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Paraíba está dentre os três Estados do país onde mais de 96% da população foi recenseada, diz IBGE

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A Paraíba está dentre os três Estados do país onde mais de 96% da população foi recenseada. A informação foi confirmada pelo (IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (01/03).

Segundo o Instituto, que é vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), a coleta de dados foi totalizada na noite de ontem, 28 de fevereiro. Ao todo, mais de 91% da população brasileira foi recenseada pelo IBGE, isto é, 189,3 milhões de pessoas. Em alguns Estados, como Santa Catarina, Piauí e Paraíba, mais de 96% dos moradores foram recenseados.

O IBGE afirma que a cobertura da coleta domiciliar do Censo Demográfico, alcançou 189.261.144 pessoas recenseadas (91%), levando em conta a prévia da população divulgada em 28 de dezembro de 2022. O Instituto informa que se inicia hoje, 1º de março, a Etapa de Apuração. Já a divulgação dos primeiros resultados do Censo será feita no final de abril. Veja aqui o comunicado completo.

Ao mesmo tempo em que iniciará a etapa de apuração dos dados, o IBGE fará uma operação final e pontual na Terra Indígena Yanomami com apoio dos Ministérios do Planejamento e Orçamento (MPO), da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e dos Povos Indígenas. Para saber mais, leia abaixo a íntegra da notícia publicada pelo MPO ou clique aqui.

A coleta do Censo Demográfico junto a população brasileira terminou. “A base mais fundamental de dados”, como a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, costuma denominar o Censo, entra a partir de agora em sua etapa de apuração. Desde o censo de 1960 que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza revisões técnicas sobre os dados coletados junto a população. O mesmo procedimento, agora atualizado com as novas tecnologias de informação e análise de dados, começará a partir de agora.

“Com o Censo podemos definir políticas públicas mais focalizadas e, portanto, mais efetivas”, diz a ministra do Planejamento e Orçamento. “Ao conhecermos com clareza quantos somos em cada município, como cada um de nós vive, como são nossas famílias e nossas realidades, passamos, também, a pensarmos em aprimoramento de políticas em áreas como saúde, educação, benefícios sociais, infraestrutura urbana, logística e tecnológica”, afirma Tebet.

Na etapa de apuração, que se iniciará hoje, os supervisores técnicos do IBGE podem determinar retornos – pontuais – ao campo. Isto é, determinados bairros em algumas cidades podem passar por ações específicas de recenseamento, para fins de conferência dos dados ou mesmo para determinar se domicílios originalmente encontrados vazios estão, de fato, desocupados. “Criamos um comitê de fechamento do censo, que inclui oito demógrafos contratados exclusivamente para essa etapa de apuração, que trabalharão em sintonia direta com os demógrafos do próprio IBGE”, afirma o presidente interino do instituto, Cimar Azeredo.

O anúncio dos dados do Censo ocorrerá no fim de abril, tal como previsto.

O recenseamento final: Terra Indígena Yanomami

Ao mesmo tempo em que iniciará a etapa de apuração dos milhões de dados, o IBGE realizará neste mês uma operação pontual – final – de coleta de dados para o censo: junto aos moradores da Terra Indígena Yanomami.

A operação será iniciada no próximo dia 6 e, a depender das condições climáticas no território que passa pelos Estados de Roraima e Amazonas, será concluída entre 20 e 30 dias depois.

Durante a realização do censo, os recenseadores já coletaram dados de 50% dos moradores do território Yanomami. Agora resta a metade final, que vive em áreas de acesso especialmente complexo.

Para viabilizar a operação, a ministra Simone Tebet liderou uma frente interministerial de apoio que envolveu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o ministro da Defesa, José Múcio, e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Em encontros bilaterais, a ministra defendeu a centralidade que o censo exerce para as políticas públicas – nacionais e regionais.

Após despachos diretos entre os ministros, Tebet colocou o corpo técnico do MPO para, junto do presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, viabilizar os detalhes logísticos da viagem de recenseadores e supervisores do instituto até a Terra Indígena Yanomami.

Entre recenseadores e supervisores do IBGE, experientes em coletas junto a terras indígenas, e técnicos militares e policiais de apoio, o IBGE estima um contingente de 38 pessoas que usarão, em diferentes turnos, os helicópteros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mobilizada para a viabilização do censo a partir de decisões do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Todos os recenseadores e supervisores do IBGE mobilizados pela operação seguirão os protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Mais informações

Para mais detalhes sobre a operação final do Censo na Terra Indígena Yanomami, clique aqui.

Para detalhes sobre o Censo 2022, convidamos a todas e todos que leiam a íntegra da nota divulgada pelo Conselho Diretor do IBGE, neste link.

Para detalhes sobre a Decisão Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso de informações do IBGE para o cálculo de quotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o exercício orçamentário de 2023, convidamos a todas e todos que leiam a decisão da Corte aqui.

Para detalhes sobre o evento da ministra Simone Tebet com os superintendentes do IBGE na sede do Ministério do Planejamento e Orçamento, clique aqui.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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Redação do Portal da Capital

O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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