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Paraíba

Defensoria volta a reunir órgãos públicos para discutir problemas da comunidade do Aratu

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A Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) recebeu mais uma vez na manhã desta terça-feira (23) moradores da comunidade do Aratu, órgãos municipais, estaduais e federais, além da concessionária de água do estado, para tratar da falta de abastecimento de água enfrentada pelos habitantes da localidade. A reunião aconteceu na Sede da DPE-PB, no bairro de Tambiá.

A audiência foi conduzida pela coordenadora do Núcleo Especial de Cidadania e Direitos Humanos (NECIDH) da DPE-PB, Fernanda Peres, e pelo procurador dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), José Godoy. Na pauta, a continuidade das tratativas referentes ao fornecimento – em caráter provisório – de água para os moradores da Comunidade Aratu que residem na área da Embrapa e se encontram sem acesso à água desde outubro de 2022.

Estiveram presentes na reunião, representantes da Cagepa, Procuradoria-Geral do Estado, Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB), Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb) e Secretaria Executiva da Participação Popular (Sepp).

O encontro faz parte de uma série de iniciativas promovidas pela Defensoria Pública para garantir direitos básicos aos habitantes daquela área. Os residentes da comunidade vêm enfrentando dificuldades como a falta de abastecimento de água, energia e problemas de regularização fundiária há anos.

“Não se pode admitir que cidadãos que já sofrem em razão da pobreza sejam expostos a ainda mais descaso pelo Estado, que se vale de sua própria omissão para continuar negando direitos constitucionais essenciais e fundamentais. Essas tratativas visam a possibilitar a garantia do mínimo existencial, a que os moradores não estão tendo acesso”, explicou a defensora pública Fernanda Peres.

Na oportunidade, foi solicitado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) que realize a perfuração de poços ou o fornecimento de carros-pipa ao Aratu, para uma solução imediata de abastecimento de água, enquanto a regularização fundiária da região não acontece. A ausência da regularização é a justificativa para a negativa de fornecimento de serviços essenciais pelos órgãos, como energia, água e esgoto.

À Cagepa, foi solicitado o cálculo de litros de água para a localidade, bem como um estudo para garantia de reservatório nas áreas em que possam ser realizadas as perfurações.

ENCAMINHAMENTOS 
– Com a reunião, ficou estabelecido um diálogo entre a Sedurb e a Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra) para verificar a possibilidade do fornecimento de carros-pipa e instalação dos poços. E também com a Procuradoria Geral do Município de João Pessoa, para a resolução das questões legais.

A Cagepa se comprometeu a realizar o estudo para o abastecimento dos reservatórios dos poços, bem como verificar as questões burocráticas para efetivar o fornecimento.

Já a Procuradoria-Geral do Estado ressaltou que irá atuar com maior proximidade nos problemas da comunidade do Aratu. A ARPB acrescentou que regula a Cagepa e a Energisa e fiscaliza o cumprimento de Resoluções.

Uma nova reunião está marcada na sede da Seinfra para que sejam discutidas e aprofundadas as soluções para a localidade. Também está prevista uma visita à comunidade para o reconhecimento do terreno e da situação geral do Aratu.

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Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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