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Paraíba

Prefeitura inicia implementação do Programa de Integridade e Compliance na Secretaria de Educação

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A Prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria Executiva de Integridade, Governança e Prevenção à Corrupção (SEIG), inicia, nesta segunda-feira (13), a implementação do Programa de Integridade, Governança e Compliance do município (Farol), na Secretaria de Educação e Cultura (Sedec).

Um programa de compliance é conjunto de medidas e ações institucionais voltadas à prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento de fraudes e atos de corrupção, visando disseminar a cultura da ética, integridade, transparência e obrigatoriedade de prestação de contas, com evidência no fortalecimento e aprimoramento da estrutura de governança, da gestão de riscos, da aplicação efetiva de códigos de ética e da adesão de medidas de prevenção a atos ilícitos.

Segundo o secretário executivo de Integridade, Governança e Prevenção à Corrupção, Kleber Marques, a pasta tem como missão, fomentar o controle social, a transparência e a cultura íntegra como formas de mitigar os riscos éticos e institucionais, valorizando a eficiência, a eficácia e a efetividade no serviço público, baseado em valores como a ética, a transparência nas ações, o respeito aos servidores e a prevalência ao interesse público. Ele ressaltou ainda que a SEIG busca através da implementação do Programa de Integridade e Compliance, fomentar a renovação e a mudança nos serviços e nos servidores, incentivando o comportamento íntegro, a adoção de medidas preventivas no combate à fraude, à corrupção e na tomada de decisões baseadas na ética e na gestão de riscos específicos, sendo o Programa de Integridade, Compliance e Governança um Farol a nortear toda a Administração Pública Municipal.

“Hoje, criamos mais um marco no Compliance público paraibano, em parceria com a RGB, que nos mentora deste 2022, João Pessoa instituiu a política de gestão de riscos no âmbito da administração pública direta municipal, através do decreto municipal Nº 10.256. Dessa forma, inicia-se uma nova etapa na implementação do Programa de Compliance municipal – Farol, a fase de mapeamento dos riscos. Essa é a fase mais complexa e longa do programa, o caminho é longo, mas quem planta integridade, colhe cidadania”, pontuou.

Transparências nos processos – América Castro, secretaria de Educação do município, ressalta que, além das normas e regulamentos, é preciso adotar práticas preventivas e ações que visem mitigar riscos. O compliance vem justamente para proporcionar isso, trazendo mais segurança e transparência nos processos através de boas práticas.

“O programa de integridade é importante para nos dar um norte sobre nossos processos, que já seguimos, mas ainda precisam ser documentados. Através da ajuda da SEIG, vamos promover uma cultura de integridade, para que nós continuemos a fazer o que é certo, sem nos desviar do caminho. Estar em conformidade com leis e demais atos normativos é bom para a saúde financeira e para a imagem de uma instituição. Estamos trabalhando para fazer o melhor pela prefeitura, pelo servidor e pelo cidadão”, frisou América Castro.

O servidor Fernando Augusto Gomes Bezerra, diretor administrativo e financeiro da Sedec, destacou a importância do compliance, para que o uso de recursos públicos seja feito de forma eficiente, para que haja uma resposta mais transparente e concreta às demandas da população.

“A administração pública tem investido em mecanismos e processos para ampliar a conduta ética e profissional do funcionalismo, garantindo assim transparência e uma consequente melhoria nos serviços prestados. Eu acredito que esse programa de compliance seja de grande importância, no sentido de que poderemos estar embasados para manter o controle, a serenidade, a ética e o zelo pela coisa pública”, finalizou.

Rede Governança Brasil – Recentemente, a RGB publicou a cartilha Programas de Integridade para Prefeituras, onde demonstra que ao se implementar o programa de integridade, além de instrumentos normativos, haverá ações a serem adotadas pela gestão pública municipal que ajudarão no desenvolvimento da cultura e na construção de um ambiente cada dia mais ético e íntegro, bem como no aprimoramento do processo de prevenção, detecção e tratamento de inconformidades. Os programas de integridade atuam muito além do combate à corrupção, fraudes e aos desvios de conduta. São três as funções principais de um programa de integridade e compliance: prevenir, detectar e remediar.

De acordo com a fundadora e coordenadora do Programa de Mentorias da RGB, Cristiane Nardes, a má gestão e, principalmente, a ausência de ferramentas voltadas ao controle e monitoramento das atividades públicas, diretas e indiretas, conduziram o país a um nível interno de descaso e mazelas de todos as sortes, seja na educação, na saúde, na infraestrutura e tantas outras atuações governamentais que impactam toda a sociedade brasileira.

“Os benefícios gerados pela governança pública, que busca dar transparência nas ações e garantir a conformidade dos processos, afastando as fraudes, desvios, corrupção e atos ilícitos, propiciará a realização eficiente das políticas públicas, aumentando assim a confiança da sociedade no setor público e também dos mercados externos, favorecendo a economia do país, uma vez que assegurado o accountability”, afirmou.

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Plano emergencial para regulamentação do turismo ecológico na PB é apresentado em evento do MPF

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O Ministério Público Federal (MPF) realizou Audiência Pública para discutir práticas de turismo sustentável nos recifes costeiros de João Pessoa (PB). O debate teve como foco principal a preservação ambiental dos recifes e a regulamentação das atividades de turismo ecológico na região, que registra um crescente fluxo de visitantes. Ao final do evento um plano emergencial foi apresentado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) com prazo limite de execução até janeiro de 2025.

O evento, realizado no último dia 21 de novembro, no auditório da unidade do MPF em João Pessoa, e presidido pelo procurador da República Renan Paes Félix, reuniu representantes de instituições públicas, pesquisadores, operadores turísticos, ativistas ambientais e a sociedade civil. Durante a abertura, Renan Felix destacou a necessidade de dados científicos, como o mapeamento de corais e estudos sobre biodiversidade marinha, para nortear políticas que garantam um turismo sustentável e não predatório.

Já a professora Cristiane Sassi, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), apresentou os resultados de um projeto acadêmico que coletou dados a respeito dos recifes costeiros de João Pessoa, e tratou ainda sobre a importância de práticas sustentáveis no turismo ecológico. Em sua exposição, destacou os riscos do turismo predatório para a biodiversidade marinha, especialmente nos recifes de corais, e a necessidade urgente de estabelecer regramentos para a visitação turísticas no local, bem como realizar estudos de capacidade de carga das áreas visitadas. A professora também ressaltou a relevância da educação ambiental, tanto para operadores turísticos quanto para visitantes, como ferramenta indispensável para preservar os ecossistemas costeiros e garantir a sustentabilidade a longo prazo.

Durante os debates, foram abordados diversos temas com foco na conservação dos recifes e da biodiversidade, a partir da prática do turismo sustentável e da fiscalização ambiental. Dessa forma, o primeiro ponto debatido tratou da necessidade de realização de um estudo para determinar o limite máximo de visitantes e de embarcações por dia nos recifes. O objetivo é evitar impactos como o pisoteio de corais e a superlotação.

Ainda com foco no turismo sustentável, outro ponto abordado foi a necessidade de educar visitantes e operadores sobre práticas seguras e de preservação, como evitar alimentar a fauna (animais), não deixar resíduos e respeitar as áreas protegidas. Além disso, os participantes apontaram a necessidade de uniformidade na orientação turística com o treinamento dos operadores para garantir que informações claras e padronizadas sejam transmitidas aos visitantes.

Por fim, os participantes apontaram a necessidade de maior fiscalização e regulamentação, além do reforço de agências ambientais como a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para garantir o cumprimento das leis.

Plano emergencial – Representantes da Sudema apresentaram um plano de ação emergencial com foco na regulamentação provisória do turismo nos recifes costeiros de João Pessoa, previsto para entrar em vigor já no verão de 2024/2025. Entre as medidas destacadas estão a delimitação de áreas específicas para atracação e desembarque de embarcações, a instalação de sinalizações informativas em pontos estratégicos e a realização de treinamentos para operadores turísticos, com o objetivo de padronizar as orientações sobre práticas sustentáveis. O plano também inclui a distribuição de bandeiras de identificação para embarcações licenciadas e a criação de mecanismos de monitoramento contínuo para preservar os ecossistemas marinhos.

Encaminhamentos – Ao final da audiência, foram definidas ações concretas para garantir a sustentabilidade do turismo na região:

  • Plano de ação emergencial: finalização e publicação do plano pela Sudema até janeiro de 2025
  • Sinalização e controle: implementação de sinalizações em áreas estratégicas e distribuição de bandeiras de identificação para embarcações licenciadas.
  • Educação e fiscalização: treinamentos contínuos para operadores turísticos e intensificação da fiscalização por órgãos ambientais.
  • Monitoramento e pesquisa: continuidade das pesquisas sobre recifes pela UFPB.
  • Fórum permanente: criação de um espaço de diálogo contínuo entre instituições, operadores e sociedade civil.

O procurador Renan Félix encerrou a audiência pública destacando a importância do debate para a construção de soluções coletivas voltadas ao turismo sustentável na região dos recifes costeiros de João Pessoa. Ele enfatizou o compromisso do Ministério Público Federal em acompanhar de perto a implementação das medidas discutidas, incluindo o plano de ação emergencial da Sudema, e reforçou a necessidade de continuidade no diálogo entre os diversos atores envolvidos. Além disso, o representante do MPF agradeceu a participação ativa de todos os presentes e manifestou sua disposição para promover novos encontros com o objetivo de assegurar o equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento turístico na região.

A audiência contou com ampla participação de representantes diretamente envolvidos com a temática do turismo ecológico. Entre os presentes estavam operadores de catamarãs, ativistas ambientais, membros de colônias de pescadores, pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba. Além de representantes da Superintendência do Patrimônio da União, da Capitania dos Portos, do Projeto Preamar de pastas municipais e estaduais, como a Sudema e as secretarias de Turismo e Meio Ambiente de João Pessoa e Cabedelo.

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Paraíba

Banco do Nordeste fortalece setores estratégicos da Paraíba em eventos de negócios

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Capacitação, networking e oferta de crédito. Esse é o cenário em que o Banco do Nordeste (BNB) tem participado dos principais eventos de negócios do calendário paraibano para o mês de novembro, realizados do Litoral ao Sertão do estado. A instituição vem destacando soluções financeiras para todos os segmentos produtivos, desde as micro e pequenas empresas (MPEs), até atividades rurais de cadeias produtivas setorizadas.

Em João Pessoa, o Sebrae Pró-Business realizou uma programação com palestrantes, como o escritor Augusto Cury e empresários de renome nacional, além de trazer a experiência de pessoas que empreendem na Paraíba. No início do mês, o Expo Favela Innovation, também na capital paraibana, apresentou trabalhos de startups, empreendedores de favelas e empresários com larga experiência no mercado formal.

No interior, as equipes do BNB participaram do XVI ExpoMonteiro e do Festival da Lagosta, em Pitimbu, e devem encerrar o mês na V Leite do Vale Expo Negócios, a ocorrer em Itaporanga.

Com um portfólio diversificado de soluções financeiras, a instituição registrou mais de R$ 5 milhões em contratos, prospeções e renegociações nos eventos realizados no interior, fortalecendo setores estratégicos como agropecuária, pesca e produção láctea. Além disso, levou para o conhecimento do público o atendimento do microcrédito urbano, Crediamigo, para quem empreende nas cidades.

“As soluções de crédito se dão em diferentes contextos para os públicos atendidos nos eventos em que o BNB participou. Da criação de caprinos às experiências das startups; do suporte de crédito para o beneficiamento de uma cultura, como a de produção de leite bovino, até para quem precisa reposicionar a marca da empresa com investimentos, o Banco está à disposição para atender os projetos, do microempreendedor ao empresário de maior porte”, destacou o superintendente do BNB na Paraíba, Rudrigo Araújo.

Com presença estratégica no Sertão, Cariri e no Litoral, o Banco do Nordeste reafirma a missão de impulsionar o desenvolvimento sustentável da Paraíba. A presença nos eventos contribui para a aplicação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em todos os municípios paraibanos. “A participação nos eventos fortalece setores-chave da economia e conecta produtores e empreendedores com oportunidades que podem transformar o alcance das atividades econômicas”, resume o superintendente.

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Paraíba

Vereadores de João Pessoa terão R$ 1,5 milhão em Emendas Impositivas para o exercício de 2025

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O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2025, vereador Marmuthe Cavalcanti (Republicanos), que também é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO), confirmou que os parlamentares da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) terão a quantia de R$ 1,5 milhão de Emendas Impositivas para o próximo ano.

De acordo com a Resolução nº 02/2024, a Audiência Pública que vai debater a LOA para exercício financeiro de 2025 será realizada no dia 5 de dezembro (quinta-feira), às 10h30, no plenário da CMJP. Os secretários municipais, entidades representativas da sociedade e cidadãos pessoenses foram convidados a participar do debate.

A Resolução 2/2024, apresentada pela CFO, define o seguinte calendário para apreciação da LOA 2025:

5 de dezembro – realização da audiência pública de discussão do orçamento;

16 de dezembro – entrega das emendas parlamentares e as modificações do prefeito;

17 de dezembro – entrega do parecer do relator;

18 de dezembro – apreciação dentro da CFO;

19 de dezembro –  votação da peça orçamentária em plenário.

 

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