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Paraíba

Março Roxo: ALPB discute direitos e políticas para inclusão de pessoas com epilepsia

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A Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba (ALPB) realizou, nesta sexta-feira (31), sessão especial em alusão à Campanha Março Roxo, mês de conscientização e defesa dos direitos das pessoas com epilepsia. No último dia 26, foi celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre a Epilepsia – o Purple Day. A sessão, proposta pelo deputado estadual Michel Henrique, aconteceu no plenário da ALPB e contou com a presença da deputada federal Edna Henrique e do deputado Bosco Carneiro.

Presidente da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa dos Direitos da Pessoa com Epilepsia (FPIDP), o deputado Michel Henrique defende que debates e discussões sobre a epilepsia sejam realizados de forma mais ampla e constante para levar informação a todos os segmentos da sociedade e acabar com o estigma que acompanha aproximadamente 3 milhões de brasileiros.

“Na Paraíba, são 63 mil pessoas que lidam com a patologia. Por isso, o debate de hoje tem como proposta jogar luz à temática para conscientizar e, também, trazer solidariedade e empatia para todas as famílias que convivem com todo o estigma da doença, que, muitas vezes, chega a ser relacionada a problemas espirituais. Buscamos mostrar que uma pessoa com epilepsia consegue trabalhar, viver, relacionar-se com todas as outras. Não há diferença e, por esse motivo, não pode haver discriminação”, explicou o deputado.

O parlamentar ressaltou ainda que a desinformação, o preconceito e o alto custo dos medicamentos contribuem para que essas pessoas tenham a sua qualidade de vida piorada.

Após ouvir especialistas, pacientes, ex-portadores de epilepsia e seus familiares, o deputado Michel Henrique garantiu que, através da Assembleia Legislativa da Paraíba, buscará medidas, assim como, a elaboração de políticas públicas, que possam garantir o acesso ao tratamento da epilepsia de forma mais célere aos pacientes, além de buscar tornar real e frequente a realização de cirurgias que possam conceder a cura às pessoas portadoras da doença. “Vamos abraçar essa causa sim. Procurarei o auxílio de especialistas para obter maior conhecimento da causa, me inteirar da legislação, procurando parceiros para que num futuro breve tenhamos na Paraíba o Centro de Referência da Epilepsia”, disse.

O deputado Bosco Carneiro parabenizou Michel Henrique pela criação da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa dos Direitos da Pessoa com Epilepsia (FPIDP) e pela iniciativa de levar ao poder público um tema tão relevante e que faz parte da realidade de mais de 63 mil paraibanos. “Aprendi muito hoje aqui e parabenizo o deputado Michel Henrique por criar esta Frente. Estarei à disposição, diante do que for encaminhado a partir Frente e desta sessão especial, inclusive com destinação de recursos través das Emendas Impositivas”, garantiu Bosco.

O presidente da Associação Epilepsia na Sociedade, João Hércules, conquistou a cura da doença após passar por um procedimento cirúrgico. Ele argumenta que a conscientização com relação aos portadores da epilepsia tem evoluído. Entretanto, segundo ele, existe ainda o desafio que é tornar o tratamento ainda mais viável e a cirurgia possível.

O neurocirurgião Marcos Wagner analisou que, com o avanço cada vez mais intenso da tecnologia, o tratamento da epilepsia tem alcançado resultados mais positivos e leves, mas ainda não é acessível a todos. “Em alguns casos, há a indicação de cirurgia para controle das crises. Porém, na grande maioria dos casos, o tratamento é feito com remédios, com orientação e empatia”, disse

“Trata-se de uma doença crônica”, resumiu o neurologista Patrick Sampaio. Ele explica que a epilepsia é uma patologia que requer muito tempo de tratamento e que em alguns casos haverá a cura. “Hoje, estamos aqui na sede do Legislativo paraibano para poder trazer o entendimento de como é a jornada desses pacientes, para que eles possam alcançar o tratamento adequado e qualidade de vida”, disse.

Portadora de epilepsia há 50 anos, Célia dos Santos recebeu o diagnostico ainda aos 4 anos de idade e ponderou que a doença, na sociedade, não deve ser uma condição impeditiva. “Onde chego, luto para combater o preconceito e o estigma de que o epilético não consegue fazer nada e não consegue viver com qualidade. Porque nada impede da gente ser o que quiser ser”, desabafou Célia.

Além de médicos especialistas em epilepsia, a sessão especial contou ainda com a presença da vereadora de João Pessoa, Helena Holanda, de psicólogos, estudantes de psicologia, pacientes e seus familiares.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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