A partir desta terça-feira, 10 de janeiro, a exposição Floresta Branca apresenta a série “O Sertão Virou Mar” do artista plástico potiguar Sérgio Azol. Com a proposta de lançar um novo olhar sobre o sertão nordestino, as obras foram desenvolvidas a partir de fotografias produzidas no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia e unem elementos que remetem à construção de um sertão imaginário e utópico. A exposição Floresta Branca, que acontece na Av. Cabo Branco, 1630, é aberta ao público de terça a domingo, das 16 às 22 horas, e a entrada é gratuita.
Artista visual formado em Cinema e Artes Gráficas nos Estados Unidos, Azol dirigiu curta-metragens, produziu programas para TVs brasileiras e trabalhou também com publicidade. Desde setembro de 2021, o artista vive uma jornada de exposições individuais pelo Brasil, que já passou por centros culturais do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e São Paulo. Esta é a primeira vez que o artista se apresenta na Paraíba.
A série de trabalhos “O Sertão Virou Mar” surgiu a partir de pesquisas sobre cultura popular do sertão, há mais de dez anos. O artista mergulhou neste universo e fez registros fotográficos desta imersão pela região, que culminaram com um acervo com mais de 6 mil fotografias registradas em duas longas incursões pela rota do cangaço, quando realizou laboratórios e pesquisas.
Instigado pelo historiador e curador Marcus Lontra, concebeu a exposição “O Sertão Virou Mar”. A partir de uma seleção dessas imagens, o artista produziu um rico trabalho, que gerou variantes como pinturas em tinta acrílica, fotogravuras, vídeo-artes, vídeo-depoimentos e instalações. O acervo que será apresentado na exposição Floresta Branca é composto de 15 pinturas e cinco fotogravuras.
“Ofereço um estímulo ao observador. O mar é uma metáfora utópica para a criação de um sertão que é o contraponto da sua realidade. As fotografias produzidas apresentam fragmentos do real, se impregnam de múltiplos significados e sentimentos, tornam-se plurais, transformadas pela provocação que se faz à imaginação. A rudeza e a aspereza dos ambientes registrados são transformadas em novas realidades, aquelas que, em nosso inconsciente, as chuvas poderiam revelar: abundância, esperança, fertilidade. O mar é água, é a força transformadora do sertão”, explica Azol.
Aberta em dezembro de 2022, a exposição Floresta Branca vai trazer em destaque, até o final de fevereiro, o trabalho de três grandes nomes das artes plásticas nacionais. O primeiro a apresentar seu trabalho foi o cearense Sérgio Helle, com a sua série “Paradisus”, que foi exibida de 16 de dezembro até 8 de janeiro deste ano. Agora, entra na exposição o trabalho de Sérgio Azol, que estará em exibição até o dia 29 de janeiro. Em fevereiro, a artista plástica paraibana Marlene Almeida apresentará suas obras na exposição.
A exposição Floresta Branca está localizada na Av. Cabo Branco, n° 1630, durante um período exclusivo, celebrando histórias e sensibilidade, com simbologia e inspirações do Nordeste.
Quem faz a Exposição Floresta Branca
A exposição Floresta Branca é uma iniciativa da Bauten, A4M e Trinus.co, parceiros que desenvolvem projetos, experiências e soluções, com o objetivo de melhor atender à crescente demanda do mercado de desenvolvimento imobiliário.
Trazendo para o centro da atuação pilares ambientais, sociais e organizacionais, as empresas desenvolveram a linha de produtos Floresta Branca, empreendimentos com diferenciais sustentáveis, com identificação de oportunidades estratégicas e projetos com qualidade superior, que agregam valor e qualificam todo o entorno.
A exposição Floresta Branca tem o apoio de CASACOR Paraíba, Coral, Criare, Emlur, Maped, Metro Ladrilhos Hidráulicos, Mundo das Tintas, Palitot Outdoor Living (Grupo Vime), São Braz e Stiluz Iluminação.
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