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Paraíba

Caminhão da Cagepa provoca novo prejuízo em calçada que afundou por causa de tubulação antiga em JP

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A Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba) voltou a ser o centro das atenções no início da tarde desta sexta-feira (16/06), na Avenida Cruz das Armas, uma das principais e tradicionais “portas de acesso” ao município de João Pessoa, Capital da Paraíba.

De acordo com populares, há pouco mais de um mês, o “estouro” de uma tubulação de água potável fornecida pela Cagepa afundou o calçamento da via pública localizado na frente da residência de número 2813.

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Dessa vez, 35 (trinta e cinco) dias após o primeiro evento, a equipe de campo da mesma Cagepa, ao atender um chamado para consertar uma “boca de lobo” que havia sido feita -pasmem!- no início da semana, provocou um novo estrago na mesma calçada que havia sido reconstruída pela própria empresa.

De acordo com populares que testemunharam o fato, o caminhão de serviços da Cagepa passou por cima da calçada que, não resistiu e voltou a afundar, dessa vez, parcialmente.

Os moradores da casa onde está localizada a calçada já tinham solicitado o refazimento do serviço uma vez que, todo mundo via, que ele havia sido feito, aparentemente, com material de baixa qualidade, tanto que, logo na primeiras chuvas registradas no local a via pública começou a se desfazer a olhos vistos, porém, a Cagepa se negou a refazer o reparo alegando que a “culpa” seria das chuvas, mesmo que antes nunca tivesse sido registrado fato dessa natureza junto ao antigo calçamento.

A Companhia não contava, porém, que a sua própria equipe de serviços comprovasse, mesmo sem querer, a fragilidade do reparo que havia sido executado na área de passeio pedestre que, literalmente, se “desmanchou” após parte do caminhão passar sobre ela.

Ao transitar pelo local, nota-se que os prejuízos decorrentes do estouro da tubulação antiga que circula pelo local -e, por praticamente toda a cidade-, não ficaram restritos ao passeio público pedestre mas, também, ao asfalto que havia sido refeito pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) poucos dias antes do primeiro evento.

Falhas recorrentes

A série de eventos registrados por causa de falhas recorrentes em serviços de reparos realizados pela Cagepa em João Pessoa, bem como por conta da tubulação muito antiga que circula em parte da Capital paraibana, tem chamado atenção dos pessoenses.

Ao circular pela cidade, percebe-se que em, praticamente, todos os locais que receberam serviços de reparos feitos pela Cagepa há existência de falhas. Os condutores de carros ou motocicletas são alguns dos que mais percebem e se irritam com o fato, uma vez que asfaltamentos, muitas vezes quase perfeitos, entregues pela Administração Municipal “ganham” falhas que incomodam e enfeiam locais que já tinham sido restaurados.

Verbas Públicas

A realização de serviços com baixo nível de qualidade, aponta para o desperdício de verbas públicas e põe em “xeque” a administração da Cagepa junto aos olhos dos cidadãos que pagam regularmente as suas respectivas contas de água e esgoto, uma vez que a Companhia parece não se incomodar em ver serem abertos vários chamados para resolver um mesmo problema ou novos problemas decorrentes do primeiro que se fosse resolvido com qualidade não demandaria nova despesa com a utilização de mais materiais que poderiam -e deveriam!- ser utilizados em outras ocorrências.

A “boca de lobo” que aparece nas imagens que ilustram esta matéria é uma prova do serviço duvidoso prestado pela Companhia, uma vez que, segundo moradores do local, foi aberta no início da semana e, por má sinalização, foi destruída pelo impacto dos veículos em menos de 30 (trinta) horas do serviço realizado, fato que desencadeou uma série de novos problemas conforme constatações logo abaixo.

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Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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