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Pedro pede apoio às pessoas com doenças raras e denuncia falta de assistência

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O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) usou a tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (28), Dia Mundial das Doenças Raras, para pedir o apoio dos parlamentares e do Estado à causa das pessoas que possuem essas síndromes no Brasil. O parlamentar ainda questionou a grande contradição existente entre os benefícios concedidos a um grupo de servidores e autoridades, enquanto falta assistência médica a milhares de brasileiros. Pedro é autor de projeto de lei que prevê que parte do dinheiro recuperado em atos de corrupção seja destinado ao atendimento dessas pessoas.

“São muitos brasileiros e muitas brasileiras que, com muita força e fé, enfrentam o desafio de ter uma doença rara em um País pouco solidário, em um País pouco humano, em um País pouco sensível, que simplesmente nega a assistência, o amparo, a ajuda, a mão estendida a esses casos. E aí muitos ainda dizerem que são tratamentos caros, que não há dinheiro para fazer essa assistência. Isso machuca muito”, desabafou o deputado.

Pedro, porém, lamentou o fato que no Brasil alguns não achem ‘caro’ a concessão de benefícios a um grupo de pessoas que já fazem parte de uma classe privilegiada no País.  “E nós não achamos caro o orçamento de mais de R$ 6 bilhões desta Casa. Nós não achamos caro o presidente da República, Michel Temer, montar uma comitiva de 60 pessoas para ir curtir o Carnaval. Nós não achamos caro o Procurador da República, que recebe um bom salário e pode custear a formação do seu filho, receber auxílio-creche. E nós não achamos caro o juiz que tem um imóvel no seu nome, receber auxílio-moradia”, afirmou.

De acordo com Pedro, as pessoas com doenças raras ficam obrigadas, muitas vezes, a assistir à própria morte, porque não têm dinheiro para custear o seu tratamento. “Isso tira a humanidade mínima que se exige para se gerir a coisa pública. É um País pouco solidário, é um País pouquíssimo humano. E nós não sabemos até quando as coisas vão ser assim”, revelou.

Homenagem – Estima-se que 6% da população seja acometida por alguma doença rara. Durante o discurso, o deputado fez uma homenagem à luta de Patrick Teixeira em defesa das pessoas com doenças raras. “Eu deixo aqui a minha mais profunda admiração pela força, pela garra de muitos que enfrentam esse desafio. Vou usar como exemplo um amigo meu, o Patrick, que é uma lição de vida, uma lição de luta, para que nós consigamos mudar as coisas e deixemos de fechar os olhos para absurdos como esse. São irmãs e irmãos nossos que precisam da nossa solidariedade”, finalizou.

Projeto de Lei – O deputado Pedro Cunha Lima é autor do Projeto de Lei nº 3302/2015, que tramita na Câmara Federal, que garante a destinação de uma parcela dos recursos recuperados em ações de ressarcimento ao erário da União, por atos de corrupção, às iniciativas de atenção integral às pessoas com doenças raras no Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto também prevê que 20% dos recursos do Programa de Fomento à Pesquisa em Saúde, seja aplicado em atividades voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento de medicamentos e outros produtos para saúde destinados ao tratamento de doenças raras.

Em geral, as doenças raras são crônicas, progressivas, degenerativas e até incapacitantes. O número exato de doenças raras não é conhecido, mas se estima que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes. São decorrentes de fatores genéticos cerca de 80% das doenças raras, sendo as restantes advindas de causas ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outras. Conforme definição da Organização Mundial da Saúde, são doenças raras as que afetam até 65 em cada 100 mil indivíduos. Entretanto, o conjunto de doenças raras acomete um percentual significativo da população.

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Paraíba adere ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e inicia Plano Estadual de Prevenção

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O Estado da Paraíba aderiu ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e dá o primeiro passo oficial de início ao Plano Estadual de Prevenção aos Feminicídios.

A adesão se deu durante o Encontro de Gestoras Estaduais de Políticas para as Mulheres, realizado pelo Ministério das Mulheres na terça-feira (26/11), em Brasília, com o o objetivo de estabelecer um fluxo coordenado para envio, recebimento e monitoramento de denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Além da Paraíba, outros 18 Estados e o Distrito Federal também aderiram ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. Com a assinatura do acordo junto ao Ministério das Mulheres, as Unidades Federativas iniciam a construção dos Planos Estaduais de Prevenção aos Feminicídios com o objetivo de diminuir os casos de feminicídios no país. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

Instituído em agosto de 2023, pelo Decreto nº 11.640/2023, o Pacto conta com 73 ações governamentais intersetoriais, com a perspectiva de gênero e suas interseccionalidades, que têm como objetivo prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres e meninas.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também firmou acordo de cooperação com o Ministério das Mulheres com o objetivo de assegurar o encaminhamento ágil e eficiente das denúncias às unidades competentes do Ministério Público, garantindo que cada caso receba a devida atenção e encaminhamento adequado. A parceria também busca fortalecer a coordenação e a execução dos acordos regionais, além da ampla divulgação dos canais de atendimento do Ligue 180, destacando a inclusão de recursos acessíveis, como a possibilidade de videochamadas em Libras, ampliando o alcance e a acessibilidade para mulheres com deficiência auditiva.

O principal objetivo dos ACTs é fortalecer a rede de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência nos estados, integrando esforços entre governo federal, governos estaduais e Ministério Público, a fim de garantir que as denúncias sejam tratadas com eficiência e que as vítimas recebam o suporte necessário de forma ágil e eficaz.

Após a formalização dos ACTs, o Ligue 180 realizará, no dia 09 de dezembro, a capacitação dos pontos multifocais de cada estado, concretizando mais uma etapa em direção à ampliação da Central Ligue 180. A colaboração entre as entidades envolvidas promove um sistema mais robusto e integrado, melhora a resposta das autoridades e assegura um atendimento mais adequado e coordenado, refletindo compromisso com a segurança e a justiça para as mulheres em situação de violência.

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Entidade multissetorial e Senado Federal discutem impactos da Reforma Tributária

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Redação do Portal da Capital

O Senado Federal recebeu, nesta terça-feira (26/11), uma importante entidade multissetorial do país, a Amcham Brasil, para o evento “Diálogo com o Senado Federal para a Regulamentação da Reforma Tributária em 2024”.

O encontro reuniu líderes políticos e empresariais para debater os próximos passos da regulamentação da Emenda Constitucional nº 132, reforçando o compromisso de construir um sistema tributário mais moderno, justo e competitivo.

Representando o Senado, Efraim Filho (União Brasil), destacou a importância do debate com entidades que movimentam a produção e economia no país, enfatizando a contribuição entre Congresso Nacional e cadeia produtiva.

“A oportunidade de sentar a mesma mesa com empreendedores que tratam de inovação, que tratam de comércio exterior, que tratam de um Brasil que quer crescer e se desenvolver num mundo globalizado e sem fronteiras, onde você concorre com todos os países. E hoje, você poder receber essas sugestões, contribuições, com um olhar diferente sobre o texto da reforma tributária que tem sido debatido no Senado engrandece. Nosso compromisso foi de recepcionar essas sugestões de emendas, apresentá-las para estimular o debate e atender aquilo que possa contribuir para um texto melhor”, frisou.

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Relatório da PF detalha participação de paraibano em tentativa de golpe de Estado; veja documento

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O relatório final da Polícia Federal (PF) com detalhes sobre o inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, após as Eleições 2022 para presidente da República, detalha a participação do paraibano Tércio Arnaud Tomaz no esquema criminoso.

No documento, que tem 884 páginas, o nome do paraibano é citado, pelo menos, dez vezes e, nos trechos, ele é apontado como integrante do “gabinete do ódio” e como responsável por coordenar, editar e, junto com outros integrantes da organização criminosa, facilitar o repasse de notícias falsas através da internet.

A quebra do sigilo foi determinada na terça-feira (26/11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo um trecho do relatório:

No cargo assessor especial da Presidência da República, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ integrou o autodenominado GABINETE DO ÓDIO. Os elementos probatórios reunidos pela investigação identificaram que TÉRCIO foi o responsável por repassar o conteúdo editado da live realizada pelo argentino FERNANDO CERIMEDO em 04 de novembro de 2022, no qual o mesmo propagou ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.

No mesmo dia da live, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ, encaminhou, via aplicativo WhatsApp para MAURO CID, um link que direcionava para o armazenamento de arquivos no Google Drive. O link levava à gravação da live realizada por FERNANDO CERIMEDO naquele dia, com a duração de 01h01min22seg. Ele escreve, em seguida, “resumo” e envia o vídeo editado a partir do referido conteúdo com a duração de 08min59seg. O objetivo de editar o vídeo foi facilitar a disseminação da live, de modo a se antecipar às já citadas ações do TSE contra a propagação de fake news.

Assim, os elementos de prova arrecadados identificaram que TÉRCIO ARNOUD TOMAZ atuou em coordenação com os demais integrantes da organização criminosa. Coube ao investigado auxiliar na edição do conteúdo falso publicado pelo argentino FERNANDO CERIMEDO, propagado logo em seguida por MAURO CID e MARQUES DE ALMEIDA“.

Clique aqui e confira o relatório (parte 1)

Clique aqui e confira o relatório (parte 2)

Clique aqui e confira o relatório (partes 3 e 4)

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

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