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Paraíba

Cícero Lucena assina ordem de serviço para reestruturar 50 casas de famílias vulneráveis

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A Prefeitura de João Pessoa vai iniciar mais um projeto na área habitacional, cujo objetivo é beneficiar famílias que já têm uma moradia, mas a casa está em condições precárias de habitação. Por isso, o prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra assinaram a ordem de serviço para reestruturação de 50 residências. O ato faz parte do programa ‘Cuidar do Lar’, que vai beneficiar duas mil famílias no total. A solenidade aconteceu nesta segunda-feira (19), no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria.

“Este é um olhar diferenciado que se preocupa desde a identificação de famílias com casas que precisam de reformas estruturantes e que agora vão ter qualidade de vida”, destacou o prefeito. Na oportunidade, Cícero ainda anunciou o planejamento para reforma futura nos condomínios Esperança, Solidariedade e da Paz.

O Programa será executado com recursos próprios do Município e vai atender famílias com renda de até dois salários mínimos. O projeto atende famílias que já têm uma moradia, mas a casa está com problemas de infraestrutura, e cujos donos não têm condições de fazer os reparos necessários por falta de condições financeiras. É neste ponto que a Prefeitura entra, fazendo a intervenção necessária para que o imóvel volte a ter condições de habitabilidade.

Após ser lançado pelo prefeito Cícero Lucena, foram abertas inscrições, seguidas por visitas dos técnicos e engenheiros aos imóveis. Esses profissionais fizeram os relatórios e os casos mais graves, onde as casas apresentavam a pior condição de habitação, foram selecionados nessa primeira etapa.

A secretária municipal da Habitação, Socorro Gadelha, explicou que no trabalho cotidiano, as equipes da Semhab perceberam que existiam, em vários bairros, famílias habitando em moradias em condições precárias porque não tinham condições financeiras para fazer reforma e nem tinham a titularidade do imóvel. O Programa vai beneficiar famílias em bairros como Mandacaru, Jardim Veneza, Nova Mangabeira, Indústrias, Valentina de Figueiredo, Cruz das Armas e Costa e Silva.

Dona Iraneide Ramos, de 70 anos, é moradora do Muçumago e diz que a obra é tudo na sua vida. “Esperei muito. Não tinha como reformar a casa e as condições são lamentáveis. Chove mais dentro do que fora, fossa cheia. É uma alegria conseguir, aos meus 70 anos, essa benção na minha vida”, afirmou.

“Combater o déficit habitacional tem sido uma das metas estabelecidas pela Prefeitura. A atual gestão já entregou mais de duas mil moradias e também já beneficiou cerca de 1.500 famílias com a escritura do imóvel, através do Programa de Regularização Fundiária, bem como concedeu a isenção do pagamento do ITBI para famílias que adquiriram uma moradia através de financiamento no mercado imobiliário”, ressaltou a secretária de Habitação, Socorro Gadelha.

O deputado federal Mersinho Lucena destacou a grandiosidade dessas obras na vida de quem vive em ambiente com problema estrutural e anunciou novos investimentos. “Teremos mais R$ 32 milhões liberados para a construção de 200 unidades habitacionais na Comunidade do S”, destacou.

Ainda estiveram presentes no evento o deputado estadual João Gonçalves, o vereador Bruno Farias, que representou os demais parlamentares municipais no local de honra, o secretário-executivo da Habitação, Beto Pirulito, entre outros auxiliares da gestão municipal.

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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