A rede hoteleira de João Pessoa, onde está instalado o maior número de hotéis, teve uma ocupação média de 65,82% dos leitos, no mês de fevereiro. No acumulado do bimestre, a ocupação hoteleira foi de 75,16%, o que equivale a um aumento de 5,61 pontos percentuais sobre o bimestre do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Setor de Estatísticas da diretoria de Economia e Fomento da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur).
A pesquisa revela ainda que o Fluxo Global Estimado para a capital paraibana registrou um total de 98.940hóspedes, resultado superior em 6,06% na comparação com o mesmo período de 2017. No acumulado do bimestre do ano corrente, a estimativa resultou em 248.546 hóspedes, aumento de 3,49% sobre o bimestre do ano passado.
O levantamento mensal da PBTur revelou que em todo o Estado os demais meios de hospedagem registraram um total de 150.790 hóspedes, resultado superior em 5,65% na comparação com fevereiro de 2017. No acumulado do bimestre do ano corrente, a estimativa resultou em 357.300 hóspedes, um aumento de 2,34% sobre o bimestre do ano passado.
A presidente da PBTur, Ruth Avelino, avalia que os resultados apontados pela pesquisa mensal são expressivos e reais. A executiva paraibana destaca que há uma crise econômica no país, mas que o Destino Paraíba vem mantendo uma movimentação positiva neste período. “Qualquer resultado positivo deve ser comemorado, pois isso mostra que o setor está movimentando, empregando e se mantendo”, afirmou.
Origem do Fluxo – A pesquisa da PBTur revela que os principais estados emissores de turistas para a Paraíba são: São Paulo (18,33%), Pernambuco (18,08%), Minas Gerais (7,87%), Rio Grande do Norte (7,83%) e Distrito Federal (7,68%).
Por Regiões – O Nordeste apresentou uma incidência de 42,46% do fluxo de turistas, seguido pelo Sudeste, com34%; a região Centro-Oeste, com 12,55%; Sul com 7,36%; e a Região Norte, com 3,63%. O Fluxo estrangeiro registrou no acumulado de janeiro e fevereiro, um aumento de 88,47% frente ao mesmo período de 2017. Os principais países emissores foram: Argentina (59,29%) de incidência, Estados Unidos da América (8,69%), Chile (5,57%), Portugal (5,03%) e Espanha (3,61%).