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João Pessoa, 428 anos: conheça artistas nascidos na capital em exposição no Espaço Arte Brasil

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Em 5 de agosto, João Pessoa celebra 438 anos de uma história marcada por transformações e resistências. Para celebrar a capital paraibana, o Espaço Arte Brasil — local que tem como missão democratizar a arte e promover a interação entre público, obra e artista — exibe peças de artistas locais, que se inspiram nas belezas naturais, na cultura popular, na religiosidade e nas lutas sociais da cidade.
Neste cenário rico em arte e cultura, o Espaço Arte Brasil busca, desde a sua inauguração, valorizar e divulgar os artistas locais que expressam em suas obras a identidade e diversidade de João Pessoa. Entre os nomes em exposição na galeria e com obras disponíveis para venda estão Flávio Tavares, Heloísa Maia, Herlene Sá e o carioca radicado pessoense, Pedro Callado. Conheça os artistas e sua relação com a capital aniversariante:
Flávio Tavares — Suas criações são marcadas por críticas sociais e políticas e alcançam reconhecimento nacional e internacional. Flávio passeia pela pintura, desenho, aquarela, escultura em pedra e em madeira, gravura em metal, xilo e litogravura, com um traço inconfundível. Sobre a importância da cidade na sua obra, ele cita Leon Tolstoi. “Se queres ser universal começa por pintar a tua aldeia”, declama ao explicar que seu trabalho é influenciado puramente pela cidade. “‘O Reinado do Sol’ é uma obra que começa no Cabo Branco e termina no Varadouro, é um tributo que fiz à cidade. Tudo na minha obra representa a minha vida aqui em João Pessoa”, destaca lembrando o painel de 9 por 3 metros em exposição na Estação Ciência.
Heloísa Maia — Estudou pintura, desenho e escultura nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, se aprofundou com o apoio de Flávio Tavares e Marlene Almeida. Reconhecida internacionalmente por seus trabalhos, Heloísa conta que é essencialmente uma pintora e utiliza geralmente linho, lona, papel e barro. “Gosto de contar histórias e meu trabalho tem um grande componente autobiográfico. As figuras surgem de fantasias pictóricas do meu imaginário, banhadas em cores e formas que representam não somente meu estado de espírito, mas a essência dos lugares de onde busco as minhas inspirações. Uso muito a cor nas minhas pinturas e a luz do sol de João Pessoa tem uma participação importante nas minhas escolhas cromáticas”, conta.
Herlene Sá — A artista cresceu em um ambiente culturalmente rico e cercado pela arte popular e artesanato local. Com a expressão artística voltada para a cerâmica, Herlene se destaca na produção de bonecas e sua representatividade do feminino. Para ela, a região de onde ela vem é determinante na natureza do seu trabalho. “Expresso com bom humor e feminilidade a força da mulher nordestina. Somos doces, fortes e divertidas”, destaca. A artista também acrescenta que expor no Espaço Arte Brasil é uma honra por estar lado a lado com o que há de melhor e mais expressivo em termos de arte popular. “A curadoria da galeria é brilhante”, completa.
Pedro Callado — Nascido no Rio de Janeiro, o artista veio morar em João Pessoa com oito anos, em 1998. Radicado pessoense, ele conta que sua inspiração atualmente são aves 100% brasileiras e que o foco são as que estão próximas de onde ele está. “Penso que poucas pessoas sabem que João Pessoa tem quase 200 espécies de aves registradas, então quero também com o meu trabalho aproximar a natureza das pessoas e trazer um pouco mais de conhecimento do que é nosso e do que é local”, explica. Ainda iniciante no mundo da arte, Pedro relata que se sente orgulhoso por estar no Espaço Arte Brasil. “De forma muito humilde, me sinto feliz e honrado porque sei que ali tem artistas muito conhecidos. Artistas que já estão nesse meio há muitos anos e entrei com meu trabalho no início. Essa vitrine está permitindo que eu cresça com esse trabalho de arte que é algo que estou amando fazer e já queria faz tempo”, destaca.

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“Espirito de doar e ajudar as pessoas”, ressalta Cícero ao apoiar reeleição de Mô Lima para vereador

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Redação do Portal da Capital

Durante compromisso de campanha, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), enalteceu as qualidades e o modo de fazer política do vereador Mô Lima (PP). O parlamentar, que assumiu mandato na Câmara Municipal este ano, busca reeleição no pleito do próximo dia 06 e tem garantido o apoio do gestor da Capital e seus aliados.

“Mas que você possa ter a chance de fazer mais ainda pela cultura. O seu desejo eu acho que para você o porquê de você querer ser vereador sem dúvida nenhuma tá na raiz da sua família, do amor ao próximo que Madalena e que Pinto tinha e que gostava de ajudar quem precisava. O espirito de doar e de ajudar as pessoas está dentro desse coração aqui”, enfatizou Cícero.

Sobre 

Mô Lima é cantor, compositor, musicista. É filho do saudoso Pinto do Acordeon, instrumentista, cantor, compositor e político brasileiro, natural de Conceição, no Vale do Piancó. Pinto foi eleito vereador de João Pessoa entre os anos de 1993 e 1997. Já Mô Lima, seguindo os passos do pai, em 2020 foi candidato a vereador, não obtendo êxito na disputa, onde alcançou quase três mil votos e ficou na suplência. Também ocupou o cargo de diretor na Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

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3ª edição do Festival Alumiô começa neste sábado no Centro de João Pessoa; veja programação

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Redação do Portal da Capital

Visando potencializar a divulgação da música e da arte paraibana, a 3ª edição do Festival Alumiô acontecerá nos dias 21 e 22 de setembro, a partir das 16h30, anunciando a chegada da primavera no Centro Histórico de João Pessoa, local onde nasceu a terceira cidade mais antiga do país. Neste ano, o Alumiô terá mais de 50 atrações artísticas além de 6 palcos espalhados pelo Varadouro.

A programação conta com nomes conhecidos como Macumbia, Hazamat, Banda Forra, HeadSpawn, Pertnaz, O Bule, Renanrenan e Os Amanticidas, Tuz1n, Dj Isaac, Elon, Sistah’s Selectas, DizAnaju, Sogos, entre outros, e também com novos destaques da cena paraibana como os músicos cajazeirenses Marcos Fernandes, que lançou o clipe de “O Sol Clarear” no mês de julho e já contabiliza mais de 2 mil visualizações no YouTube, e o DJ e produtor musical Dvarte. 

O Circuito Alumiô Centro Histórico será composto por 6 palcos, sendo eles: Palco na Igreja de São Frei Pedro Gonçalves; Palco Secundário ao lado da Vila do Porto; Palco na Vila do Porto; Palco no Centrô; Palco na General Vila Sanhauá;  e Palco 08Centro na Praça XV de Novembro.

O festival também contará com Feira Criativa durante os dois dias, com venda de peças artesanais, roupas exclusivas, e comidas deliciosas, buscando incentivar a economia local. Além disso, o evento busca promover diversão para todos e, para isso, irá promover mais uma vez o “Alumiô para baixinhos”, espaço recreativo com atividades para crianças de todas as idades.

Vale destacar que, para a realização de todo o evento, contamos com os seguintes parceiros: Ateliê do Nai, Mofado Bar, Associação Balaio Nordeste, Maracatu Pé de Elefante, Associação Porto do Capim, grupo Quem Tem Boca é Pra gritar, General Store, Vila do Porto e Produtora Araçá.

Saiba mais no perfil do Instagram: @alumiopb

Sobre o Festival Alumiô

O nome “Alumiô” surge com o sentido de iluminar ou dar luz ao Centro Histórico de João Pessoa, tendo como objetivo ser uma vitrine da produção artística paraibana que abrange os mais diversos gêneros musicais a apresentações artísticas.

A primeira edição do Festival Alumiô ocorreu em 2022, contando com 4 dias de programação, mais de 20 artistas e um público de 5 mil pessoas. Em 2023, a segunda edição foi realizada no formato de uma virada cultural inédita em João Pessoa, com mais de 30 horas de duração e com a participação de mais de 150 artistas, que atraíram mais de 10 mil pessoas para o Largo São Pedro e arredores.

Nesta 3ª edição do Festival Alumiô, a iniciativa cumpre seu papel de estar no calendário regular de eventos na cidade de João Pessoa. O evento acontecerá nos dias 21 e 22 de setembro, como de praxe, na abertura da primavera. O formato da edição atual conta com 2 dias de evento, mais de 50 shows completamente gratuitos, de cantores, DJs e bandas selecionados através de cadastro on-line.

SERVIÇO:

Evento: Festival Alumiô (GRATUITO)

Data e horário: 21 a 22 de setembro, a partir das 16h30

Local: Centro Histórico de João Pessoa

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Gaeco pede retorno de Padre Egídio à prisão por descumprimento de medidas cautelares

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O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), solicitou à Justiça o retorno do padre Egídio de Carvalho Neto à prisão. O requerimento foi feito por medidas cautelares terem sido descumpridas pelo acusado.

Investigado por desvios milionários do Hospital Padre Zé, o pároco cumpre prisão domiciliar desde abril deste ano quando o religioso passou mal dentro da Penitenciária Especial da Capital.

De acordo com testemunhas ouvidas pela força-tarefa, depoimentos de locatários de imóveis pertencentes ao padre relataram terem sido abordados para continuar pagando aluguéis diretamente ao advogado do padre, mesmo após as medidas judiciais de bloqueio dos bens, o que moveu o novo pedido de prisão.

Em depoimento ao Gaeco, testemunhas afirmaram que foram pressionadas a efetuar os pagamentos a contas indicadas por intermediários do padre, evidenciando uma tentativa de burlar as decisões judiciais que determinavam o bloqueio dos bens e a suspensão desses repasses financeiros.

O novo pedido tramita na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba e tem relatoria do desembargador Ricardo Vital, mas ainda não foi analisado.

A operação

De acordo com o inquérito do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que deflagrou a ‘Operação Indignus’, o esquema supostamente coordenado pelo Padre Egídio de Carvalho Neto teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira) são acusados por articular os desvios.

A operação mostrou um rastro de vida luxuosa deixado pelo Padre Egídio, com granja e apartamentos de alto padrão em nome dele. Na granja, de acordo com as informações, vinhos caríssimos dividiam espaço com obras sacras de grande valor e eletrodomésticos que simbolizam bom gosto e ostentação.

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