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Lira: “Pauta da intervenção federal não vai atropelar projetos da segurança pública”

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As falhas de segurança e a violência registrada no Rio de Janeiro durante o Carnaval deste ano foram o estopim para a assinatura do decreto pelo presidente Michel Temer, na última sexta-feira (16), que autorizou a intervenção federal nas forças de segurança do Rio de Janeiro até o final do ano. Já em vigor, a medida estabelece que o interventor, o chefe do Comando Militar do Leste, general Walter Braga Netto, terá poderes de governo, ficando responsável pelo comando geral da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e do sistema carcerário do estado. A pauta dominará as discussões nesta semana, mas sem desviar o foco das votações de projetos sobre segurança pública já inciadas no Senado. É o que garante o líder do MDB, Raimundo Lira (PB).

O senador destaca que a agenda da segurança pública no Congresso Nacional – classificada como prioridade pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), durante seu discurso de abertura do ano legislativo –, não deverá ser prejudicada pelo decreto presidencial. Na última sexta-feira (16), Eunício também afirmou que a intervenção federal no Rio será votada pela Casa com a maior celeridade possível, assim que a votação na Câmara for concluída, abrindo caminho para as demais deliberações, informa reportagem do Congresso em Foco.

Ao abrir os trabalhos legislativos de 2018, no começo do mês, Eunício Oliveira avaliou a situação da segurança pública como uma “nuvem cinza que turva os horizontes do Brasil”, apresentando uma pauta de nove projetos a serem votados no setor, que incluem a criação de um sistema federal unificado de segurança pública, a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS), como forma de aprimorar a troca de informações entre agentes e órgãos públicos; além da proposta de um novo Código Penal; da proibição do contingenciamento de verbas para o setor; e da criação de uma comissão mista extraordinária para propor medidas adicionais que tramitem em regime de urgência na Câmara e no Senado.

Pauta temática

Outros temas relativos à pauta de segurança pública continuam agendados para votação no próximo dia 20. Entre eles, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 118/2011, que impede o bloqueio de recursos orçamentários destinados aos fundos de segurança; o PLC 140/2017, de autoria do deputado Rubinelli (PT-SP), que extingue do Código Penal o atenuante de pena para jovens entre 18 e 21 anos; e o PLS 469/2015, do senador Raimundo Lira, que agrava a pena para crimes cometidos próximos a residências ou escolas, em situação de tocaia.

“A questão da segurança no país é muito ampla, exige um planejamento e um investimento muito forte por parte do governo federal e dos estados, mudanças, aperfeiçoamentos, modernização do Código de Processo Penal, melhorias na eficiência, no treinamento das polícias, um reforço no sistema de inteligência”, elencou Raimundo Lira ao Congresso em Foco.

“Por isso, as votações que estavam previstas continuam. A única vedação em função do decreto de intervenção federal, previsto no artigo 60 da Constituição, parágrafo 1º, é com relação à votação de emenda constitucional. Qualquer outro procedimento legislativo, de lei ordinária, lei complementar, não sofre qualquer solução de continuidade”, acrescentou o parlamentar.

Gás extra

A intervenção setorial tem sido vista por alguns como uma demonstração de força e comanda relativos da gestão Temer no ocaso de seu impopular mandato. A medida, no entanto, tem gerado controvérsia, em especial na classe política brasileira. Tida por alguns parlamentares como um pretexto para postergar a votação da reforma da Previdência, já que o governo Temer ainda não conseguiu os votos necessários para aprovar a proposta, a intervenção federal também tem os seus defensores, entre eles o próprio Raimundo Lira. Para ele, esta foi a melhor alternativa encontrada pelo governo federal para coibir a “violência explícita” no Rio de Janeiro.

“A violência mais explícita do Brasil é a do Rio de Janeiro, e ela precisa ser contida. Essa medida, acredito, foi o melhor instrumento legal que o governo poderia ter para resolver e melhorar essa situação”, ponderou o senador paraibano, acrescentando acreditar que o auxílio das forças militares na segurança do estado será bem recebido pela população, uma vez que os resultados comecem a aparecer.

“Existe uma intranquilidade muito grande da população do Rio de Janeiro face a essa violência praticamente incontrolável. Ela foi mostrada de forma explícita através dos noticiários de televisão durante o Carnaval. A população esperava que houvesse alguma medida por parte da União, e a União tomou essa medida com um decreto de intervenção no sistema de Defesa e de Segurança do Rio de Janeiro. Com certeza a população vai receber muito bem, mas é necessário que essa intervenção também seja bem-sucedida, apresente resultados eficazes, que venham a atender plenamente as expectativas da população do Rio de Janeiro”, avaliou.

Fator reforma da Previdência

Ainda assim, o decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro vai muito além da questão da segurança pública. Isso porque enquanto a medida vigorar, estará proibida qualquer tipo de mudança na Constituição Federal, o que suspenderia a votação da reforma da Previdência. Para a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), a decisão do presidente Temer teria sido uma manobra para minimizar o desgaste do governo.

“Sem votos para aprovar a reforma da Previdência, o governo muda a pauta e aceita pedido de intervenção no Rio. A situação da segurança lá é grave, mas fiquemos alertas que pode vir junto mais repressão aos movimentos sociais e mais suspensão de direitos constitucionais”, declarou a parlamentar, em seu perfil no Twitter.

Já o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que a intervenção federal trouxe à tona o caos que permeia a segurança pública do Rio de Janeiro. “A população sofre com a incompetência do governo estadual. Por outro lado, a reforma da Previdência subiu no telhado. Estamos com um olho no peixe e outro no gato. A mobilização continua”, conclamou o petista na rede social.

“O governo tomou essa medida para socorrer o Rio de Janeiro, para amenizar e reduzir ao máximo possível a violência do Rio de Janeiro. Esse é um problema emergencial e pontual”, rebateu o senador Raimundo Lira. “Agora, o fato de não poder ser feita qualquer outra votação que envolva uma emenda constitucional, isso é consequência, e não causa”, justificou.

Ao assinar o decreto de intervenção, Temer salientou que a reforma da Previdência não deverá sair da pauta, por ser uma medida “extremamente importante para o futuro do país”. Segundo o emedebista, caso o texto consiga apoio suficiente para ser aprovado, a intervenção será revogada para que a votação da reforma prossiga – “jeitinho” que, segundo alguns juristas, fere a Constituição.

Em caso de necessidade, um novo decreto poderá entrar em vigor posteriormente. Presidente da Câmara e um dos principais fiadores da política reformista de Temer, Rodrigo Maia (DEM-RJ) já avisou que vai consultar o Supremo Tribunal Federal acerca da constitucionalidade da interrupção da pauta com fins políticos.

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Paraíba é o 8º Estado do país com menor desigualdade salarial entre mulheres e homens

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Redação do Portal da Capital

A Paraíba é o 8º Estado do país com menor desigualdade salarial entre mulheres e homens. A informação foi divulgada no 2° Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, publicado no dia 18 de setembro pelos Ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres.

Segundo as informações, a Paraíba alcança um índice de 15,4% quando a questão trata sobre desigualdade salarial entre mulheres e homens. Acre, Ceará e Pernambuco são os com menores desigualdades salariais entre mulheres e homens, com as mulheres ganhando cerca de 10% a menos do que os homens em empresas com 100 ou mais funcionários. Por outro lado, Espírito Santo e Paraná apresentam as maiores disparidades, com mulheres recebendo 29% a menos que os homens.

A pesquisa revelou que, em todo o país, as mulheres ganham, em média, 20,7% a menos que os homens nas 50.692 empresas analisadas. A média salarial nacional é de R$ 4.125,77, com um salário contratual médio de R$ 2.025,27. O estudo abrangeu mais de 18 milhões de vínculos formais em 2023, com uma massa salarial total de R$ 782,99 bilhões.

No Acre e no Ceará as mulheres ganham 9,7% menos do que os homens. Em Pernambuco, a discrepância é de 9,9%. Entretanto, a desigualdade é mais pronunciada para mulheres negras, que enfrentam diferenças salariais ainda maiores em comparação aos homens não negros. No Acre, a diferença é de apenas R$ 14,17 entre mulheres negras e homens não negros, enquanto em Pernambuco, as mulheres negras ganham R$ 1.205,54 a menos do que os homens não negros.

Essa falta de equidade salarial entre mulheres negras e homens não negros é bem acentuada nos dados gerais do país. Elas ganham, em média, R$ 2.745,26 — apenas 50,2% do salário de homens não negros, que chega a R$ 5.464,29.  “As mulheres negras estão concentradas na base da pirâmide, principalmente serviços domésticos, serviços de limpeza, serviços de alimentação, de saúde básica, nos serviços públicos e nas atividades de gerenciamento e direção”, ressalta Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do MTE.

A desigualdade é ainda mais acentuada em estados como Espírito Santo e Paraná, onde a média salarial das mulheres é 29% inferior à dos homens. Em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, as mulheres ganham entre 27% e 28% a menos que os homens.

No Distrito Federal a média salarial é de R$ 5.735,13, superior à média nacional de R$ 4.125,77, e de estados como São Paulo (R$ 4.992,15), Rio de Janeiro (4.992,15), Minas Gerais (3.616,86) ou Rio Grande do Sul (4.145,98). Portanto, o DF permanece com a mesma diferença salarial entre mulheres negras que ganham R$ 4.205,60 e homens não negros que recebem R$ 7.546,13 em média por mês. A diferença salarial entre mulheres e homens no DF é de 11,1%.

Para acessar todas as informações por estado acesse aqui e selecione a UF a ser pesquisada.

Confira o ranking de índices:

Espírito Santo – 29,2%

Paraná – 29,1%

Santa Catarina – 28,3%

Mato Grosso – 27,7%

Rio de Janeiro – 27,3%

Mato Grosso do Sul – 27,1%

Minas Gerais – 24,9%

Goiás – 22,7%

São Paulo – 21,6%

Rondônia – 21,5%

Rio Grande do Sul – 20,8%

Amazonas – 20,5%

Bahia – 19,7%

Rio Grande do Norte – 19,5%

Tocantins – 18,7%

Roraima – 18,7%

Sergipe – 16%

Maranhão – 15,7%

Pará – 15,6%

Paraíba – 15,4%

Piauí – 12,6%

Amapá – 12,3%

Distrito Federal – 11,1%

Alagoas – 10,7%

Pernambuco – 9,9%

Acre – 9,7%

Ceará – 9,7%

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Ministério descarta crise energética em 2024 e implantação do horário de verão segue em estudo

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou a possibilidade de crise energética este ano. Com isso, implementação de horário de verão deverá ser avaliado novamente pelo governo.

A afirmação ocorreu durante o 296º Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizado nesta quinta-feira (19/9), no Rio de Janeiro, em reunião extraordinária. O evento reúne os principais órgãos do setor elétrico nacional.

“Não temos chance de crise energética este ano, mas devemos cuidar para que não tenhamos nenhum evento pontual em especial nos horários de ponta. A nossa missão é equilibrar segurança energética com modicidade tarifária, ou seja, menores tarifas para o consumidor. Se energia é vida, energia mais barata é sinônimo de renda, emprego e desenvolvimento nacional”, disse Silveira.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou estudos que apontam para os impactos positivos para o setor elétrico com a adoção do horário de verão. De acordo com os representantes da entidade, a implementação geraria economia de até 2,5 GW de despacho termlétrico no horário de ponta, o que reduziria custos e contribuiria para a eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN), ampliando a capacidade de atendimento das 18h às 21h.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) avalia que o ano de 2024 retomará, nos próximos dias, o volume normal de chuvas.

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CGU quer detalhamento de gastos de emendas de transferência especial para a PB e Município de Cuité

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Redação do Portal da Capital

A Controladoria-Geral da União (CGU) deu início ao planejamento de auditoria para avaliar a aplicação dos recursos repassados por meio emendas parlamentares na modalidade transferência especial, mais conhecidas como emendas PIX.

A solicitação de detalhamento de gastos realizados com verbas públicas oriundas desse tipo de transação foi feita ao Estado da Paraíba, ao Município de Cuité e a outros 198 entes federativos, entre Estados/Distrito Federal e Municípios que receberam o maior volume de transferências via emendas PIX entre os anos de 2020 e 2024. Esses entes devem preencher um formulário eletrônico detalhando o uso dos recursos recebidos. Esse é, porém, o primeiro passo da Auditoria.

A ação faz parte do planejamento de trabalho que cumpre a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.688.

A CGU vai consolidar as informações e fazer trabalhos de campo por amostragem. A última etapa é a consolidação do relatório final. Os entes federativos têm até dia 27 de setembro para envio das informações.

Confira a lista dos 200 entes que devem prestar informações por ordem alfabética:

MUNICÍPIO UF
Acarau CE
Acari RN
Acrelandia AC
Alegre ES
Alta Floresta D’Oeste RO
Alto Alegre RR
Alto Paraiso RO
Amajari RR
Amapa AP
Ananindeua PA
Aparecida de Goiania GO
Aracati CE
Araguaina TO
Araguari MG
Ariquemes RO
Assare CE
Augusto Correa PA
Autazes AM
Bagre PA
Barra D’Alcantara PI
Belem PA
Bituruna PR
Boa Viagem CE
Boa Vista RR
Bom Jardim PE
Bonfim RR
Braganca PA
Brasil Novo PA
Brasileia AC
Brejinho PE
Buriti dos Lopes PI
Cacoal RO
Caico RN
Calcoene AP
Camacari BA
Campinas SP
Campo Formoso BA
Campo Grande MS
Campos dos Goytacazes RJ
Canelinha SC
Carapicuiba SP
Cardeal da Silva BA
Careiro AM
Cariacica ES
Caridade do Piaui PI
Caroebe RR
Castanhal PA
Coari AM
Colatina ES
Coracao de Maria BA
Cotia SP
Cruz Alta RS
Cruzeiro do Sul AC
Cuiaba MT
Cuite PB
Curuca PA
Custodia PE
Diadema SP
DISTRITO FEDERAL DF
Divinopolis MG
Embu das Artes SP
ESTADO DA BAHIA BA
ESTADO DA PARAIBA PB
ESTADO DE GOIAS GO
ESTADO DE MATO GROSSO MT
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL MS
ESTADO DE MINAS GERAIS MG
ESTADO DE PERNAMBUCO PE
ESTADO DE RORAIMA RR
ESTADO DE SAO PAULO SP
ESTADO DE SERGIPE SE
ESTADO DO ACRE AC
ESTADO DO AMAPA AP
ESTADO DO AMAZONAS AM
ESTADO DO CEARA CE
ESTADO DO ESPIRITO SANTO ES
ESTADO DO MARANHAO MA
ESTADO DO PARA PA
ESTADO DO PARANA PR
ESTADO DO PIAUI PI
ESTADO DO RIO DE JANEIRO RJ
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE RN
Euclides da Cunha BA
Ferraz de Vasconcelos SP
Firmino Alves BA
Flores PE
Forquilhinha SC
Gandu BA
Granja CE
Guapimirim RJ
Guararema SP
Guarulhos SP
Hortolandia SP
Iati PE
Ibotirama BA
Ipu CE
Iracema RR
Itabaiana SE
Itapevi SP
Itaquaquecetuba SP
Itarema CE
Itaubal AP
Itubera BA
Ituiutaba MG
Jacobina do Piaui PI
Jangada MT
Jaragua GO
Jequie BA
Ji-Parana RO
Joinville SC
Jundia AL
Lagarto SE
Lago da Pedra MA
Laguna SC
Lapao BA
Laranjal do Jari AP
Limeira SP
Londrina PR
Luziania GO
Macapa AP
Magalhaes de Almeida MA
Manacapuru AM
Manaus AM
Maruim SE
Matriz de Camaragibe AL
Maua SP
Maues AM
Miguel Pereira RJ
Miranda do Norte MA
Morungaba SP
Mossoro RN
Mucajai RR
Normandia RR
Nova Itarana BA
Nova Mamore RO
Nova Russas CE
Novo Gama GO
Novo Oriente CE
Osasco SP
Ouro Preto do Oeste RO
Paraipaba CE
Paraiso do Tocantins TO
Parambu CE
Parintins AM
Paudalho PE
Pedro do Rosario MA
Pelotas RS
Porto Alegre RS
Porto de Moz PA
Porto Grande AP
Porto Nacional TO
Porto Velho RO
Pracuuba AP
Prado BA
Quiterianopolis CE
Recife PE
Rio Branco AC
Rio de Janeiro RJ
Rodrigues Alves AC
Rolim de Moura RO
Rorainopolis RR
Santa Helena de Goias GO
Santa Luzia D’Oeste RO
Santa Quiteria do Maranhao MA
Santana AP
Santarem PA
Santo Andre SP
Sao Bernardo MA
Sao Caitano PE
Sao Felipe D’Oeste RO
Sao Joao da Baliza RR
Sao Joao de Meriti RJ
Sao Jose SC
Sao Jose da Laje AL
Sao Jose de Ribamar MA
Sao Luis do Quitunde AL
Sao Luiz RR
Sao Miguel do Guama PA
Sao Paulo SP
Satiro Dias BA
Sena Madureira AC
Senador Guiomard AC
Serra Talhada PE
Sitio do Mato BA
Sorocaba SP
Sorriso MT
Suzano SP
Tarauaca AC
Tartarugalzinho AP
Taua CE
Tres Lagoas MS
Tucano BA
Ubatuba SP
Utinga BA
Valparaiso de Goias GO
Vigia PA
Vila Velha ES
Viseu PA
Vitoria do Jari AP
Ze Doca MA

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