O Museu Histórico de Campina Grande, gerido pela Prefeitura, através da Secretaria de Cultura (Secult), reabriu suas portas com seu acervo permanente na exposição ’Campina Grande: Aldeia, Vila, Cidade’, nesta terça-feira (20). A exposição foi definida pelo curador Angelo Rafael, como um passeio pelas várias fases da construção da sociedade campinense: povoado, passando por vila e a elevação de freguesia à cidade.
O acervo do Museu Histórico é dividido em dois, um deles com documentos cartoriais, livros raros, revistas, documentos de genealogia e alguns objetos, acondicionados em uma sala na Biblioteca Municipal Félix Araújo, à disposição para pesquisa, além dos itens presentes na própria instituição.
“Começamos abordando os ciclos econômicos do algodão, da farinha, do açúcar e do couro no primeiro salão principal e vai caminhando através das obras sacras, também muita coisa relacionada aos movimentos sociais, como a Confederação do Equador, pela passagem do Frei Caneca por Campina Grande, já que o prédio foi a primeira cadeia pública, inaugurada em 1914”, afirmou Angelo.
O curador destacou ainda a participação assistencial de Sérgio Pereira e Ana Lorena. Dentre as exposições, um dos enfoques está na questão urbanística na cidade, contrapostas do moderno ao antigo por exposições fotográficas de Jorge Barbosa e Soter, respectivamente.
Ainda sobre o acervo permanente, o curador, que também é diretor dos Museus de Campina Grande, pontuou a perspectiva de uma linguagem mais enxuta, decodificada, participativa e, por tanto, questionadora, proporcionando reflexão aos visitantes.
O Museu Histórico de Campina Grande, que tem visitação gratuita, fica localizado na Avenida Mal. Floriano Peixoto, 825. Durante todo o mês de junho funcionará das 8h às 16h de segunda a sexta-feira, com uma equipe de monitoria preparada para realizar visitas guiadas, e das 8h às 12h nos sábados.
Já na abertura, o fluxo de turistas e campinenses foi intenso. Ao longo do mês, o acervo ainda terá modificações para inserções de novos itens.