pedro da Silva – 1h 06’13
2° Lucas Paulo Ferreira – 1h 07’44
3° Marciel Almeida – 1h 07’48
4° Joilson Bernardo da Silva – 1h 08’50
5° Adriano de Oliveira Silva – 1h 11’03

1° Mirela Saturnino – 1h 18’57
2° Núbia de Oliveira da Silva – 1h 22’23
3° Aline Prudêncio – 1h 25’27
4° Rebeca Rodrigues Costa – 1h 27’36
5° Thaís Ribeiro Vieira – 1h 32’29

Categoria Elite 10km (Masculino e feminino)

1° Juliano de Araújo –  31’38
2° Adelson Rodrigues – 31’40
3°Michel Gabriel da Silva – 31’47
4° Gilson de Souza – 32’04
5° Paulo Roberto Pinheiro – 32’27

1° Pedrina Silva Vieira – 35’36
2° Ana Catarina Amâncio – 38’11
3° Mirian Franco da Silva – 38’18
4° Adriana Teodósio – 38’21
5° Joelma Pereira de Andrade – 38’50

Categoria PCD – Cadeirante (Masculino e feminino)

1° Carlos Antônio Guedes – 17’04
2° Givaldo Augusto dos Santos – 21’11
3° Carlos Costa de Pinho – 27’53
4° Gilvan Andrade de Lima – 35’26
5° Cícero Carlos da Silva – 37’05

1° Angelina – 41’47

Categoria PCD – Não cadeirante (Masculino e feminino)

1° Gilmar de Oliveira Silva – 16’19
2° Samuel da Silva Araújo – 16’42
3° Marcelo da Silva Rumão – 17’02
4° Antônio Gomes da Silva – 17’13
5° Paulo Roberto Rodrigues – 17’57

1° Regirleide Ferreira – 21’13
2° Vera Lucia Leite – 23’30
3° Eveline Pereira – 23’46
4° Elizângela Cristina da Silva – 24’25
5° Luciana Soares dos Santos – 26’13

Categoria Elite 5km (Masculino e feminino)

1° Edimar Ferreira de Lima – 15’12
2° Everton Silva Lima – 15’22
3° João Paulo Marques – 15’23
4° Ubiratan José dos Santos – 15’31
5° Jonatan Lima Silva – 15’38

1° Anastácia Rocha – 17’45
2° Vaniclea Moura – 18’28
3° Carilene do Nascimento – 19’02
4° Claudivânia Elaine Barbosa – 19’24
5° Maria do Socorro Silva – 19’31

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Paraíba

Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (26/11), e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa.

A mudança do Regimento aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada de Galdino como presidente da Casa Legislativa fosse oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, à época, a antecipação da dita eleição feriu “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

Na nova votação realizada nesta terça-feira, o único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outros 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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Paraíba

Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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Redação do Portal da Capital

O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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Paraíba

MP pede arquivamento de investigação contra Gusttavo Lima e casal de paraibanos no caso das Bets

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público de Pernambuco solicitou, nesta segunda-feira (25), o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que apura suposta lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A manifestação acontece em meio a atritos dos promotores com a juíza responsável pelo caso.

Os cinco promotores responsáveis pelo caso afirmam, em parecer, que não há provas de práticas de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo cantor e pelo casal José André da Rocha Neto —dono da empresa VaideBet— e Aislla Rocha.

A Promotoria aponta “a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas indicadas são provenientes de infração penal”. A manifestação acontece após o término do prazo determinado pela juíza Andréa Calado da Cruz, da primeira instância do Tribunal de Justiça de Pernambuco, para o Ministério Público decidir se denunciaria ou não parte dos investigados.

Gusttavo Lima foi indiciado por supostas lavagem de dinheiro e organização criminosa pela Polícia Civil. A polícia diz que o cantor comercializou, por meio de uma empresa sua, um avião para a Esportes da Sorte, que posteriormente foi devolvido sob a justificativa de um defeito na turbina. A mesma aeronave foi vendida depois aos proprietários da VaideBet.

“A realização desses negócios, todos documentados e com as respectivas movimentações bancárias registradas, a toda evidência, não demonstram a prática de crimes de lavagem de dinheiro pelo investigado Nivaldo Batista Lima [nome do cantor]”, diz o parecer.

Ainda sobre o cantor, os promotores dizem que o pedido de arquivamento acontece “ante a ausência de elementos que demonstrem: ocultação ou dissimulação de valores e/ou bens; o dolo, consistente no prévio conhecimento de que os valores pagos pelo investigado Darwin Henrique da Silva Filho [CEO da Esportes da Sorte] para aquisição da aeronave eram provenientes da infração penal; e o especial fim de agir, qual seja, o propósito de ocultar ou dissimular a utilização dos ativos”.

O Ministério Público diz que o pedido de arquivamento também acontece “em razão da absoluta inexistência de correlação dessas movimentações com o investigado Darwin Henrique da Silva Filho , possível contraventor do jogo do bicho, e suas empresas”. O parecer também cita a legalização de apostas esportivas online e diz que os supostos crimes que têm os jogos promovidos pela Esportes da Sorte como antecedentes devem ser arquivados “por falta de justa causa”.

Os promotores também reafirmaram a posição de envio da parte da investigação sobre o casal Rocha e Gusttavo Lima para o Ministério Público da Paraíba, conforme a Promotoria já tinha sugerido em duas ocasiões anteriores. O pleito não foi acatado pela juíza Andréa Calado da Cruz.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos na Folha.

 

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