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Cidades inteligentes promoverão democratização da internet no Brasil

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Está nos planos de pelo menos 126 municípios brasileiros a instalação de rede de internet por postes de luz. A criação de um smart lighting grid — rede de iluminação pública inteligente com internet– é o que possibilita a ligação de diversas soluções dentro da cidade. “Com esse tipo de conexão, a lixeira, por exemplo, manda um sinal para a luminária avisando que está cheia. Então, o poste de luz transmite a mensagem para o caminhão de recolhimento. Mas isso também se traduz em um benefício direto para o munícipio, pois espalha o sinal de internet, aumentando a capilaridade da rede entre os cidadãos”, explica o líder do projeto de Cidades Inteligentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Carlos Frees.

Segundo pesquisa do IBGE, apenas 64% dos brasileiros têm acesso à internet. Não saber usar e falta de interesse foram os principais motivos citados pelos excluídos da rede. “À medida que a cidade vai se tornando inteligente, os serviços públicos ficam mais acessíveis pela internet. Acaba sendo criado um ciclo que impulsiona a população a buscar a rede”, explica Frees. Os preços também devem ser afetados pela disponibilização de mais pontos gratuitos nas cidades. “Com as prefeituras oferecendo em cada vez mais locais da cidade wi-fi sem custo, as operadoras serão obrigadas a baixarem os preços”. Para 14% da população, a internet é muito cara, o que impede o acesso.

Smart Lighting Grids

Cidades brasileiras têm apostado na disseminação de pontos públicos de internet. Atualmente, os smart grids são criados prioritariamente de duas maneiras: por cabos de fibra ótica ou pela tecnologia Bluetooth Low Energy. A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, tem uma rede de 35 pontos de conexão de internet, instalados por cabeamento de fibra ótica. “O wi-fi chegou a 2 milhões de conexões gratuitas por mês. Vamos ampliar para 41 pontos, facilitando, também, a conversa entre o cidadão e a prefeitura”, explica o presidente da Informática de Municípios Associados (IMA), Fernando Garnero. A IMA atende a Prefeitura de Campinas nas questões envolvendo soluções para cidades inteligentes. O município tem um plano de expansão da rede de fibra ótica dos atuais 160 km para 500 km. A rede vai interligar, primeiramente, os postos de saúde, e à medida que os cabos forem expandindo, o wi-fi também vai.

Outro modelo de transmissão de dados que tem chamado a atenção das prefeituras é a Bluetooth Low Energy. São dispositivos instalados dentro das luminárias dos postes de luz. “A tecnologia é instalada em conjunto com as lâmpadas. A internet chega por 3G ou rede de fibra e vai saltando de poste em poste. Em um raio de 100 metros, o cidadão tem acesso à rede e, seletivamente, pode receber alertas sobre a chegada de ônibus, rastreamento de animais e crianças, por exemplo”, explica o diretor executivo da Exati Tecnologia, Denis Maressi. A empresa tem projetos de iluminação tecnológica em 12 estados brasileiros. Além de transmitir dados, o poste inteligente tem um sistema de dimerização. Ele capta a quantidade de luz natural e diminui o gasto da luminária. Os mais avançados monitoram a quantidade de pessoas no local e disponibilizam mais luz em função disso.

Os postes de iluminação são peça chave para tornar as cidades inteligentes. “Como os postes são de responsabilidade da prefeitura e estão espelhados por toda a cidade, eles são ideais para o transporte de dados”, defende o especialista da ABDI Carlos Frees. Pela importância delas, as tecnologias de iluminação e transmissão de dados serão as primeiras a serem testadas no ambiente de demonstração da ABDI/Inmetro, em Xerém, no Rio de Janeiro.

“Temos inscritas mais de 130 soluções para cidades inteligentes, muitas voltadas para iluminação. O que responde a uma demanda dos prefeitos”, explica Frees. No segundo semestre de 2018 começarão a ser instaladas as tecnologias para teste no campus. “À medida que as tecnologias forem testadas, tanto as empresas como os municípios terão certeza da eficiência”.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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