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Paraíba

Reitor da UFPB anuncia concurso com 45 vagas para o magistério superior

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O Reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Prof. Valdiney Gouveia, e o Superintendente do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB), Dr. Marcelo Tissiani, apresentaram, nesta quinta-feira (15), um balanço dos dois primeiros anos de suas gestões na Universidade. Eles foram os convidados do Programa “UFPB em Dia”, da TV UFPB, que foi ao ar hoje, com transmissão ao vivo pelo canal 43.1 digital da TV aberta e pelo canal da TV UFPB no YouTube (por meio do qual o programa pode ser assistido).

Em entrevista conduzida pela jornalista Aline Lins, da Assessoria de Comunicação da UFPB, os gestores listaram algumas das principais realizações da Universidade desde que assumiram a gestão e responderam perguntas enviadas pelo público, por meio do WhatsApp. Foram abordados temas como investimentos em pesquisa e em equipamentos, obras entregues e em andamento nos quatro campi e no Hospital Universitário, assistência estudantil e um dos assuntos que mais geraram interesse dos telespectadores: a realização de concursos públicos.

Numa retrospectiva sobre as ações implementadas pela atual gestão, o Reitor mostrou-se satisfeito com os resultados alcançados nestes dois anos e citou, como conquistas recentes, a criação do 17º centro de ensino da UFPB, que é o Centro Profissional e Tecnológico (antiga Escola Técnica de Saúde-ETS) e a aprovação da Escola de Educação Básica (EEBAS) como Colégio de Aplicação. “A UFPB segue em movimento, segue crescendo. Se ela cresce, todos ganham, ganha sociedade paraibana”, avaliou.

Em termos de assistência estudantil, Prof. Valdiney Gouveia destacou a modernização e a ampliação do atendimento nos Restaurantes Universitários (RUs) dos quatro campi – em que o número de estudantes beneficiados com alimentação gratuita passou de 2.216 em 2020 para 3.595 atualmente, além de ampliar o atendimento ao público pagante, beneficiando toda a comunidade acadêmica, o que inclui professores, servidores e estudantes não atendidos pelos programas de assistência estudantil.

Ainda sobre ações de assistência para os estudantes, o Reitor anunciou que a UFPB, por meio de docentes, como o professor Joseilme Fernandes Gouveia, e também estudantes, articula, junto à Prefeitura Municipal de João Pessoa, a assinatura de um termo de cooperação para oferecimento de um ônibus gratuito que sairá do campus de João Pessoa com destino ao campus de Rio Tinto/Mamanguape, beneficiando os estudantes do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE). Atualmente, há ônibus circulares gratuitos que realizam os trajetos entre unidades do campus de João Pessoa, interligando o bairro do Castelo Branco à unidade acadêmica de Mangabeira e a Santa Rita.

Quanto aos concursos públicos, o Reitor informou que haverá nomeação imediata dos aprovados no concurso para técnicos administrativos que está em andamento (Edital n° 53/2022), para preencher cargos vagos resultantes de aposentadoria de servidores. Para o próximo ano, há previsão de realização de novos concursos para a carreira docente e para a carreira técnico-administrativa.

De acordo com o Reitor Valdiney Gouveia, até o final deste ano será publicado um edital de concurso com 45 vagas para docente do magistério superior. Ele anunciou ainda que, em 2023, será realizado um novo certame para técnicos administrativos, com convocação dos aprovados ainda no ano que vem.  “Não é uma opção, é um dever da Universidade se renovar para funcionar a contento. Mas não vamos nomear por nomear, temos que nomear de acordo com as necessidades reais”, informou o Reitor.

Entre as ações implementadas no Hospital Universitário Lauro Wanderley nestes dois anos, o Superintendente do HULW destacou algumas obras e reformas realizadas, além da renovação do parque tecnológico da unidade de saúde, com aquisição de novos equipamentos para a realização de exames de densitometria óssea e tomografia, entre outros.

Outra realização de grande relevância para o hospital é a implementação da nova subestação de energia que, segundo Marcelo Tissiani, vai resultar, entre outros benefícios, em mais segurança para a saúde dos pacientes, especialmente aqueles que utilizam equipamentos como respiradores na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e em mais eficiência energética para o HULW.

O Superintendente do Hospital destacou ainda algumas obras bastante aguardadas e que estão em andamento, a exemplo da construção de uma rampa de acessibilidade junto ao ambulatório e a construção de um núcleo de pesquisa clínica, enfatizando a extrema importância da criação deste núcleo. “A nossa grande função, além de assistência médica, é o ensino e a pesquisa”, acrescentou o Dr. Marcelo Tissiani.

Confira o vídeo:

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Paraíba

Avanço do Programa Mais Médicos beneficia população da Paraíba com 469 profissionais em atuação

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Em 2023, o Governo Federal retomou o Mais Médicos para responder ao desafio da presença de profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. Menos de dois anos depois, o programa já alcança cerca de 80% dos 4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. Hoje, o Mais Médicos está presente em 3.901 dessas cidades, garantindo atendimento, principalmente nas regiões de vazio assistencial. O Ministério da Saúde calcula 26,9 milhões de pessoas com acesso à saúde. Na Paraíba, há 469 profissionais em atuação.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vê o crescimento do programa como uma conquista. “É essencial, para o SUS, chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil daqui pra frente”, defende.

O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre os municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas localidades. Pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde abriu vagas para a Amazônia Legal. Nessa região, municípios de muito alta vulnerabilidade passaram a ter médicos pela primeira vez em 2023, como Amapá do Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP), Lizarda (TO), Nhamunda (AM), Paranã (TO), Quaticuru (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santa Luiza do Pará (PA), Joselandia (MA), Pium (TO), Rapousa (MA) e Senador Alexandre Costa (MA).

O Mais Médicos também cresceu na assistência à saúde indígena. Ainda no primeiro semestre de 2024, um edital do Mais Médicos abriu novas oportunidades para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs. Foram ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 570 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 135%. Com o novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos territórios.

Incentivos para o programa

Um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação.

No Dia do Médico (18), o Ministério da Saúde reforça que a retomada do programa Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas de maior vulnerabilidade social. Desde 2023, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também foi feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, está garantida licença com manutenção de 20 dias.

Ainda de forma inédita, neste ano, o programa ofertou vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o incremento de profissionais na rede pública de saúde, 10 milhões de brasileiros serão beneficiados. Esse edital apresentou recorde de inscrições por vaga. Foram 33 mil inscrições no total, um índice de concorrência de 10,4 profissionais por vaga.

Saiba mais sobre o programa Mais Médicos

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Paraíba

Taxa de apreensão de armas na PB supera índice nacional; fuzil já é destaque nas capturas no Estado

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Redação do Portal da Capital

A Polícia da Paraíba apreendeu um total de 13 mil armas em quatro anos de atuação e a taxa de apreensão, que é de 80 por 100 mil habitantes, supera o índice nacional que é de 50 por 100 mil habitantes. Os números estão em um relatório elaborado pelo Instituto Sou da Paz em parceria com o Governo do Estado e apresentado nesta terça-feira (22/10).

Ainda segundo o mesmo relatório, especialistas observaram  uma alteração no perfil de armas apreendidas nos últimos dois anos, com a pistola tomando o lugar da velha espingarda. O revólver, mostra o relatório, segue no topo das apreensões, respondendo por cerca de 50% do total localizado em 2023 (3.197 armas).

Se em 2020 a quantidade de pistolas apreendidas representou 12% do total, no ano passado o montante passou para 28%. Situação contrária das espingardas, que no último ano representou 18% do total ante 33% naquele primeiro ano.

Em 2022 as espingardas representaram 21% das apreensões contra 22% das pistolas.

O fuzil, armamento visto em grande escala no Sudeste, como no Rio de Janeiro e em São Paulo, representou menos de 1% das capturas na Paraíba, assim como as metralhadoras.

Diretora de projetos do Instituto Sou da Paz, Natália Pollachi, vê dois movimentos simultâneos para o crescimento de uma e a queda de outra. “Um é a modernização geral do mercado de armas, porque as espingardas são armas mais antigas, mais presentes em ambientes rurais, armas mais difíceis de serem ocultadas pela roupa. Então, para um uso criminal, de fato, elas fazem menos sentido.”

“O aumento das pistolas vem tanto nesse movimento de modernização do mercado, mas também porque foram as armas mais compradas nos anos de flexibilização do acesso às armas de fogo no Brasil entre 2019 e 2022”, explica.

Pollachi afirmou existir uma conexão entro o mercado legal e o ilegal, no que chamou a atenção para a acesso facilitado de compra para as categorias que têm acesso aos calibres chamados de uso permitido e especialmente para as categorias que têm acesso aos calibres chamados de uso restrito, como os CACs.

Clique aqui e confira a íntegra das informações no seite da Folha.

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Paraíba

PMJP fecha acordo com Governo Federal e prédio do antigo Ipase abrigará 50 famílias de baixa renda

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Redação do Portal da Capital

A destinação de um prédio de sete andares no centro de João Pessoa (PB) para 50 famílias de baixa renda avançou com um acordo firmado entre a União e o município de João Pessoa.

O termo visa a quitação de débitos de Taxa de Coleta de Resíduos (TCR) do edifício do antigo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (Ipase), que foi cedido para uma organização popular e será reformado por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) com a técnica de retrofit, que preserva as características originais da edificação.

A negociação entre a Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria da União no Estado da Paraíba (PU/PB), e a Procuradoria-Geral do Município de João Pessoa resultou no abatimento de juros e multa de 60% do valor devido de 2019 a 2024 e na prescrição dos débitos anteriores. Conforme o acordo extrajudicial firmado esta semana, a União pagará R$ 40.934,19 pela regularização do débito.

Sob gestão da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), o imóvel fica no centro histórico de João Pessoa, numa área de preservação rigorosa estadual e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Estava sem uso e vinha sendo ocupado por movimentos populares desde 2004. Em 2023, uma portaria da SPU declarou o imóvel de interesse público para fins de provisão habitacional de interesse social.

Em julho último, uma cerimônia com a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, selou a cessão do edifício à União Moradia Popular da Paraíba (UMP/PB), dentro do Programa e Democratização dos Imóveis da União. O processo de cessão contou com assessoramento da Consultoria Jurídica da União na Paraíba (CJU/PB).

Para dar prosseguimento ao projeto junto à Caixa Econômica Federal, era necessário obter a certidão negativa de débito do imóvel, que não seria possível devido à dívida referente à TCR. “Tratou-se de demanda urgente da SPU na Paraíba visando à obtenção da certidão negativa de débito do imóvel como condição de liberação de valores pela Caixa. A AGU atuou de forma célere e obteve a resolução consensual do litígio entre município e União com a cobrança de débitos tributários do imóvel, afastando os valores prescritos e, em relação aos não prescritos, negociando para afastar o pagamento de juros”, explicou a procuradora-chefe da PU/PB, Íris Catarina Dias Teixeira, membro do Núcleo Estratégico da Coordenação Regional de Negociação da Procuradoria Regional da União (CRN5/PRU5).

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