A Prefeitura de Campina Grande, através da Defesa Civil, intensificou neste início de semana o monitoramento nas áreas de risco, em decorrência das chuvas das últimas horas na cidade.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ruiter Sansão, a previsão para hoje foi divulgada pela AESA – Agência Executiva de Gestão das Águas: Pancadas de chuva à tarde e à noite. Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos nublado, com chuva a qualquer hora.
Ruiter Sansão informou que em Campina Grande tem pluviômetros automáticos instalados em pontos estratégicos da cidade que de maneira online emitem para uma central em Brasília – Centro de Monitoramento e Alerta em Desastres Naturais, a quantidade de chuvas que foram registradas em cada município e a cada 30 minutos são liberados os dados.
Os acumulados são interessantes porque, uma coisa é uma chuva de 40mm que pode causar alagamentos e inundações de maneira muito rápida, outra coisa é a chuva mais perene, com o acumulado em 24, 48, e 72 horas. O solo vai ficando encharcado, o sistema de drenagem do Município vai ficando saturado e começa aparecer pontos de alagamentos na área urbana principalmente, nas áreas rurais ou com características, como é o caso do Novo Horizonte, Catolé de Zé Ferreira, Catingueira, Mutirão. São áreas que não têm um sistema de drenagem efetivo, vai viralizando algumas imagens, como foi o caso hoje, de um pontilhão que liga Catolé de Zé Ferreira e Catingueira, com águas transbordando”, destacou.
Ruiter informou ainda que por conta dos serviços preventivos as áreas que necessitam de mais atenção, até o momento não há nenhuma família desabrigada ou desalojada.
A Secretaria de Assistência Social (Semas) trabalha juntamente com a Defesa Civil com mais intensidade em três áreas específicas: Comunidade Riacho Verde, que fica entre São Januário e Bodocongó; o Bairro do Novo Horizonte e a Rosa Mística.
A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) fica mais atenta com a Defesa na parte urbana da cidade e a STTP, em alguns bairros de classe média alta, em que as famílias têm condições de permanecerem no local, no entanto o sistema de drenagem é deficitário, a exemplo do Itararé, próximo a Associação de Funcionários da Caixa Econômica, se estendendo para o Catolé, imediações do Amigão até o Jardim Paulistano.
Ruiter afirma que “Campina Grande não é difícil de se trabalhar, basta que se faça o dever de casa e a Sesuma tem feito isto muito bem, limpando os principais corredores onde a água tem que passar, a exemplo do Riacho de Bodocongó. Do açude até a Catingueira faz toda a limpeza. Canal das Piabas, da Rosa Mística passando pelo Açude Velho até o Canal da Prado. Havendo a monitoria destes locais, as águas vêm e passam normalmente. Em alguns pontos se encontra plantação de capim, como é o caso do pontilhão de Zé Ferreira, a Sesuma precisa usar uma máquina para dar fluidez às águas, no mais é a manutenção da cidade”, explicou o coordenador.
O plano de redução de riscos de alagamentos de Campina Grande está em execução desde o ano passado e intensificado a partir de janeiro de 2023. É um conjunto de ações e medidas destinadas a minimizar os danos causados por alagamentos. Elaborado com base na análise de vulnerabilidade e identificação de ameaças, seu objetivo principal é proteger a população e os bens da comunidade afetada.
A população pode solicitar uma cópia do Plano de Ações da Defesa Civil 2023, através do whatsapp (83) 99645.2330.
NOVA SEDE – A Defesa Civil de Campina Grande está funcionando em nova sede, localizada na Rua Sólon de Lucena, 304, 1º andar – Centro.