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Paraíba

Prefeitura vai lançar o primeiro Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) vai lançar, no dia primeiro de março, durante o III Fórum de Qualidade Ambiental, a primeira edição do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do Município. O lançamento será na sede da Fiep, no  Teatro Armando Monteiro Neto,  Rua Rodrigues Chaves, 90, Centro, João Pessoa, durante o III Fórum de Qualidade Ambiental – Mudanças Climáticas, entre 8h30 e 18h.
O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de João Pessoa foi elaborado pelos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), com apoio da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e apoio do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade. O Inventário é pré-requisito para o estabelecimento de políticas públicas de gestão das mudanças climáticas e estabelece o perfil de emissões da cidade.

O crescimento urbano desenfreado e as agressões aos diversos ecossistemas fragilizam as cidades, deixando-as mais vulneráveis a diversos problemas atuais e futuros, como o aumento das ilhas de calor, poluição do ar e inundações. Para a redução de danos ao meio ambiente, e em consequência, para a manutenção da saúde e qualidade de vida da população, é urgente que as gestões públicas invistam em instrumentos para enfrentar os impactos das mudanças climáticas.  O secretário de Meio Ambiente, Abelardo Jurema Neto, destacou que o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de João Pessoa pretende contribuir para que os diversos setores da indústria, serviços, comércio e transporte possam estabelecer parâmetros de análise e autoavaliação, estabelecendo perfis de emissões, entendendo a abrangência de seu impacto no meio ambiente. “O Inventário é um instrumento imprescindível para a formulação de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente e para a análise das questões relacionadas ao efeito estufa”, concluiu.

III Fórum de Qualidade Ambiental – O III Fórum de Qualidade Ambiental: Mudanças Climáticas integra uma série de eventos, já promovidos pela Semam, com foco nas principais questões ambientais.
Os fóruns têm como público principal gestores ambientais da região metropolitana de João Pessoa, estudantes universitários e técnicos de cursos da área ambiental. Também participam secretarias municipais como Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), Emlur, Prefeitura do Recife, órgãos estaduais e federais  como Cagepa, Energisa, Cinep,  Ministério Público Federal da Paraíba, UFPB, OAB e Anamma (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente).

Para este III Fórum de Qualidade Ambiental : Mudanças Climáticas está prevista ainda a participação de representante do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade – associação  mundial de governos locais, dedicados ao desenvolvimento sustentável.

PROGRAMAÇÃO III FÓRUM DE QUALIDADE AMBIENTAL

-08h – Credenciamento

– 09h – Abertura

– 09h15 – “Década de Acordos Globais pela Sustentabilidade: Novas Oportunidades para Cidades Agirem pelo Clima”
Iris Coluna
Assessora Técnica – Clima
ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade
Secretariado para América do Sul

– 09h45 – “Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do Município de João Pessoa”
Bruno Soares Leal, Carolina Cigerza de Camargo e José Jandui de Figueiredo J. Junior
Grupo de Trabalho para Estudos sobre Mudanças Climáticas – GT CLIMA

– 10h15 – “Recife de Baixo Carbono”
Leta Vieira de Sousa
Chefe de Setor de Baixo Carbono e Resiliência
Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Município de Recife

-11h – “João Pessoa: Indicadores de Sustentabilidade Urbana e Percepção Cidadã”
Denise Pinto Gadelha
Gerente executiva de Articulação Institucional do Sistema FIEP e Presidente Executiva da Rede de Monitoramento Cidadão de João Pessoa

– 11h30 – Debate

– 12h – Almoço livre

– 14h – “Impactos das Mudanças Climáticas Globais Sobre o Sistema de Água e Esgoto”
Laudizio da Silva Diniz
Engenheiro Civil da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – Cagepa
– 14h30 – “A Importância da Gestão dos Resíduos da Construção Civil para a Sustentabilidade Ambiental em João Pessoa”
José Dantas de Lima
Engenheiro Civil da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana – Emlur

-15h – “Ações de Proatividade para a Mitigação de Gases de Efeito Estufa”
Adalberto Alves de Araújo Filho
Superintendente Executivo de Mobilidade Urbana – Semob

– 15h30 – Coffee break

– 16h – “A Importância das Áreas Verdes para a Manutenção do Microclima Urbano: Breve Pano-rama da Legislação Municipal de João Pessoa”
Antônio Fernando de Amorim Cadete
Procurador do Município de João Pessoa com atuação na Procuradoria Setorial junto à Semam

– 16h30 – “Modelo de Desenvolvimento Urbano e as Consequências Derivadas”
Marcio da Silva David
Secretário da Comissão de Meio Ambiente da Ordem de Advogados do Brasil – OAB/PB

-17h – Debate

-17h30 – Encerramento

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Sudene confirma incentivos fiscais para aeroportos de Bayeux e Campina Grande; confira

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Redação do Portal da Capital

Novas 20 demandas por incentivos fiscais da Sudene foram aprovadas pela Diretoria Colegiada nesta quinta-feira (19). Os empreendimentos declararam investimentos de R$ 683,2 milhões e somaram 11.672 empregos diretos e indiretos, dos quais 1.326 são novos postos de trabalho relacionados aos pleitos de implantação.

Na lista, estão quatro aeroportos administrados pela Aena Brasil, subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, na área de atuação da Sudene. São os de Bayeux e Campina Grande, na Paraíba, que registraram investimentos de R$ 105,5 milhões e R$ 72,5 milhões, respectivamente; o de Aracaju, em Sergipe, com R$ R$ 75,3 milhões; e de Maceió, em Alagoas, com R$ 69,1 milhões. Desde 2019, a empresa tem a concessão do chamado Bloco Nordeste, com seis aeroportos. Já em 2022, venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez.

Durante a reunião, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da política de incentivos fiscais para a atração e permanência de empresas na área de atuação da Autarquia, especialmente no Nordeste. Segundo ele, há desigualdades na competitividade da Região em relação a outras do país. “Logo, esse mecanismo é estratégico para a geração de oportunidades e renda para a população e promover o desenvolvimento regional”, afirmou.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, ressaltou que foram 12 pleitos de Redução de 75% do IRPJ, oito de Reinvestimento de 30% do IRPJ para a complementação de equipamentos e um de Transferência de Laudo, da Petroeconcavo, localizada no município de Mata de São João, na Bahia.

Considerando a distribuição dos empreendimentos, foram três pleitos para cada estado do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão e do Piauí.  A Bahia teve dois pleitos aprovados e Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe um cada. Já na distribuição por setores prioritários foram cinco de infraestrutura, quatro da indústria de transformação (químicos), três da agroindústria, dois da indústria de alimentos, dois de petroquímica. Já as áreas de papel e papelão, móveis, metalurgia e minerais não metálicos receberam uma demanda cada.

Também foram contempladas a Kablin, com investimentos informados de R$ 168,6 milhões; a Carnaúba do Brasil (R$ 2 milhões) e a Fortex Indústria Química (R$ 250,5 mil), instaladas no Ceará. Do Piauí, foram aprovados os pleitos da Carvalho Indústria de Cereais (R$ 12,5 milhões), da Ipê Indústria de Móveis (R$ 3,5 milhões) e da MRA da Cruz Indústria de Alimentos ( R$ 3,4 milhões).

Do Maranhão, foram contempladas as empresas Maity Agrícola, que relatou investimentos de R$ 111,2 milhões; a Maity Bioenergia (R$ 32,2 milhões) e a Ferrovia Norte-Sul (R$ 8,3 milhões). Já da Bahia, foram aprovados os pleitos da Bahiana Distribuidora de Gás (R$ 10,5 milhões)  e a Borrachas Vipal Nordeste (R$ 6,3 milhões). Do Espírito Santo, estão contempladas as empresas Sacconi Agroindustrial Comércio e Exportação (R$ 588,6 mil), Corcovado Granitos (R$ 287,8 mil) e a AGC Comércio de Frutas (R$ 112,2 mil). Além da Saga Metais (R$ 240,5 mil), de Minas Gerais.

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MPF denuncia suspeitos de fraude em licitação para construção de escola

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou quatro pessoas por fraude à licitação destinada a construção de uma escola no município de Pedra Branca, na Paraíba. A denúncia, apresentada à 14ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, na quarta-feira (18), acusa três empresários do ramo da construção civil e o funcionário de uma das empresas de se associarem criminalmente para fraudar licitação que envolvia recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os acusados teriam manipulado o processo licitatório para beneficiar a empresa DEL Engenharia, resultando em prejuízos ao caráter competitivo da licitação.

Conforme a acusação, os demandados formaram um conluio para fraudar a Tomada de Preços destinada à construção de uma escola com seis salas de aula e quadra no referido município. Dois dos empresários denunciados organizaram um esquema para pagar outras empresas para que desistissem da licitação. O objetivo era garantir que a DEL Engenharia fosse a vencedora. Os outros dois denunciados são o próprio dono da DEL Engenharia e um funcionário dele.

A denúncia relata que foram realizados pagamentos a várias empresas para que desistissem da licitação. Esses pagamentos foram feitos de forma a não serem identificados, utilizando contas de terceiros. Também foi fornecido documento vencido para gerar a desclassificação de empresa, tudo para garantir que a empresa DEL Engenharia fosse beneficiada na licitação.

Apesar dos esforços, a DEL Engenharia não conseguiu ser habilitada, mas o esquema retirou várias empresas da competição, prejudicando o caráter competitivo da licitação.

Na denúncia, o MPF pede a condenação dos quatro envolvidos pelos crimes de associação criminosa, cuja pena é reclusão de 1 a 3 anos; frustração do caráter competitivo da licitação, com pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa; além do crime de lavagem de dinheiro, por terem ocultado e dissimulado a origem de valores provenientes da infração penal, utilizando a conta bancária de terceiros. A pena para esse crime é reclusão de 3 a 10 anos e multa.

O MPF também considerou inadequado qualquer acordo de não persecução penal, argumentando que essa medida não é suficiente para a reprovação e prevenção do crime, conforme estabelece o artigo 28-A do Código de Processo Penal. Além disso, a denúncia ressalta que um dos empresários já foi denunciado em várias ações penais na esfera federal, sendo considerado um criminoso habitual.

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Enfermeiros incapacitados por Covid-19 em Pernambuco e na Paraíba serão indenizados, diz AGU

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Redação do Portal da Capital

Acordos celebrados entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e os sindicatos dos enfermeiros dos Estados da Paraíba e de Pernambuco vão acelerar o pagamento da compensação financeira prevista em lei a enfermeiros que atuaram na linha de frente durante a pandemia de covid-19 e ficaram incapacitados para o trabalho. A pactuação inclui ainda familiares de profissionais que morreram da doença.

A assinatura dos acordos ocorreu na sede Procuradoria da União em João Pessoa, na segunda-feira (16/09).  Com isso, serão encerradas, ainda em fase inicial, duas ações coletivas movidas pelos sindicatos contra a União, cobrando a efetivação da indenização prevista na Lei 14.128/2021, que estabeleceu uma compensação financeira a ser paga pela União a profissionais de saúde que atendiam diretamente pacientes com covid-19 e foram contaminados, ficando permanentemente incapacitados para o trabalho. No caso dos trabalhadores que morreram em decorrência da doença, a compensação é devida ao cônjuge ou companheiro, dependentes e herdeiros. A norma se aplica aos casos ocorridos durante o período de emergência de saúde pública de importância nacional em decorrência do novo coronavírus, ou seja, de 3 de fevereiro de 2020 a 22 de maio de 2022.

O número de beneficiários ainda não foi estabelecido, uma vez que dependerá da adesão de cada profissional ou sua família aos termos.

As tratativas conduzidas pela Coordenação Regional de Negociação da Procuradoria Regional da União na 5ª Região (CRN5/PRU5) envolveram discussões em torno de parâmetros de cálculos e fluxos de execução detalhados em torno do benefício trazido pela Lei nº 14.128/2021, acelerando o recebimento da compensação financeira prevista na lei, trazendo benefícios mútuos para as partes.

“A negociação dessas ações coletivas assume extrema relevância social ao finalizar precocemente demandas relativas a um período de grande sofrimento social, cujos danos ainda repercutem nas saúdes física e mental dos profissionais da saúde e das suas famílias”, avalia a integrante do Núcleo Estratégico da CRN5, Iris Catarina Dias Teixeira. O diálogo teve por parâmetro as diretrizes traçadas pelo Plano Nacional de Negociação nº 28, da Procuradoria-Geral da União (PGU).

Adesão

A partir de agora, o enfermeiro que se enquadre nas regras pode solicitar a adesão aos acordos e apresentar os documentos exigidos junto ao seu sindicato. “Como os acordos foram celebrados ainda na fase inicial das ações coletivas, ainda não existe um número de beneficiários definido que serão alcançados, mas com o auxílio do Judiciário, dos Conselhos Regionais de Enfermagem, dos sindicatos e da própria AGU, esses beneficiários serão identificados e informados para manifestar sua vontade de aderir ao termo”, explica a coordenadora regional de Negociação da PRU5, Katarine Keit Faria. A apuração do crédito dos beneficiários ficará a cargo da Procuradoria Nacional de Cálculos da AGU (PNEP) e o pagamento será efetuado via requisição de pagamento.

Plano de negociação

Os termos firmados pela AGU em Pernambuco e na Paraíba são inéditos em ações coletivas nesse tema. No Brasil, já foram homologados 32 acordos para compensação financeira a profissionais de saúde vítimas de covid em ações individuais, sendo 30 deles nos estados que compõem a 5ª Região Federal: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Para tratar do direito dos profissionais de saúde previstos na Lei 14.128/2021, a AGU estabeleceu o Plano Nacional de Negociação nº 28, que baliza toda a negociação. A coordenadora da CRN5/PRU5 explica que, assim, interessados em negociar acordos – que se enquadrem nos critérios estabelecidos -, podem também entrar em contato com a AGU. “Mesmo quem não tem processo ajuizado pode nos procurar para iniciarmos a composição de um acordo extrajudicial, que posteriormente será encaminhado para homologação pela Justiça”, finalizou Katarine Keit.

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