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Governo entrega LDO até sexta, com projeção sobre novo arcabouço fiscal

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O Poder Executivo entrega até sexta-feira (14) ao Congresso Nacional o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece metas e prioridades do governo federal para 2024. O texto segue as regras estabelecidas pelo teto de gastos em vigor, mas deve trazer projeções sobre o impacto do novo arcabouço fiscal nas contas públicas.

De acordo com a Agência Senado, o prazo constitucional para entrega da LDO termina no sábado (15). Mas, segundo o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a proposta pode ser entregue ainda nesta quinta-feira (13), às 17h.

Randolfe e a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), estiveram nesta semana com a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Depois do encontro, Tebet reconheceu que — sem considerar o novo arcabouço fiscal — a LDO apresenta “números muito feios”.

— Estamos diante de uma LDO atípica, com números muito feios à luz do teto de gastos. Estamos entregando ao Congresso uma LDO baseada na única regra que temos hoje, que é o teto de gastos. Mas vamos apresentar números e projeções que reforçam a necessidade de uma nova regra fiscal, porque esta que está aí zera a possibilidade de despesas discricionárias — afirmou a ministra.

O relator do projeto da LDO na Comissão de Orçamento ainda não foi anunciado. A Comissão só escolheu o relator do projeto da lei orçamentária (PLOA) para 2024, o deputado Luiz Carlos Mota (PL-SP).

Arcabouço

O novo arcabouço fiscal deve ser entregue ao Poder Legislativo na próxima semana, após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de viagem oficial à China. A proposta deve ser enviada como um projeto de lei complementar, que começa a tramitar na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, a despesa da União fica limitada a 70% da variação da receita verificada nos 12 meses anteriores. Para evitar distorções em períodos de arrecadação muito alta ou muito baixa, o texto assegura um aumento mínimo de 0,6% e máximo de 2,5% nas despesas. A expectativa do Poder Executivo é zerar o déficit primário em 2024 e atingir superávits de 0,5% em 2025 e 1% em 2026.

Para a presidente da CMO, senadora Daniela Ribeiro, o país tem interesse na aprovação do novo arcabouço fiscal.

— Toda a população brasileira e todos os segmentos têm desejado muito que a gente possa votar o mais rápido possível a questão do arcabouço. Isso é fato. A gente sabe que é fundamental para a retomada do crescimento para que a gente possa sentir segurança — disse.

Já o líder do Podemos, senador Oriovisto Guimarães (PR), aguarda a apresentação do nova regra fiscal, antes de avaliar o impacto da medida sobre a LDO.

— É muito difícil falar sobre aquilo que ainda não existe. Sobre o arcabouço fiscal, a única coisa que existe é uma propaganda oficial. O documento escrito até hoje ninguém viu e ninguém sabe se existe. Da propaganda oficial, o que posso dizer é que há ali uma garantia clara de que as despesas do governo vão subir todos os anos. No mínimo 0,6% e no máximo 2,5% ao ano. É um arcabouço que garante que o governo não vai fazer economia, não vai cortar despesas e vai gastar cada vez mais — criticou.

O líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), reprovou a demora do Poder Executivo em enviar o projeto ao Congresso.

— A gente está esperando o arcabouço há muito tempo. A gente precisa ver o texto. É muito bonito o que estão falando, mas quero ver o que está escrito e se eles vão conseguir provar toda a criatividade e expectativa que têm de zerar o déficit agora na canetada. A ideia é muito boa. Agora precisamos ver a realidade — afirmou.

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Pesquisa: 43% de paraibanos diz que a própria situação econômica deve melhorar nos próximos 6 meses

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Redação do Portal da Capital

A 21ª edição da Pesquisa Panorama Político revela que 43% dos paraibanos diz que a própria situação econômica deve melhorar nos próximos seis meses. O dado se refere a uma população otimista estimada em 1.355.793 (um milhão, trezentos e cinquenta e cinco mil, setecentos e noventa e três) habitantes e insere a Paraíba em 7º lugar do ranking nacional do otimismo financeiro ao lado de Pernambuco, Santa Catarina e Goiás.

Ainda de acordo com o levantamento, em linha geral, 40% da população brasileira acredita na melhoria da própria situação econômica, o número corresponde a mais de 67,5 milhões de habitantes.

No topo do ranking dos otimistas está o Maranhão (51%) e, na lanterna, está Rio Grande do Sul, com 31% de otimistas.

Confira o ranking geral logo abaixo:

  • Maranhão (51%)
  • Amazonas (49%)
  • Roraima (47%)
  • Sergipe (46%)
  • Tocantins (45%)
  • Bahia (44%)
  • Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e Goiás (43%)
  • Rondônia e Alagoas (42%)
  • Mato Grosso do Sul (41%)
  • Ceará, Espírito Santo e Distrito Federal (40%)
  • Mato Grosso (39%)
  • Rio Grande do Norte e Minas Gerais (38%)
  • Acre (37%)
  • Rio de Janeiro (36%)
  • São Paulo e Paraná (35%)
  • Rio Grande do Sul (31%)

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Cid Moreira, ícone da televisão brasileira, morre aos 97 anos

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Redação do Portal da Capital

Morreu nesta quinta-feira (03/10) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, uma das figuras mais icônicas e importantes da televisão brasileira, aos 97 anos.

Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Cid morreu por volta das 8h, de insuficiência renal crônica.

Carreira

Moreira iniciou sua carreira no rádio em 1944, após ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.No ano de 1951, o jornalista transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior Continental, consolidando sua presença na televisão.Cid foi o primeiro apresentador do “Jornal Nacional”, da TV Globo, e comandou a atração por 27 anos. A estreia foi ao lado de Hilton Gomes, em 1969, com quem dividiu a bancada por dois anos. A parceria mais lembrada, entretanto, é com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década

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Pesquisa: 23% dos paraibanos diz que a própria situação econômica melhorou nos últimos 6 meses

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Redação do Portal da Capital

A 21ª edição da Pesquisa Panorama Político revela que 23% dos paraibanos diz que a própria situação econômica melhorou nos últimos seis meses. O dado se refere a uma população otimista estimada em 709.636 (setecentos e nove mil, seiscentos e trinta e seis) habitantes e insere a Paraíba em 3º lugar do ranking nacional do otimismo financeiro ao lado do Amazonas e Alagoas.

Ainda de acordo com o levantamento, em linha geral, 19% da população brasileira acredita na melhoria da própria situação econômica, o número corresponde a mais de 31 milhões de habitantes.

No topo do ranking dos otimistas está o Maranhão (29%) e, na lanterna, estão Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, todos com 14% de otimistas.

Confira o ranking geral logo abaixo:

  • Maranhão (29%)
  • Pará e Sergipe (25%)
  • Amazonas, Paraíba e Alagoas (23%)
  • Piauí, Pernambuco, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul (22%)
  • Amapá, Bahia, Santa Catarina e Mato Grosso (21%)
  • Rondônia, Tocantins, Ceará e Goiás (20%)
  • Acre, Roraima e Rio Grande do Norte (19%)
  • São Paulo (17%)
  • Paraná e Distrito Federal (16%)
  • Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (14%)

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