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Paraíba

Saiba quais foram os shows mais caros do São João da Paraíba pagos por Prefeituras

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As festas do São João 2023 nos municípios da Paraíba chegam ao fim, mas o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) e o Ministério Público de Contas (MPC-PB) estão de olho nos gastos promovidos pelas prefeituras com a contratação de shows através de dinheiro público, diz o F5 Online.

O TCE deu um prazo de 30 dias, contados do último dia do mês da festividade, para que as gestões apresentem o detalhamento das despesas com os eventos juninos. Um ofício circular foi expedido para as 223 prefeituras alertando sobre o prazo, de acordo com o presidente da corte de contas, conselheiro Nominando Diniz.

Cariri

No Cariri do estado, a prefeitura de Monteiro gastou o montante de R$ 1.904.500 com quinze atrações musicais que se apresentaram no palco principal do São João 2023 da cidade, realizado entre 21 e 26 de junho.

Os dados foram levantados pelo F5 Online no Mural de Licitações do TCE e no sistema de contratos disponível no site da prefeitura municipal.

As contratações ocorrem na maioria das vezes em modalidade de inexigibilidade de licitação, quando a administração pública faz a contratação de forma direta, nos casos em que o objeto do contrato é tido como inviável para competição.

Na lista (confira íntegra abaixo), chama atenção os cachês pagos aos cantores Mari Fernandez (R$ 450 mil), Pedro Sampaio e Murilo Huff (R$ 300 mil cada) e para a dupla Iguinho & Lulinha (R$ 220 mil). Apenas esses artistas, juntos, receberam R$ 1.270.000.

  • Iguinho e Lulinha  – 220.000,00
  • Felipe Amorim –  200.000,00
  • Fabiana Souto – R$ 10.000,00
  • Avine Vinny – 150.000,00
  • Os 3 do Nordeste – R$ 30.000,00
  • Pedro Sampaio – 300.000,00
  • Neno Magnífico – R$ 10.500,00
  • Amazan – R$ 40.000,00
  • Eh Mara – 120.000,00
  • Maria Clara – R$ 25.000,00
  • Gegê Bismarck – R$ 25.000,00
  • Murilo Huff – 300.000,00
  • Mari Fernandez –  450.000,00
  • Adriano Silva – R$ 9.000,00
  • Capilé – R$ 15.000,00
  • Total:  R$ 1.904.500

Em Ouro Velho, foram gastos R$ 340 mil com três atrações cujos contratos foram declarados pela prefeitura no mural do TCE: Brasas do Forró (R$ 50 mil), Toca do Vale (140 mil) e Iguinho e Lulinha (R$ 150 mil).

Na cidade de Sumé, foram publicados contratos referentes a oito dos dez shows realizados no palco principal do evento, entre 17 e 24 de junho:

  • Eliane (R$ 100 mil)
  • Banda Cascavel (R$ 50 mil)
  • Flávio José (180 mil)
  • Forró da Live (R$20 mil)
  • Brasas do Forró (R$ 60 mil)
  • Fabiana Souto (R$ 20 mil)
  • Ruan Forrozeiro (R$ 30 mil)
  • Mara Pavanelli (R$150 mil)

Sertão

Em Santa Luzia, no Sertão, os cachês mais altos foram os dos cantores Luan Santana (R$ 500 mil), Ana Castela (R$ 375 mil), Murilo Huff (R$ 350 mil) e Joelma (R$ 250 mil). A festa ocorreu de 22 a 25 de junho.

  • JM Puxado – 100.000,00
  • Taty Girl – 180.000,00
  • Joelma – 250.000,00
  • Rodolfo Lopes – 30.000,00
  • Walkyria Santos – 100.000,00
  • Ana Castela  – 375.000,00
  • Naldinho Cunha – R$ 9.000,00
  • Woxton Nóbrega – valor de contrato não informado no mural do TCE
  • Giullian Monte – 30.000,00
  • Luan Santana – 500.000,00
  • Forró D2 – 18.000,00
  • Isabela Serpa – 60.000,00
  • Murilo Huff  – 350.000,00

Região Metropolitana

Santa Rita, na Grande João Pessoa, fez uma festa com artistas de renome nacional entre 8 de junho e 1º de julho. Destacam-se os cachês pagos a Xand Avião (R$ 400 mi), Nattan (R$ 450 mil), Simone Mendes (R$ 350 mil), Tarcísio do Acordeon (320 mil) e Zé Vaqueiro (R$ 300 mil).

  • Vitor Fernandes – 220.000,00
  • Priscila Senna – 150.000,00
  • Tarcísio do Acordeon – 320.000,00
  • Pedrinho Pegação – 100.000,00
  • Osmídio Neto – 25.000,00
  • Avine Vinny – 120.000,00
  • Felipe Amorim – 170.000,00
  • Claudiano Geração – 10.000,00
  • Joelma – 250.000,00
  • Banda Cascavel – 50.000,00
  • Zé Vaqueiro – 300.000,00
  • Rainhas da Farra – 80.000,00
  • Xand Avião – 400.000,00
  • Lucas Aboiador – 60.000,00
  • Israell Muniz – 60.000,00
  • Ruan Forrozeiro – 25.000,00
  • Solange Almeida – 150.000,00
  • Eliane – 100.000,00
  • Issac Roosevelt – 10.000,00
  • Tatty Girl – 250.000,00
  • Danieze Santiago – 80.000,00
  • Joyce Tayna – 80.000,00
  • Iguinho e Lulinha – 220.000,00
  • Limão com Mel – 160.000,00
  • Thaysinha – R$ 5.000,00
  • Calcinha Preta – 210.000,00
  • Nattan – 450.000,00
  • Desejo de Menina – 150.000,00
  • Simone Mendes – 350.000,00
  • Bonde do Brasil –  90.000,00
  • Forró da Live – 15.000,00
  • Jacyy – 15.000,00
  • Gera Almeida – 25.000,00
  • Fabiana Souto – 20.000,00
  • Mauricinho dos Teclados – R$ 5.000,00
  • Campeões do Forró – 20.000,00
  • Romeu e Romário – R$ 7.000,00
  • Claudiano Geração – 10.000,00
  • Pedrinho Pegação – 100.000,00
  • Bell Santana – R$ 5.000,00
  • Mara Pavanelly – 120.000,00

Cabedelo

  • Stylo Ousado (R$ 10.000,00)
  • James Sousa (R$ 10.000,00)
  • Luciene Melo (R$ 50.000,00)
  • Desejo de Menina (R$ 140.000,00)
  • Fabiana Souto (R$ 12.000,00)
  • Raí Saia Rodada (R$ 250.000,00)
  • Amor Secreto (R$ 15.000,00)
  • Douglas Patrício (R$ R$ 6.000,00)
  • Jairo Madruga (R$ 6.000,00)
  • Danieze Santiago (R$ 65.000,00)

Sapé (Brejo)

  • Mira Maya – não divulgado no mural do TCE*
  • Lenno e Mirella – não divulgado
  • Elba Ramalho – R$ 220.000,00
  • Cavalo de Pau – não divulgado
  • Ivoneide Baptista – não divulgado
  • Samyra Show – R$ 60.000,00 
  • Pedrinho Pegação – não divulgado
  • Matheus e Kauan – R$ 350.000,00
  • Lucas Diferente – não divulgado
  • Alanzin Coreano – R$ 80.000,00
  • Michele Andrade – R$ 90.000,00
  • Matheus Fernandes – R$ 130.000,00 
  • Marcelo Jubão – não divulgado
  • Fabrício Rodrigues – não divulgado
  • Brasas do Forró – não divulgado
  • Taty Girl – não divulgado
  • Filipe Mello – não divulgado
  • Eliane – não divulgado
  • Bizay – não divulgado
  • Zé Cantor – R$ 150.000,00 

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Dono da Fiji Solutions é condenado por fraudes financeiras em CG; valores chegam a R$ 301 milhões

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Uma decisão da  4ª vara da Justiça Federal em Campina Grande condenou os empresários Bueno Aires José Soares de Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento por participação em um esquema de fraudes financeiras que movimentou cerca de R$ 301 milhões. Os acusados operavam na Fiji Solutions, que “promovia” investimentos em criptoativos e prometia lucros elevados a investidores, sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Bueno Aires foi sentenciado a 25 anos e 2 meses de prisão, enquanto Breno e Emilene receberam penas de 14 anos e 8 meses cada.

A condenação ressalta que as empresas atuavam sem registro e arrecadavam fundos com a promessa de altos rendimentos, mas utilizavam o capital principalmente para pagar investidores antigos, caracterizando uma pirâmide financeira. O juiz Vinícius Costa Vidor destacou que o dinheiro dos novos investidores não era aplicado em operações reais de criptoativos.

A Justiça determinou a reparação de R$ 34 milhões, a partir do que foi apurado pela Polícia Federal.

“O núcleo da operação era a captação de recursos de terceiros para fins da realização de supostos investimentos (que se revelaram inexistentes) a partir dos quais haveria a divisão dos lucros e não a transferência da posse dos criptoativos para fins de viabilizar operações financeiras pela própria FIJI, como ocorre, por exemplo, no mercado regulado, em que é realizada a locação de ações mediante contraprestação fixa, dado que o locador não participa do resultado da operação do locatário”, discorre a sentença.

 

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Governo do Estado cria Comissão Organizadora de concurso público para cargos na Fundac

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Redação do Portal da Capital

Um ato governamental publicado na edição desta quinta-feira (24/10) do Diário Oficial do Estado (DOE) designou servidores públicos para constituírem uma Comissão Organizadora do Concurso Público para provimento de cargos na Fundação de Desenvolvimento da Criança e Adolescente “Alice Almeida” (Fundac).

O presidente da instituição, Flávio Moreira, utilizou as redes sociais para celebrar a nomeação feita pelo governador João Azevêdo (PSB) no tocante ao fortalecimento da socioeducação estadual.

“Mais um passo na reconstrução do sistema socioeducativo paraibano. O governador @joaoazevedolins mais uma vez demonstra seu compromisso com a socioeducação ao investir em servidores públicos qualificados e comprometidos com o serviço”, destacou.

Confira:

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Justiça recebe nova denúncia contra padre por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

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Redação do Portal da Capital

A Justiça recebeu uma nova denúncia em desfavor do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, instalado em João Pessoa. As novas acusações dão conta de supostos novos casos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

A denúncia se deu porque, durante as investigações, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB) identificou que o padre estaria escondendo ser o real proprietário de um imóvel com valor de mercado no montante de R$ 500 mil, localizado no bairro Cabo Branco, na região da orla pessoense, o religioso teria, inclusive, chegado a doar o apartamento de luxo a uma criança de apenas dois anos de idade com quem não teria parentesco algum.

Caso seja condenado por este crime, Egídio poderá ter que pagar duas indenizações: uma por danos materiais (R$ 480 mil) e outra por danos morais coletivos (R$ 1 milhão).

Escândalo

De acordo com o inquérito do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que deflagrou a ‘Operação Indignus’, padre Egídio de Carvalho Neto é apontado como coordenador de um suposto esquema que teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira) são acusados por articular os desvios.

A operação mostrou um rastro de vida luxuosa deixado pelo padre Egídio, com granja, apartamentos de alto padrão e outras propriedades em nome dele resultando em um patrimônio estimado em R$ 116 milhões. Na granja, que de acordo com as informações estaria avaliada em cerca de R$ 5 milhões, vinhos caríssimos dividiam espaço com obras sacras de grande valor e eletrodomésticos que simbolizam bom gosto e ostentação.

Clique aqui e confira outras matérias sobre o escândalo.

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