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Paraíba

Reservatório de Pocinhos: Justiça atende pedido do MPPB e determina que Município adote medidas

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O Juízo da Vara Única de Pocinhos deferiu, nessa quarta-feira (15/03), o pedido liminar requerido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e determinou que o Município de Pocinhos providencie a imediata reconstrução ou demolição de todos os muros de contenção do reservatório de água localizado no Cajueiro e que proponha medidas de segurança à população que reside a jusante dos tanques do reservatório. Em maio de 2022, o local foi palco de uma tragédia ambiental, provocada pelo rompimento do reservatório, que ocasionou deslizamentos, destruiu residências e deixou quatro pessoas feridas.

O fato levou a promotora de Justiça de Pocinhos, Fabiana Mueller, a instaurar a Notícia de Fato 026.2022.000396, que foi convertida em procedimento administrativo de acompanhamento de políticas públicas para monitorar e fiscalizar as medidas adotadas pelo poder público para solução do problema.

Conforme explicou Mueller, no decorrer do procedimento, foram feitas diversas diligências, como inspeções técnicas realizadas a pedido do MPPB no reservatório, no lajedo e na área adjacente por órgãos ambientais e de segurança, como a Sudema, a Aesa, a Vigilância Sanitária, o Corpo de Bombeiros e o próprio Núcleo de Atividades Técnicas (NAT) do MPPB para a elaboração de laudos e relatórios.

Também foram realizadas audiências com o Município e proposto a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Como não houve êxito nas tratativas de solução consensual para o problema, não restou outra alternativa ao MPPB para garantir a segurança da população a não ser acionar o Poder Judiciário. “Foi necessário o ajuizamento da ação, principalmente em razão dos alertas dos órgãos técnicos sobre o alto risco de novos desastres em relação aos reservatórios remanescentes. Além disso, o início do período de chuvas tende a agravar a situação desses reservatórios”, acrescentou a promotora de Justiça.

Decisão judicial

A decisão judicial proferida pela juíza Carmem Helen Agra de Brito, em resposta à Ação Civil Pública de obrigação de fazer 0800012-13.2023.8.15.0541, determina que o Município de Pocinhos adote uma das duas medidas: a reconstrução, no prazo de um ano, de todos os muros de contenção dos tanques do reservatório ou a demolição, no prazo de três meses, de todas as estruturas de contenção de água que foram construídas ao longo do tempo sobre o lajedo do município.

Caso o Município opte pela reconstrução dos muros de contenção, deverá contratar empresa especializada em estrutura de concreto armado aplicada à contenção de água que dimensionará os novos taludes em concreto armado fixados/engastados sobre a rocha ou solução equivalente com a mesma ou melhor segurança estrutural para serem utilizadas no acúmulo de água de chuva, executando-se as obras até o início da próxima estação chuvosa. Também deverá elaborar plano de operação, monitoramento e emergência para os tanques.

Se optar pela demolição das estruturas de contenção, o Município deverá retirar a mureta de proteção do perímetro para evitar quaisquer tipo de acumulação artificial de águas da chuva e contratar empresa especializada na elaboração de projeto de drenagem de águas pluviais urbanas para realizar dimensionamento e instalação de obras hidráulicas, com a finalidade de proteger de enchentes e desabamentos toda a população do entorno do lajedo.

A sentença determina ainda que o Município detecte e desloque, no prazo impreterível de 30 dias, a população que reside no entorno do lajedo de Pocinhos e está a jusante na linha de fluxo das águas acumuladas pelos muros, para uma área mais segura.

O descumprimento das medidas ensejará a aplicação de multa de R$ 10 mil por dia ao Município, limitada, inicialmente, a R$ 1 milhão. Cabe recurso.

Inércia e abandono

A decisão judicial foi adotada após a juíza constatar e concluir, com base nos autos, que o Município de Pocinhos se manteve inerte para resolver definitivamente o problema. Para a juíza, a medida adotada pelo Município até o momento (a retirada de água dos reservatórios) é um paliativo que não se mostra suficiente para resolver o problema, pois não impede que a estrutura periciada desmorone, pela ação do tempo e pela falta de manutenção.

A magistrada diz ainda que o poder público poderia adotar as diligências objetivadas pelo MPPB administrativamente, mas que não demonstrou atitudes práticas para essa finalidade, não tendo sido apresentado, em nenhum momento, pelo Município, planejamento de contingência em caso de catástrofe ou relatório de acompanhamento do estado estrutural do reservatório, antes do rompimento, “fazendo presumir que a estrutura estava abandonada pelo poder público”. A juíza também destaca que a ausência de providências perpassa gestões e ocorre desde 1970.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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