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Paraíba

Gadelha destaca ações da Seagri e pede apoio da LDO a projetos voltados à zona rural de CG

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Ao participar da audiência da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), promovida pela Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Câmara de Vereadores de Campina Grande, nesta quarta-feira, 24, o secretário Renato Gadelha (foto), da Agricultura (Seagri), fez uma consistente exposição das ações realizadas por aquela Pasta, ao longo da administração do prefeito Bruno Cunha Lima, como também pediu apoio para continuar priorizando projetos que o possibilite fazer mais e melhor pela zona rural deste Município.

Entre as ações elencadas, Renato Gadelha apontou a implantação do sistema de abastecimento de água do Sítio Santo Isidro como uma das principais do governo municipal para a zona rural do Município. Com uma canalização que mede oito quilômetros de extensão, incluindo duas estações elevatórias, a obra abrange o bairro Cuités e a comunidade de Samambaia, beneficiando com água de boa qualidade 2.500 famílias.

Todas as residências dessas três localidades serão interligadas ao sistema de abastecimento, o que significa dizer que o grave problema de falta de água que há anos afeta aquelas áreas será definitivamente resolvido, conforme garantiu o titular da Pasta da Agricultura.

A obra é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Campina Grande e a Cagepa, que está ultimando as dependências técnico-operacionais, dentre as quais a instalação das estações elevatórias, para conclui-la, marcar a data da inauguração e a sua consequente entrega àquelas comunidades.

Durante a audiência, no plenário da Câmara de Vereadores, com a participação de segmentos políticos e da sociedade civil organizada, o titular da Seagri, a propósito das últimas ocorrências de chuvas em Campina Grande, garantiu que a partir desta quinta-feira, 25, vai intensificar o programa de cortes de terra, iniciado em janeiro passado, mas temporariamente arrefecido por causa da aridez do solo, de modo a facilitar o trabalho dos agricultores, que deverão a partir de agora se dedicar a plantar a cultivar suas lavouras.

Outros programas que vêm sendo tocados com absoluto sucesso pela Seagri, destacam-se os de inseminação artificial bovina, vacinação animal, implantação de piscicultura e de hortas escolares e de plantação de palma forrageira. A Seagri coordena, também, o Serviço de Inspeção Municipal, que garante a qualidade dos produtos de origem animal consumidos pela população de Campina Grande.

MULTILADOS – Ao enaltecer o ex-prefeito Félix Araújo Filho pela idealização do projeto Multilagos, Renato Gadelha disse que, além da continuação do trabalho que já vem sendo feito, um de seus desafios, enquanto secretário da Agricultura de Campina Grande, é fortalecer a luta pela construção da barragem do Covão, localizado na região que dá para o bairro da Palmeira.

Segundo ele, a construção dessa barragem evitaria inundações em áreas como Rosa Mística, Canal das Piabas e Ponto de Cem Reis, como também iria facilitar o fluxo e melhorar a qualidade da água do Açude Velho. “A gente precisa se irmanar para que a realização dessa obra venha a acontecer”, conclamou aos o secretário Renato Gadelha aos presentes.

Também participaram da audiência pública desta quarta-feira sobre a LDO as Secretarias de Obras e Planejamento e as autarquias STTP e Urbema. As audiências terminam nesta sexta-feira, 26, enquanto os vereadores campinenses têm até o próximo dia 29 para a apresentação de emendas ao projeto.

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) na manhã desta terça-feira (26/11) e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

Atualização em instantes.

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Paraíba

Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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Redação do Portal da Capital

O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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MP pede arquivamento de investigação contra Gusttavo Lima e casal de paraibanos no caso das Bets

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público de Pernambuco solicitou, nesta segunda-feira (25), o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que apura suposta lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A manifestação acontece em meio a atritos dos promotores com a juíza responsável pelo caso.

Os cinco promotores responsáveis pelo caso afirmam, em parecer, que não há provas de práticas de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo cantor e pelo casal José André da Rocha Neto —dono da empresa VaideBet— e Aislla Rocha.

A Promotoria aponta “a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas indicadas são provenientes de infração penal”. A manifestação acontece após o término do prazo determinado pela juíza Andréa Calado da Cruz, da primeira instância do Tribunal de Justiça de Pernambuco, para o Ministério Público decidir se denunciaria ou não parte dos investigados.

Gusttavo Lima foi indiciado por supostas lavagem de dinheiro e organização criminosa pela Polícia Civil. A polícia diz que o cantor comercializou, por meio de uma empresa sua, um avião para a Esportes da Sorte, que posteriormente foi devolvido sob a justificativa de um defeito na turbina. A mesma aeronave foi vendida depois aos proprietários da VaideBet.

“A realização desses negócios, todos documentados e com as respectivas movimentações bancárias registradas, a toda evidência, não demonstram a prática de crimes de lavagem de dinheiro pelo investigado Nivaldo Batista Lima [nome do cantor]”, diz o parecer.

Ainda sobre o cantor, os promotores dizem que o pedido de arquivamento acontece “ante a ausência de elementos que demonstrem: ocultação ou dissimulação de valores e/ou bens; o dolo, consistente no prévio conhecimento de que os valores pagos pelo investigado Darwin Henrique da Silva Filho [CEO da Esportes da Sorte] para aquisição da aeronave eram provenientes da infração penal; e o especial fim de agir, qual seja, o propósito de ocultar ou dissimular a utilização dos ativos”.

O Ministério Público diz que o pedido de arquivamento também acontece “em razão da absoluta inexistência de correlação dessas movimentações com o investigado Darwin Henrique da Silva Filho , possível contraventor do jogo do bicho, e suas empresas”. O parecer também cita a legalização de apostas esportivas online e diz que os supostos crimes que têm os jogos promovidos pela Esportes da Sorte como antecedentes devem ser arquivados “por falta de justa causa”.

Os promotores também reafirmaram a posição de envio da parte da investigação sobre o casal Rocha e Gusttavo Lima para o Ministério Público da Paraíba, conforme a Promotoria já tinha sugerido em duas ocasiões anteriores. O pleito não foi acatado pela juíza Andréa Calado da Cruz.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos na Folha.

 

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