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Paraíba

São João: MPPB atua para garantir acessibilidade, saúde, segurança e sustentabilidade, em CG

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Para garantir a segurança, a saúde, a acessibilidade e a proteção do meio ambiente, nos festejos do São João de Campina Grande 2023, os promotores e a promotora de Justiça que atuam nessas áreas realizaram audiências, expediram recomendações e celebraram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o poder público municipal e com a empresa Arte Produções de Eventos Artísticos e Locações Ltda, responsável pela organização do evento. A festa que projeta a Paraíba no cenário nacional começará nesta quinta-feira (1/06) e durará até o dia 2 de julho.

A preocupação em garantir que o “Maior São João do Mundo” seja inclusivo começou em dezembro do ano passado, quando o promotor de Justiça Márcio Gondim, que atua na defesa da Cidadania, instaurou os procedimentos 003.2022.016421 e 003.2022.016422, para averiguar, respectivamente, a acessibilidade no Parque do Povo e na área de estacionamento, no que diz respeito às vagas destinadas a pessoas com deficiência e idosos.

Desde então, vêm sendo realizadas audiências e vistorias, em que foi constatada a adoção de providências como o rebaixamento das guias das calçadas para garantir o amplo acesso ao público; a identificação das vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e idosos; a instalação de elevador e do “camarote da acessibilidade” para recepcionar 25 pessoas com deficiência e seus acompanhantes, totalizando 50 pessoas, escolhidas por meio de preenchimento de formulário e sorteio.

Segundo o promotor de Justiça, a última visitação ao Parque do Povo será realizada nesta terça-feira (30/05), junto com a Coordenadoria Municipal da Pessoa com Deficiência e o Conselho de Engenharia e Agronomia (Crea-PB). “Desde que soubemos que o São João de Campina Grande seria privatizado, recomendamos à Prefeitura que o próprio edital indicasse à empresa vencedora que observasse as normas da NBR 9050, sobre a acessibilidade e assim foi feito. Pelo que temos verificado, este ano, teremos o São João mais acessível dos últimos 40 anos. A pessoa com deficiência terá pleno acesso ao evento”, comemorou.

Atendimento de saúde e incentivo à vacinação

Em relação à saúde, a promotora de Justiça Adriana Amorim instaurou o Procedimento 001.2023.027853 e realizou, no último dia 15 deste mês, audiência com representantes da Secretaria de Saúde de Campina Grande (SMS), Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Hospital de Emergência e Trauma, UPAs Alto Branco e Dinamérico e da empresa organizadora sobre as medidas adotadas para garantir a saúde dos participantes.

Na ocasião, foi apresentado o planejamento da festa e a planta baixa do Parque do Povo, com as indicações dos pontos onde funcionarão dois postos médicos para atender o público. De acordo com a SMS, serão disponibilizadas oito ambulâncias para o evento e os distritos de Galante, São José da Mata e Catolé de Boa Vista também contarão com ambulâncias para os atendimentos de urgência. Em Galante, a equipe do Samu e a Unidade Mista funcionarão durante os festejos para dar suporte às equipes e à população.

O Samu, por sua vez, informou que terá nove unidades de suporte básico e três de suporte avançado que serão disponibilizadas para o São João. Já o Hospital de Trauma disse que está preparado para atender as ocorrências desse período festivo.

A empresa organizadora ficou encarregada de fiscalizar as entradas da festa para coibir a entrada de bebidas alcoólicas fora das especificações da Vigilância Sanitária e se comprometeu a inserir nos painéis do Parque do Povo, durante os intervalos entre as atrações, mensagens da campanha a ser criada pela Assessoria de Imprensa da SMS-CG, para incentivar a vacinação da população.

Meio Ambiente: fogueiras e fogos de artifício proibidos

Em relação à proteção do meio ambiente, o promotor de Justiça Hamilton Neves instaurou o Procedimento 001.2023.037743 e recomendou, no último dia 25, à Prefeitura de Campina Grande, que adote as providências necessárias para proibir, em todo o território do município, as fogueiras e os fogos de artifício.

De acordo com a recomendação ministerial, deverá ser removido todo o material eventualmente encontrado nos passeios públicos, inclusive os colocados à venda e comercialização, dando a ele destinação específica. A medida se dá em razão da poluição atmosférica produzida, que pode também provocar o agravamento de quadros respiratórios das pessoas com comorbidades, principalmente no período pós-pandêmico.

A recomendação está fundamentada no artigo 225 da Constituição Federal (que versa sobre o direito ao meio ambiente equilibrado), na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), na Resolução 491/2018 do Conama (sobre qualidade do ar); no Decreto-Lei nº 4.238/42 (que versa sobre a fabricação, o comércio e o uso de artigos pirotécnicos e dá outras providências); na Lei Complementar Municipal 42/2009 (que proíbe a queima de fogueiras juninas em logradouros, ruas asfaltadas e locais próximos a estabelecimento de uso coletivo) e na Lei 4.129/2003 (que dispõe as regras disciplinares das posturas do município e veda a preparação de fogueiras nos logradouros públicos que estejam pavimentados com asfalto). Em caso de descumprimento, serão adotadas as medidas judiciais cabíveis, dentre elas, a proposição de ação civil pública contra as autoridades municipais.

Segurança e campanha contra a importunação sexual

Em relação à segurança pública, o promotor de Justiça Osvaldo Lopes instaurou o Procedimento 001.2023.011460, que resultou na celebração, no último dia 24, do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com 15 providências a serem adotadas pela empresa organizadora para garantir o cumprimento de normas de segurança e de controle de incêndio e pânico no São João de Campina Grande (saiba mais).

Já o promotor de Justiça Clístenes Holanda, que atua na defesa da mulher vítima de violência doméstica e familiar, está acompanhando as políticas públicas do Município em prol dos direitos das mulheres, tendo participado do lançamento da campanha contra o assédio e a importunação sexual de mulheres no São João de Campina Grande, realizada pelo prefeito municipal no último dia 25.

A campanha feita em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) prevê apoio jurídico, social e psicológico às mulheres que sofrerem importunação sexual nos festejos juninos, no município, com a instalação de um posto para atendimento às vítimas, no Parque do Povo.

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Presidente da Fundac cumpre agenda em Brasília e presta contas de convênios junto ao MDHC

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O presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), Flávio Moreira, cumpriu agenda em Brasília na última semana. Na ocasião, Flavio Moreira, realizou prestação de contas de convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Humano e da Cidadania (MDHC).

De acordo com Flávio, a prestação de contas trata-se de convênios que datam o ano 2009. “Isso mostra a importância dos gestores públicos serem responsáveis quanto a prestação de contas na época de suas gestões. Estamos em 2024 e mesmo assim, precisamos apresentar documentos para complementar a instrução da prestação de contas desses convênios”, disse.

Junto aos representantes técnicos e administrativos da Fundac, aproveitaram ainda a oportunidade para encaminhar novos acordos que estão sendo celebrados entre o governo do estado da Paraíba, por meio da Fundac, com o governo federal. “Nosso intuito é entregar em 2026 uma nova Socioeducação, fruto do trabalho incessante que o governador João Azevedo vem construindo junto com a nossa gestão à frente da Fundac”, acrescentou.

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Caged: saldo de empregos formais na PB nos últimos seis anos é 17 vezes maior que no período anterior

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Dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que o Estado da Paraíba está vivendo nos últimos seis anos a maior expansão do emprego com carteira assinada. No período de 2019 até setembro de 2024, o saldo é 17 vezes maior que no período anterior (2013-2018), quando se refere à geração de emprego formal.

Com base nos dados do Caged, a Paraíba gerou no período de cinco anos e nove meses (2019 até setembro de 2024) um saldo de 109.546 postos de trabalho com carteira assinada contra apenas um saldo de 6.265 postos, no período anterior de seis anos (2013 a 2018), o que representa uma diferença de 17 vezes no saldo no emprego formal. Em termos percentuais, a diferença nos dois períodos de seis anos chegou a 1.648%. (Veja os dados do infográfico)

SEIS ANOS DE SALDO POSITIVO – No período de 2019 até setembro de 2024, todos os anos foram de saldos positivos na geração de emprego no Estado, inclusive no ano mais crítico da pandemia, que foi o de 2020 (+ 2.333 postos). Entretanto, o destaque deste período ficou para o ano 2021, quando o Estado teve o maior saldo de emprego (35.211), marcado pela retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Com saldo de 109.545, a média anual dos seis anos, ainda incompletos, ficou em 18.257 postos/ano.

Já no período de 2013 a 2018, três dos seis anos foram de saldos negativos de empregos, como foram os casos de 2015, 2016, 2017, que somados acumularam uma queda de 30.496 postos. Apenas 2013, 2014 e 2018 foram positivos, que somados geraram 36.761, o que resultou no saldo de apenas 6.265 postos, o que representa uma média de pouco mais de mil postos por ano (1.044 postos/ano).

CENÁRIO OTIMISTA PARA PARAÍBA – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, as projeções positivas do PIB, feitas pelo Banco do Brasil para a Paraíba em 2024, de 6,8%, a maior do País, bem como os desempenhos e resultados até setembro da Paraíba nos indicadores como crescimento das vendas do varejo, com taxas expressivas e em destaque no cenário nacional mês a mês, além do aumento do potencial de consumo das famílias paraibanas, que ultrapassará mais de R$ 102 bilhões este ano, manutenção de investimentos do Estado com recursos próprios em áreas estruturantes, gestão fiscal equilibrada e a geração de empregos em alta reforçam para esse cenário de otimismo que estamos vivenciando na economia nos últimos seis anos, tendo como grande parceiro na criação de postos de trabalho a iniciativa privada”, resumiu.

PROJEÇÃO POSITIVA DE 2024 – Como os dados disponíveis do Caged deste ano são até o mês de setembro, ou seja, faltam ainda três meses (outubro, novembro e dezembro), a tendência é de que a diferença do saldo de empregos neste último período aumente ainda mais em relação ao anterior (2013-2018). As projeções apontam que o ano de 2024 pode ser o melhor saldo de emprego formal dos últimos seis anos ou da história do Caged da Paraíba.

EXPANSÃO DO SALDO EM 2024 – Para se ter uma ideia, de janeiro a setembro deste ano, a Paraíba acumula um saldo de 23.961 mil postos com carteira assinada, o que representou uma expansão de 79,63% sobre o saldo dos nove meses acumulados do ano passado (13.339). Como faltam ainda os saldos de três meses, a tendência é o saldo superar o do ano de 2022 (35.211).

MAIS DE UM MILHÃO DE EMPREGOS CRIADOS – Desde o mês de agosto deste ano, a Paraíba havia ultrapassado a marca de mais 1 milhão de vagas criadas com carteira assinada entre 2019 e 2024. Essa marca subiu no mês de setembro para 1,021 milhão de empregos criados, gerando saldo de 109,546 mil postos, que é a diferença entre admissões (1.021.624) e desligamentos (912.078) entre 2019 até setembro de 2024.

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Campina está entre as três cidades mais bem colocadas no índice de desafios das gestões municipais

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Em um estudo realizado pela Macroplan Analytics, Campina Grande apareceu como terceira melhor colocada, no Nordeste, considerando os desafios das gestões municipais. O levantamento considera as 100 maiores cidades do Brasil, que representam 38,6% da população do país.

Em 53° lugar, a cidade é superada, na região, apenas, por Fortaleza-CE, em 51°; e Petrolina-PE, em 49°. As estatísticas comparam dados dos últimos 10 anos. Nesse período, a Rainha da Borborema avançou 36 posições nos critérios relacionados à Segurança, 14 em Saúde, duas posições em Educação e regrediu oito em Saneamento e Sustentabilidade, embora seja o índice onde a cidade ocupa a melhor posição, sendo a trigésima colocada.

São 15 itens avaliados, divididos entre os quatro temas principais. De maneira geral, Campina Grande saltou seis posições na última década, tendo como principal destaque, a cobertura da Atenção Básica em Saúde. Neste quesito, a cidade está em 1° lugar, com 100% da população assistida.

O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), é uma ferramenta desenvolvida pela Macroplan Analytics, que usa dados e inteligência estratégica para auxiliar nas ações e decisões das gestões municipais.

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