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Paraíba

João Azevêdo defende reforma tributária justa e que reduza as desigualdades regionais

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O governador João Azevêdo, que preside o Consórcio Nordeste, liderou na última sexta-feira (28), no Centro de Convenções de João Pessoa, o debate sobre a Reforma Tributária, que teve a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do coordenador do GT da Reforma Tributária, deputado federal Reginaldo Lopes, do relator da reforma tributária (PEC 45/19), deputado Aguinaldo Ribeiro, do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, além de governadores do Nordeste e deputados federais.

Como representante dos estados nordestinos, João Azevêdo defendeu uma reforma tributária mais justa, que reduza as desigualdades regionais, sobretudo, para as regiões Norte e Nordeste, e que garanta as condições do Estado prestar o serviço à população nas áreas sociais e de sua responsabilidade.

“O que nós queremos é que a reforma tributária venha para ser justa, para que efetivamente todo mundo pague os seus impostos, que haja verdadeiramente o envolvimento de toda a sociedade para que segmentos que se aproveitam de uma legislação que é relativamente frágil possam ser incluídas nesse processo e logicamente os estados possam ter a condição de prestar o serviço para o qual ele existe: saúde, educação, infraestrutura, investimentos”, declarou ao chegar ao Centro de Convenções de João Pessoa.

Durante a sua fala aos governadores do Nordeste e aos parlamentares no Consórcio Nordeste, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a reforma tributária vai ser prioridade, assim que o projeto de lei do “Arcabouço Fiscal” for votado na primeira quinzena de maio, apontando que a reforma tributária vai trazer melhora do ambiente de negócios, maior competitividade e segurança jurídica para o país.

Para Arthur Lira, a reunião foi extremamente proveitosa porque os governadores tiveram a oportunidade de falar sobre dificuldades, questionar o projeto e tirar todas as dúvidas. “Este é um tema que não diz respeito ao Governo, e sim ao país todo. Precisamos agora fazer um esforço para somar forças e aprovar essa reforma. Sabemos que não é fácil, mas é necessária sua aprovação. E tenho certeza que o Congresso vai saber separar as diferenças e votar junto”, ressaltou.

Segundo Lira, as CPIs instaladas não irão travar a tramitação ou tumultuar a tramitação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC). “É a nossa obrigação assegurar que, neste primeiro semestre, nós não entraremos em recesso parlamentar enquanto não levarmos ao Plenário a discussão da Reforma Tributária. Todos terão de trabalhar para convencer e buscar os votos necessários. Não será fácil chegar a um consenso na Casa, mas vamos buscar o apoio para a sua aprovação do texto como forma de melhorar o ambiente de negócio do País e quebrar com essa descrença que dura décadas que fica apenas na discussão”, apontou Lira, que agradeceu o convite do governador João Azevêdo, presidente do Consórcio Nordeste, com elogios à sua gestão e a forma de fazer política.

“O governador João Azevêdo já é uma referência na administração da gestão pública e no fazer política com tranquilidade, também com a mesma parcimônia é o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que tem feito um trabalho brilhante na condução da Reforma Tributária. Acho que tem alguma coisa na água da Paraíba”, brincou o presidente da Câmara.

O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro, destacou alguns pontos da reforma: a simplificação da cobrança como a fusão ou unificação de cinco tributos do consumo (IPI, PIS, Cofins, ICMS estadual e ISS municipal) em um imposto sobre valor agregado (IVA); o princípio da cobrança do imposto único será apenas no destino e não ficará mais dividido entre origem e destino; estabelecer a ‘justiça tributária’, fazendo com que quem ganha mais pague mais e quem ganhe menos pague menos imposto; uma legislação que assegure segurança jurídica, reduzindo litígios e contenciosos; base ampla de contribuintes e não separar mais serviço de mercadoria; promover a desoneração das exportações; instituir o “cashback”, que é o ressarcimento do imposto pago às famílias de baixa renda ou que estão inscritos nos programas sociais como Bolsa Família, ampliar a justiça fiscal na repartição do bolo entre estados e municípios (o chamado pacto federativo) e desburocratizar o ambiente de negócios para atrair investimentos e gerar crescimento econômico e empregos.

“Enfim, queremos um novo sistema tributário no Brasil e encerrar com esse ‘monstro atual’ que foi construído ao longo de décadas em que as exceções viraram regras. A ideia com a sua implantação, além de trazer mais justiça tributária com base ampla, é trazer mais crescimento econômico, gerar desburocratização, melhorar o ambiente de negócios e a competitividade das empresas nacionais frente ao mercado externo; e que seja um sistema tributária progressivo e não regressivo como é hoje, isto é, quem ganha mais pagará mais e quem ganha menos, pagará menos”, reiterou Aguinaldo Ribeiro.

Para o relator da Reforma Tributária, a reunião com os governadores do Nordeste é mais uma etapa importante na consolidação de mais apoio para aprovação do texto da Reforma Tributária, que está sendo discutido desde 2019, mas está sendo retomado agora, tendo apoio e convergências dos Estados e municípios e do próprio governo federal, que tem pautado a Reforma Tributária neste primeiro semestre.

O deputado federal paraibano viu como “extremamente positivo” o encontro com os gestores do Nordeste e frisou que este é o momento de debater e aprovar essa reforma. Segundo o parlamentar, são mais de 40 anos esperando por essa discussão e agora o momento é de ouvir todos os pleitos e aprovar uma “boa reforma tributária, para potencializar de vez um crescimento sustentável no País”, frisou.

Para o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o princípio da tributação no destino e o Fundo de Desenvolvimento Regional, previstos nas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 45 e 110, vão favorecer as regiões menos industrializadas do País, como sãos os casos do Norte e o Nordeste. Esses dos mecanismos serão instrumentos mais eficientes para fomentar o crescimento dos estados do que os benefícios fiscais adotados atualmente.

“A reforma tributária é importante para o crescimento do País e esse impacto será mais relevante para regiões menos industrializadas e desenvolvidas como são os casos das regiões Norte e Nordeste. O novo sistema vai favorecer todos os Estados da federação, mas vai favorecer mais os Estados mais consumidores do que produtores. O atual sistema prioriza o Estado produtor e não consumidor. O ICMS é cobrado pelo princípio da origem e não do destino. Quem presta o serviço público é o Estado consumidor, como são os casos da Paraíba. Com a Reforma Tributária, a prioridade da cobrança será o destino, um dos pontos centrais da reforma tributária, que estabelece que a tributação se dá onde ocorre o consumo final. “Quando eu tributo na origem, estou tributando a produção; quando tributo no destino, estou tributando o consumo e priorizando o Estado que presta o serviço a população, por isso a Paraíba e os Estados do Norte e Nordeste vão ganhar relevância”, explicou Appy.

Para Reginaldo Lopes, coordenador do GT da Reforma Tributária, “a reforma tributária não é mais um debate de governo, mas um debate de Estado e avaliamos que está muito madura e no tempo oportuno para ser votada”, completou. Segundo o deputado, uma demonstração prática desse entendimento é que o governo federal não apresentou proposta própria, mas está tocando as PECs da Câmara e do Senado. Ele ressaltou ainda a importância da criação, pelo Ministério da Fazenda, de uma secretaria para tratar especificamente do assunto, a Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, liderada por Bernard Appy.

O atual sistema cobra imposto do imposto e a falta de reforma tributária ampla tem tirado competitividade das empresas e transformado o Brasil em um País caro sem competitividade internacional. Ou seja, essa reforma é extremamente importante para o crescimento econômico brasileiro, para aumentar a renda e o poder de compra das famílias do País.

“Essa pauta da Reforma Tributária será o maior legado desta legislatura e também do atual governo federal para a economia brasileira, pois vai eliminar o ‘Custo Brasil’, no qual 80% vem do sistema tributário complexo, burocratizado, judicializado e que tem prejudica o crescimento do Brasil nas últimas décadas”, pontuou o coordenador do GT Reforma Tributária, Reginaldo Lopes.

Durante as discussões da Reforma Tributária no Consórcio Nordeste, os governadores disseram ser mais favorável ao imposto único do que o chamado dual, mas cobraram aos parlamentares do GT Reforma Tributária e ao o secretário extraordinário da Reforma Tributária o do Ministério da Fazenda uma definição mais clara de como será instituído e formalizado o Fundo de Desenvolvimento Regional, sobretudo, a origem da captação dos recursos.

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Paraíba

Cida Ramos cumpre determinação partidária e adere à bancada de apoio ao governador João na ALPB

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A deputada estadual petista Cida Ramos ao ser questionada sobre a motivação que a levou a aderir à bancada de apoio do governador João Azevêdo (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) disse estar cumprindo uma determinação partidária.

Cida Ramos que faz parte da Mesa Diretora da Casa Legislativa estadual, lembrou que “o PT, nacionalmente tem aliança com o PSB, é o vice, tem resolução municipal e estadual […] e tô de acordo com o que o partido definiu em termos de apoios“.

Além de Cida, o deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos) também aderiu à bancada governista na Assembleia.

Os comentários da parlamentar foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta terça-feira (26/11).

Confira o áudio:

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Proposta para programa de incentivo ao esporte é lançada e João Pessoa poderá ter ‘Bolsa Atleta’

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Pelo quarto ano consecutivo, o vereador de João Pessoa, Tarcísio Jardim (PP), apresentou uma emenda para ser implementada na Lei Orçamentária Anual (LOA) visando a criação do programa ‘Bolsa Atleta’ na Capital.

A proposta tem como objetivo oferecer auxílio financeiro aos atletas, fomentando o esporte local e possibilitando melhores condições para competições e treinamentos nacionais e internacionais.

O parlamentar, que tem como foco do mandato atuação em prol do esporte, destacou a importância da destinação de recursos como uma ferramenta de desenvolvimento profissional dos desportistas. Os comentários dele foram registrados durante o programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM desta terça-feira (26/11).

“Todos os anos na Lei Orçamentária Anual, a gente coloca essa essa emenda para que seja instaurado, seja iniciado o processo de pagamento do Bolsa Atleta em João Pessoa. João Pessoa é uma cidade capital do Estado. A gente tem grandes talentos esportivos aqui que ganham o cenário nacional e internacional, e a gente ainda não tem um bolsa atleta. Bolsa Atleta é uma forma de você meio que profissionalizar aqueles atletas ali, amadores, que estão no início de carreira e precisam de uma sustentabilidade financeira para continuar com seu treinamento e continuar com a sua vida competitiva. Então, você receber ali um salário para você estar treinando e desenvolvendo o seu trabalho de competição, você podendo bancar a sua passagem, você podendo bancar sua suplementação. Isso é muito importante. Todos os anos, primeiro, segundo, terceiro e agora no quarto ano como vereador, a gente coloca essa emenda na LOA para que seja instaurado esse projeto de bolsa atleta aqui, porque isso é uma necessidade”, frisou.

Ouça:

 

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Paraíba

MDIR reconhece situação de emergência em quatro cidades da Paraíba devido à estiagem; confira

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (22), a situação de emergência em quatro cidades paraibanas afetadas pela estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo:

Portaria nº 3.890

Foram afetadas as cidades de Cubati, Gurjão, Maturéia e Pedra Lavrada. Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Até o momento, lembra o Brasil 61, a Paraíba tem 71 reconhecimentos vigentes, todos por estiagem.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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