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Paraíba

PMJP acolhe recomendação do MPF e descredencia Instituto Psiquiátrico da Paraíba

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PB) acolheu recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e informou ao MPF que adotou providências para o descredenciamento do Instituto de Psiquiatria da Paraíba (IPP) do Sistema Único de Saúde (SUS). A razão do descredenciamento é que o Instituto não atendeu os requisitos mínimos de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde, em inspeções periódicas realizadas por equipes de vistoria do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH/Psiquiatria) de abrangência nacional.

Três providências foram adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS) para cumprir a recomendação. Na primeira, conforme informou ao MPF o secretário de Saúde da capital, Adalberto Fulgêncio, os pacientes de longa permanência, atualmente internados no IPP serão acolhidos nas residências terapêuticas da SMS ou realocados no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, informa publicação do MPF.

A segunda providência foi a suspensão de novos internamentos no Instituto de Psiquiatria, desde o dia 5 de março deste ano não sendo mais autorizadas internações pela Diretoria de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde. A terceira providência envolve a continuidade da assistência aos pacientes que receberem alta médica. Eles deverão ser acolhidos pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) nos municípios de origem.

As medidas recomendadas pelo MPF e adotadas pela prefeitura, decorrem do descredenciamento da unidade ter sido indicado pelo Ministério da Saúde, desde 2007, em razão de não cumprimento dos parâmetros para as instituições psiquiátricas. “Tal situação dura há dez anos e já deveria ter sido solucionada”, enfatizou o procurador regional dos Direitos do Cidadão substituto, José Guilherme Ferraz da Costa. “Não se pode admitir que o Serviço Único de Saúde acomode pacientes psiquiátricos em local sem as mínimas condições sanitárias. Se a internação for necessária como último recurso, deve ocorrer em local condigno, conforme normas mínimas de higiene e qualidade”, complementou o procurador

Péssima avaliação – A grave situação da unidade de internação psiquiátrica foi detectada em inspeções periódicas realizadas por equipes de vistoria do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares de abrangência nacional. De acordo com a avaliação do PNASH/Psiquiatria, no período 2006/2008. O IPP obteve percentual 56,76%, considerado péssimo ou ruim.

Após a baixa avaliação, o Ministério da Saúde concedeu ao instituto o prazo de 90 dias para se readequar e ser submetido a nova vistoria. No entanto, após o longo prazo dado, o IPP nada fez para adequar-se às diretrizes e normas da assistência hospitalar em psiquiatria do SUS, não alcançando o índice mínimo de 61% do PNASH, estabelecido pela Portaria nº 251/2002, do Ministério da Saúde, que reclassifica os hospitais psiquiátricos.

Sem condições mínimas – No período de 2012/2014, o Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias de Estado da Saúde e a Vigilância Sanitária, realizou o PNASH/Psiquiatria no Instituto Psiquiátrico da Paraíba, tendo o Instituto obtido pontuação 57,12, “por não ter alcançado condições mínimas de assistência necessária a um serviço de saúde”, informou a Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, órgão do Ministério da Saúde, em resposta à solicitação de informações do Ministério Público Federal. A pontuação foi insuficiente para a classificação, o que implicou no seu descredenciamento do SUS, conforme previsto na Portaria nº 251/2002.

Inspeção mais recente – Em julho de 2017, o Ministério Público Federal participou de inspeção sanitária no Instituto de Psiquiatria da Paraíba. A ação foi realizada em conjunto com o Conselho Regional de Medicina da Paraíba, Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba, Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba, Conselho Regional de Psicologia, Coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde da Paraíba, Agência Estadual de Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Saúde.

As graves situações verificadas foram encaminhadas para apuração ao Ministério Público da Paraíba, ao Conselho Estadual de Direitos Humanos e ao Comitê de Prevenção e Combate à Tortura para apuração.

PNASH – Atualmente em reformulação, o Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares foi instituído em 2002 pelo Ministério da Saúde, dentro da perspectiva de “garantir a qualidade assistencial mínima às pessoas com sofrimento mental ou transtornos mentais, bem como àquelas que fazem uso de drogas que se encontram em situação de internação em hospitais psiquiátricos”, conforme definição do programa.

Desse modo, as instituições psiquiátricas passam por uma avaliação periódica do Ministério da Saúde, por meio do PNASH/Psiquiatria, em parceria com as Secretarias de Estado da Saúde e a Vigilância Sanitária. Como resultado dessas vistorias, os hospitais que obtiverem índice inferior a 40%, assim como os hospitais que não alcançarem o índice mínimo de 61% do PNASH, após o processo de reavaliação, não serão classificados.

Confira relatórios da inspeção realizada no Instituto de Psiquiatria da Paraíba em 20 de julho de 2017.

Agevisa

Vigilância Sanitária

Inquérito Civil nº 1.24.000.001175/2009-93.

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“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

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O vereador reeleito em João Pessoa, Tarcísio Jardim (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), que o seu nome já estaria aparecendo nos bastidores como cotado para assumir o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) na gestão do prefeito reeleito, Cícero Lucena (PP), em 2025.

Segundo Jardim, ele mesmo já colocou o próprio nome à disposição e colegas vereadores já estariam comentando que ele seria um bom nome técnico para assumir a Pasta.

É uma pasta muito técnica que tem que ter uma pessoa técnica“, frisou o parlamentar.

Em se confirmando a ascensão de Jardim para o comando da Secretaria Municipal, o suplente Mô Lima, assumiria a vaga de Tarcísio na Câmara Municipal de João Pessoa (PMJP).

Confira o vídeo:

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