Todos os presidentes desde a redemocratização lançaram planos ou programas de segurança pública que, apesar de seguirem as recomendações e as boas práticas aplicadas em países desenvolvidos, não sobreviveram ao governo de plantão —mesmo quando o sucessor era do mesmo partido, como no caso de Lula e Dilma Rousseff.
Em comum, todos os planos traziam a ideia de que a União pode e deve ajudar com dinheiro e assistência técnica os Estados, incumbidos pela Constituição de 1988 de cuidar da segurança pública.
Duas criações desse período, porém, são citadas como exceções à tendência de descontinuidade: o Fundo Nacional de Segurança Pública, de 2001 (governo FHC), ainda hoje o principal indutor de projetos da área, e a Força Nacional, de 2004 (governo Lula), que presta auxílio aos Estados em momentos de crise.
São dois exemplos do que os especialistas chamam de medidas estruturantes.
Desde a redemocratização, planos federais foram sendo aperfeiçoados, mas sempre descontinuados. Dilma Rousseff, por exemplo, abandonou o Pronasci e criou programas temáticos, como o Brasil Mais Seguro, com foco em homicídios em locais de altos índices de assassinatos, como Maceió (AL) e João Pessoa (PB), informa reportagem da Folha.
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