O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), utilizou a Tribuna da Câmara dos Deputados para criticar de forma contundente o comandante geral do Exército, general Tomás Paiva, por cancelar eventos de 31 de março e ameaçar punir os militares que comemorarem à data.
O dia 31 de março é a data em que os militares celebram o ato militar de 1964, que neste ano completou 59 anos. À época, o então presidente da República, João Goulart, foi deposto do cargo, resultando na instalação de um regime militar que durou 21 anos.
Segundo Cabo Gilberto, o general Tomás desrespeita às Forças Armadas e a história do Brasil ao cancelar às homenagens em alusão a data.
“Temos um comandante que desrespeita as Forças Armadas, os brasileiros e a história do nosso Brasil, afinal, essa data tão importante foi um clamor do povo ao Exército para que impedissem que comunistas tomassem o poder e fizessem do nosso país uma nova Cuba”, disse em suas redes sociais.
Ainda durante os 4 anos da gestão do ex-presidente, Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022, às comemorações haviam sido retomadas nos quartéis.
Para muitos, os atos de 1964 representaram um período de graves violações dos direitos humanos e de repressão aos movimentos sociais. A defesa dessa época da história do país, portanto, é vista como um retrocesso e uma ameaça à democracia.
Cabo Gilberto ainda afirmou que quem defende ditadura é o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que o comandante do exército não honra a farda que veste.
“Quem defende ditadura é o governo Lula, que é amigo de Ortega, que defende Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, atracou navios iranianos aqui. […] infelizmente temos hoje um comandante do exército frouxo, que não honra a farda que veste e está submisso ao desgoverno Lula”, declarou.
Confira o vídeo: