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Paraíba

TCE-PB celebra 52 anos com cerimônia em que servidores foram os grandes homenageados

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Desfile de Cadetes da Polícia Militar com a participação da Banda 5 de Agosto pertencente a essa mesma Corporação, cântico do Hino Nacional e hasteamento de bandeiras assinalaram, na manhã deste 1º de março, o transcurso dos 52 anos de existência do Tribunal de Contas da Paraíba. Coube ao decano Arnóbio Viana erguer a Bandeira Nacional, à procuradora Elvira Samara Pereira de Oliveira, a Bandeira da Paraíba e, à auditora de controle externo Zaira Guerra, a do TCE.

A cerimônia na qual os servidores foram os grandes homenageados prosseguiu com a realização de sessão extraordinária destinada à entrega da Medalha Cunha Pedrosa a dois integrantes do corpo funcional, José Francisco Valério Neto e Francisco Lins Barreto Filho, a primeira pelo conselheiro Fernando Catão e, a segunda, pelo também conselheiro André Carlo Torres Pontes.

O presidente do TCE, conselheiro Nominando Diniz, observou, na abertura da sessão, que a Medalha Cunha Pedrosa contemplava, a força de trabalho, o talento e a dedicação dos homenageados.  Ressaltou que os quadros funcionais transformaram o Tribunal no organismo ágil, moderno e  nacionalmente respeitado e revelou o propósito de fazer com que mais servidores, e não apenas vultos e personagens externos, possam receber esta que é a maior honraria da Casa. Ao falar da formação do primeiro grupo de conselheiros, ele afirmou que, há 52 anos, o governador João Agripino teve o cuidado de reunir uma plêiade de valorosos homens públicos.

Em breve discurso, Valério Neto considerou tão importante quanto a medalha que então lhe era conferida o fato de, aos 90 anos de idade, sentir-se útil e necessário. Francisco Lins dedicou a comenda aos companheiros de trabalho igualmente comprometidos com a decência, a dignidade e o cuidado com a coisa pública.

Perfis dos dois homenageados

José Francisco Valério Neto é nome de referência regional no campo das Ciências Jurídicas, Graduado pela antiga Universidade Federal do Nordeste – hoje, Universidade Estadual da Paraíba – inscreve em seu currículo o exercício como advogado de empresa, com atuação nas áreas do Direito Civil, Comercial, Trabalhista, Previdenciário e Tributário, de 1972 a 1988, perante a Justiça Federal, na Comarca de Campina Grande.

Antes da longa permanência à frente da Consultoria Jurídica do TCE, cargo que passou a ocupar em outubro de 1995, ele também teve atuação destacada em postos das Administrações Indireta e Direta do Estado. Foi chefe da Divisão de Contabilidade e Finanças da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba, interventor nessa mesma empresa, coordenador da Unidade Setorial de Finanças do Gabinete Civil do Governador, coordenador do Setor Financeiro da Secretaria de Finanças, auditor chefe da Auditoria Geral do Estado e assessor de gabinete da Secretaria de Controle da Despesa Pública.

Dos 27 anos de dedicação ao TCE, Francisco Lins soma 17 em cargos de direção técnica. Atuou na Auditoria de Contas Municipais, na assessoria direta do então presidente Flávio Sátiro Fernandes e na Diretoria do Departamento de Auditoria e Fiscallização (Diafi), de 2003 a 2020, após o que veio assessorar o conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo, cargo onde se encontra.

Ex-extensionista rural da Emater, o hoje auditor de contas públicas Francisco Lins tem graduação em Engenharia Agronômica e Mestrado em Engenharia Civil voltado para a área de Irrigação.

A condecoração mais expressiva do TCE paraibano reconhece o talento, a competência, a honradez e os bons serviços à causa pública. Foi instituída pela Resolução 22/84 em homenagem a Pedro da Cunha Pedrosa, paraibano de Umbuzeiro com atuação nacionalmente destacada no Judiciário e no Parlamento. Partícipe da elaboração do Código Civil e do Código Militar brasileiro, Cunha Pedrosa foi senador da República por dez anos e o primeiro paraibano a ocupar o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União.

TCE: uma história de 52 anos

Em 1967, a Paraíba compunha com Pernambuco e Sergipe a lista das três únicas Unidades da Federação desprovidas de suas Cortes de Contas. Em dezembro desse mesmo ano, o pernambucano Nilo Coelho supriria, em seu governo e sua terra, essa necessidade. Em Sergipe, isso ocorreria, dois anos depois. Ou seja, sequencialmente, as populações desses três Estados passavam, em tempo relativamente curto, a dispor dos meios e instrumentos necessários ao controle dos gastos públicos estaduais e municipais.

O Tribunal de Contas da Paraíba foi criado em 17 de agosto de 1970 pelo Decreto 3.621 do então governador João Agripino ocorrendo sua instalação em 1º de março do ano seguinte. Desde então, funciona no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, em prédio originalmente destinado ao Instituto de Polícia Técnica Estadual posteriormente acrescido, em fases distintas, de novos e modernos blocos.

Nos idos de 1970, abordado à saída da Missa a que assistia com a família por alguns dos que viriam a formar o primeiro corpo de conselheiros, Agripino despachava a ordem de ocupação do imóvel da Rua Geraldo von Sohsten, ali mesmo, diante da Igreja.

A primeira composição do TCE foi feita com os nomes de Otacílio Silva da Silveira (presidente), Antônio Carlos Escorel de Almeida, Aécio Vilar de Aquino, Luiz Nunes Alves, José Braz do Rego, Carmelo Santos Coelho e Damásio Barbosa da Franca. A mais recente dá-se com os conselheiros Antonio Nominando Diniz (presidente), Fábio Túlio Nogueira da Silveira (vice-presidente), Fernando Rodrigues Catão (presidente da 1ª Câmara), André Carlo Torres Pontes (presidente da 2ª Câmara), Arnóbio Alves Viana (coordenador da Escola de Contas), Antonio Gomes Vieira Filho (Corregedor), Renato Sérgio Santiago Melo (ouvidor) e Antonio Cláudio Silva Santos (conselheiro em exercício).

Ao longo de seus 52 anos de funcionamento, completados em 1º de março, a Corte de Contas dos paraibanos inscreve-se, reconhecidamente, entre as mais ágeis e modernas do País. Contribuíram, para isso, investimentos sucessivos na ampliação de espaços físicos e equipamentos, na formação de quadros técnicos e no desenvolvimento de programas, projetos e sistemas somente possíveis com o bom aproveitamento dos recursos da informática.

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Paraíba

Comissão de Educação da ALPB debate regulamentação do uso de celulares em salas de aula

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A Comissão de Educação, Cultura e Desportos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, na segunda-feira (25/11), reunião para discutir a utilização de celulares e dispositivos eletrônicos em salas de aula nas escolas da rede pública e privada do estado.

O evento reuniu representantes dos seguimentos da área da Educação, Sindicato dos professores da rede particular e da rede pública, conselho da educação, secretaria de educação e diversas entidades da área, que se uniram para debater uma proposta de projeto de lei, de autoria da presidente da Comissão de Educação, a deputada Cida Ramos, que deve ser apresentada no ALPB. A proposta visa regulamentar o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares.

Cida Ramos, que também propôs a realização da reunião, destacou a importância da discussão, ressaltando que a presença constante dos celulares nas aulas pode prejudicar o aprendizado dos estudantes. “Precisamos criar um ambiente propício à educação, onde os alunos possam se concentrar plenamente no conteúdo abordado. A tecnologia é uma aliada, mas seu uso indiscriminado pode ser um fator de distração”, afirmou.

Segundo a deputada, estudos indicam que mesmo a mera presença do telefone pode reduzir a capacidade cognitiva, resultando em uma menor retenção de informações e notas mais baixas.

Durante a reunião, os participantes apresentaram diferentes pontos de vista sobre o tema. Alguns defendem que a proibição total pode ser excessiva, sugerindo que a tecnologia poderia ser utilizada como ferramenta pedagógica quando bem orientada. Outros argumentaram que a disciplina no uso dos dispositivos é fundamental para garantir um melhor aproveitamento das aulas.

O professor Felipe Baunilha ressaltou que na Paraíba já existe lei que proíbe a utilização de celulares sem fim pedagógico na escola. “Porém, o fato de existir uma lei proibindo não faz com que os estudantes parem de utilizar o celular. Então, é muito mais um elemento que a gente precisa debater e regulamentar as formas de utilização da tecnologia para potencializar a aprendizagem. E não uma mera proibição, pois a proibição não resolve as questões sociais cadentes”, destacou.

Também foram discutidos possíveis mecanismos para implementar a proposta nas escolas, como campanhas de conscientização sobre o uso responsável da tecnologia e alternativas para integrar os dispositivos às práticas educativas sem comprometer o aprendizado.

Os membros da Comissão definiram como pauta continuar o diálogo com a sociedade e órgãos educacionais para encontrar soluções equilibradas que atendam às necessidades dos alunos e das instituições de ensino.

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Paraíba

Campina está entre as três cidades mais bem colocadas no índice de desafios das gestões municipais

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Em um estudo realizado pela Macroplan Analytics, Campina Grande apareceu como terceira melhor colocada, no Nordeste, considerando os desafios das gestões municipais. O levantamento considera as 100 maiores cidades do Brasil, que representam 38,6% da população do país.

Em 53° lugar, a cidade é superada, na região, apenas, por Fortaleza-CE, em 51°; e Petrolina-PE, em 49°. As estatísticas comparam dados dos últimos 10 anos. Nesse período, a Rainha da Borborema avançou 36 posições nos critérios relacionados à Segurança, 14 em Saúde, duas posições em Educação e regrediu oito em Saneamento e Sustentabilidade, embora seja o índice onde a cidade ocupa a melhor posição, sendo a trigésima colocada.

São 15 itens avaliados, divididos entre os quatro temas principais. De maneira geral, Campina Grande saltou seis posições na última década, tendo como principal destaque, a cobertura da Atenção Básica em Saúde. Neste quesito, a cidade está em 1° lugar, com 100% da população assistida.

O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), é uma ferramenta desenvolvida pela Macroplan Analytics, que usa dados e inteligência estratégica para auxiliar nas ações e decisões das gestões municipais.

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Republicanos da Paraíba anunciam apoio à reeleição do vereador Dinho na Câmara de João Pessoa

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O Partido Republicanos da Paraíba, sob a coordenação estadual e municipal dos deputados federais Hugo Motta e Wilson Santiago, declarou apoio à reeleição do vereador Dinho para a presidência da Câmara de Vereadores de João Pessoa, para o biênio 2025/2026. A reunião contou com a presença de vereadores do partido e outras lideranças locais.

Durante o encontro, os vereadores Marcílio do HBE, Marmuthe, Mikika Leitão, Toinho Pé de Aço e Valdir Trindade se reuniram com Dinho para discutir estratégias e fortalecer o compromisso do partido em torno da sua candidatura. O secretário executivo de Turismo de João Pessoa e tesoureiro estadual do Republicanos, Luiz Júnior, que representou o presidente Hugo Motta, também participou da reunião, reforçando a união do partido em prol da reeleição do vereador.

Luiz Júnior destacou a importância da continuidade da liderança de Dinho na Câmara. “Ele tem demonstrado um trabalho exemplar na gestão e é fundamental que tenhamos uma voz forte e comprometida à frente da Câmara Municipal”, afirmou o secretário.

Dinho expressou sua gratidão pelo apoio dos colegas e reafirmou seu compromisso em continuar promovendo ações que beneficiem a população. “Juntos, podemos avançar ainda mais em projetos que melhorem a vida dos cidadãos de João Pessoa”, declarou o vereador.

O apoio do Republicanos é visto como um passo estratégico nas articulações políticas para as eleições da presidência da Câmara, que ocorrerão no início do próximo ano. Com uma base sólida e unida, Dinho se posiciona como um forte candidato à reeleição.

A expectativa é que essa aliança fortaleça não apenas a candidatura de Dinho, mas também a atuação do Republicanos na Câmara Municipal, contribuindo para um ambiente político mais colaborativo e voltado para as necessidades da população.

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