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Paraíba

Fundos partidário e eleitoral viram moeda das siglas para “comprar” parlamentares

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A política e os políticos brasileiros têm o dom de transformar as melhores iniciativas em coisa muito, muito ruim. Isso é visto mais uma vez quando se analisa o destino declarado (ou não) dos fundos eleitoral e partidário. O bolo de R$ 2,6 bilhões virou moeda de troca principalmente para os grandes partidos. A palavra de ordem é fazer uso do “vil metal” para segurar os parlamentares incluídos atualmente nas respectivas fileiras e atrair peças para o time. Pois é, a expressão compra de passe, como se diz no jargão futebolístico cai bem para definir o que está acontecendo. Na última semana o MDB anunciou o pagamento de R$ 1,5 milhão por deputado federal que fique no partido ou venha de outro e R$ 2 milhões para senadores. Dizem que o PP, do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, está pagando R$ 2,5 milhões, informa publicação do Blog do Suetoni.

O dinheiro é uma mão na roda para quem vai iniciar uma campanha eleitoral. Não haveria problema se o recurso saísse do bolso ‘altruísta’ e ‘republicano’ dos dirigentes. Mas não, ele está saindo dos nossos. Aí, meu amigo, como se diz na minha terra, o ponteiro roda pela conta do cão. Ninguém tem pena. As negociações têm surpreendido até os políticos mais experimentados. “Nunca houve uma negociação tão explícita. Parece contratação de jogador de futebol. Oferecem luva, uma boa mesada e um prêmio no final”, afirmou Silvio Costa (Avante-PE), tradicionalmente acostumado a surfar na onda governista. “O problema não é ideológico, é tudo dinheiro”, reforçou Marcus Pestana (PSDB-MG) em entrevista à Folha de São Paulo. Mas não se surpreenda com as reações.

Aqui, em paragens paraibanas, os emedebistas andam ciosos por segurar o cordão, para evitar o rompimento nos seus flancos. O porta-voz foi o tesoureiro do partido, Antônio Souza. Depois de reunião da Executiva Nacional do partido, da qual participou ao lado dos senadores José Maranhão e Raimundo Lira, ele tratou de alardear o resultado. O anúncio para impedir a debandada de aliados foi da liberação de dinheiro para campanha. O partido tem três deputados federais (Veneziano Vital do Rêgo, Hugo Motta e André Amaral). Os três anunciavam a disposição de deixar a sigla. Houve reunião na última sexta-feira (23) para falar sobre a perspectiva de doações para a campanha. “Os valores são iniciais”, dizem os dirigentes. A proposta encanta, mas a forma como foi feita constrangeu alguns partidários.

Em conversa com o blog, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo disse que o dinheiro para a campanha não era o único parâmetro para uma definição. “É bom lembrar que as outras siglas também têm suas estratégias para atrair parlamentares”, disse. E tem razão. A conta para eleger inclui substancialmente ter dinheiro para a campanha, mas também a consolidação de uma coligação forte. O quociente eleitoral é alto e poucos conseguem atingi-lo sem estar em um grupo forte. A fórmula mágica é estar cercado de candidatos-formiguinha. Aqueles que não vão se eleger mas que conseguem atrair um bom quinhão de votos. São eles que fortalecem as estruturas partidárias.

Lado perverso

O lado mais perverso revelado pela criação do fundo eleitoral é que serão criados candidatos de primeira e segunda categoria. Quem tiver mandato vai ter mais dinheiro. O resultado disso revela como o fim das doações empresariais de campanha não tenderá a alterar substancialmente a composição do Legislativo. O grupo com maior conhecimento e mais dinheiro tende a suplantar os outros candidatos. Em resumo, a tão esperada renovação do Congresso vai se transformar em uma fábula. Será repetido o modelo que perpetuou os mesmos detentores de mandatos na Paraíba eleição após eleição. O assento na Câmara dos Deputados tem passado de mão em mão entre aliados e grupos familiares.

A ânsia por manter os deputados nas próprias fileiras e atrair outros bons cavalos para a corrida eleitoral tem a ver com manter a estrutura partidária. A composição para as doações eleitorais leva em conta o número de deputados no parlamento federal. Então, manter os bons jogadores na disputa é essencial para a autopreservação.  O darwinismo prova que sobrevive a espécie que melhor se adapta ao meio. Os políticos paraibanos são craques nisso.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba

Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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