A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou, nesta segunda-feira (17), o resultado do terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O estudo indicou que o Índice de Infestação Predial (IIP) do município está em 1,2%, sendo considerado médio risco para infestação do mosquito causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. O levantamento da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses foi realizado entre os dias 03 e 07 de julho.
Para a pesquisa, os bairros da Capital foram divididos em 29 estratos (regiões). Do total de estratos trabalhados, 14 estão em situação de médio risco (IIP de 1% até 3,9%) e os outros 15 foram considerados como baixo risco (IIP abaixo de 1%). De acordo com o LIRAa, nenhum apresenta risco elevado (IIP igual ou maior que 4%).
O levantamento indica que a cada 100 imóveis pesquisados, apenas 1 possui risco de reprodução do mosquito. O LIRAa é uma pesquisa amostral, que tem a metodologia definida pelo Ministério da Saúde. Nesta terceira edição da pesquisa foram inspecionados 13.274 imóveis.
Dos bairros que apresentaram médio risco destacam-se Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo e Anatólia com IIP 3%, Bairro das Indústrias e Mumbaba com IIP 2,9%, Valentina e Planalto Boa Esperança 2,5%. Além desses, também apresentaram médio risco os bairros: Oitizeiro, Alto do Mateus, Jardim Veneza, Distrito Industrial, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Cristo, João Paulo II, Funcionários, Grotão, Gramame, Paratibe, Muçumago, Mangabeira, Varadouro, Jaguaribe, Ilha do Bispo, Trincheiras, Centro e Tambiá.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Raquel Moraes, a SMS vai reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti. “As equipes já atuam rotineiramente em toda a cidade, eliminando os focos e também de forma educativa para a população, mas vamos intensificar o trabalho nas áreas em que apresentam médio risco para a infestação do mosquito”, destacou.
Além de apontar as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, a pesquisa identifica também quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros do mosquito. Segundo o levantamento, os focos foram encontrados, em sua maioria, nos depósitos ao nível do solo e em resíduos urbanos (lixo).