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Paraíba

Prefeitura entrega balanço de ações de fiscalização na orla ao Ministério Público da Paraíba

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Em cumprimento a determinação do Ministério Público da Paraíba (MPPB), a Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), intensificou nos últimos dias as ações de ordenamento do uso do solo público e de controle do comércio informal na região da orla da capital. Nesta quinta-feira (15), representantes da pasta entregaram um balanço desse trabalho à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e do Patrimônio Social. Esse trabalho visa, além de assegurar o cumprimento da legislação, garantir o passeio público do pedestre, bem como assegurar um melhor convívio em sociedade a todos os frequentadores do espaço.

De janeiro até o início de dezembro deste ano, foram mais de 130 notificações emitidas e entregues aos responsáveis que atuam na região durante ações de fiscalização. A intenção é coibir o uso irregular de áreas de passeio, bancos, ciclofaixas e vagas de estacionamento por comerciantes ou locatários de patinetes e bicicletas. Também está sendo reforçada a fiscalização de trânsito de veículos nas mesmas áreas. As ações estão ocorrendo em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente (Semam) e a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP).

A Sedurb, por meio da sua ouvidoria, recebe diariamente denúncias de comércio informal obstruindo a via, o livre acesso do cidadão na localidade. A presença de comércios como food trucks, sem regularização, estacionados de maneira irregular e a ocupação indevida da faixa de areia e das calçadas, com mesas e cadeiras, seja por parte da iniciativa privada ou de comerciantes informais. Além da despadronização de quiosques, que são espaços públicos, e não podem ser alterados ou expandidos, sem a devida autorização da Prefeitura.

Em agosto e setembro deste ano, a Sedurb foi acionada pelo MPPB, assim como outras secretarias municipais, através da promotoria responsável, por meio dos procedimentos 001.2022.029791 e 001.2022.055006, a tomar medidas mais eficazes de controle e ordenamento urbano na região da orla.

“Esses procedimentos tratam de uma grande política pública municipal que é a gestão do uso e ocupação do solo urbano, que como sabemos, sobretudo nos espaços públicos, o solo deve ser livre, principalmente para favorecer a convivência das pessoas nos ambientes coletivos. Nós percebemos que há situações que infelizmente comprometem essa liberdade da sociedade de desfrutar desses espaços, como, por exemplo, comércios ambulantes fixos em determinados pontos. Elas não são regulares do ponto de vista da legislação urbanística da cidade”, destacou Carlos Romero Lauria Paulo Neto, 43º promotor de Justiça de João Pessoa.

O trabalho da Sedurb, nos últimos dois anos, consistiu a princípio em orientar os responsáveis pelas atividades acerca da irregularidade. Em ações educativas, equipes de fiscalização fizeram essa orientação durante praticamente todo o ano de 2021. Até por entender a necessidade de renda e o período de retomada que se viveu em virtude da pandemia, houve uma preocupação em executar ações mais educativas. O próprio Ministério Público reconhece a sensibilidade de alguns pontos envolvidos nessa fiscalização.

“Claro que nós temos a preocupação de não inviabilizar os negócios e a capacidade econômica desses comerciantes. Eles podem desenvolver suas atividades, desde que devidamente regularizados pelo órgão municipal. O que estamos fazendo é cobrar medidas efetivas, no sentido de disciplinar, de ordenar esses espaços, para que eles não sejam apenas para alguns e sim para todos, como estabelece a legislação”, reiterou o promotor.

Do início deste ano até o dia 14 de dezembro, as ações da pasta foram mais enérgicas. Foram notificados e realocados 16 equipamentos do tipo food trucks, que estavam estacionados nas Avenidas Cabo Branco e Almirante Tamandaré, para ruas adjacentes em espaços devidamente delimitados. Em relação ao aluguel de veículos elétricos e de propulsão humana, foram 12 notificações, além de 77 notificações referentes ao uso da faixa de areia com ocupação indevida de mesas, cadeiras e guarda-sóis.

“As nossas equipes estão, de maneira mais intensificada nos últimos dias, realizando a fiscalização do comércio irregular, da ocupação indevida das calçadas, seja com mesas e cadeiras, seja com patinetes, bicicletas, triciclos para aluguel. Algo que, durante gestões anteriores, chegou de fato a ser negligenciado, mas que é uma prioridade nossa fazer com que essas áreas sejam espaços públicos que contemplem toda a população, com acessibilidade e convivência adequada conforme a lei”, pontuou Julião Ferreira Filho, diretor de planejamento e empreendedorismo da Sedurb.

Transparência – A Sedurb assumiu o compromisso de atualizar o Ministério Público com balanços de todas as ações realizadas na região da orla urbana da capital. Também foi repassado todo o cronograma de atuação da pasta nas próximas semanas, para que o órgão esteja ciente do compromisso da Prefeitura em fazer cumprir a legislação e o bem comum nos espaços públicos da cidade.

“O trabalho iniciou pela orla, mas a partir de janeiro, vamos atuar no Centro da cidade. É de nosso interesse que essa questão seja resolvida da melhor forma. Nossas equipes continuam orientando os envolvidos a respeito da importância da regularização e do cumprimento da lei. Sabemos que não é uma tarefa fácil e que requer um esforço coletivo para que tudo se resolva da melhor maneira possível”, destacou Fábio Carneiro, secretário de Desenvolvimento Urbano da Capital.

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Paraíba

PMJP fecha acordo com Governo Federal e prédio do antigo Ipase abrigará 50 famílias de baixa renda

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A destinação de um prédio de sete andares no centro de João Pessoa (PB) para 50 famílias de baixa renda avançou com um acordo firmado entre a União e o município de João Pessoa.

O termo visa a quitação de débitos de Taxa de Coleta de Resíduos (TCR) do edifício do antigo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (Ipase), que foi cedido para uma organização popular e será reformado por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) com a técnica de retrofit, que preserva as características originais da edificação.

A negociação entre a Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria da União no Estado da Paraíba (PU/PB), e a Procuradoria-Geral do Município de João Pessoa resultou no abatimento de juros e multa de 60% do valor devido de 2019 a 2024 e na prescrição dos débitos anteriores. Conforme o acordo extrajudicial firmado esta semana, a União pagará R$ 40.934,19 pela regularização do débito.

Sob gestão da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), o imóvel fica no centro histórico de João Pessoa, numa área de preservação rigorosa estadual e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Estava sem uso e vinha sendo ocupado por movimentos populares desde 2004. Em 2023, uma portaria da SPU declarou o imóvel de interesse público para fins de provisão habitacional de interesse social.

Em julho último, uma cerimônia com a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, selou a cessão do edifício à União Moradia Popular da Paraíba (UMP/PB), dentro do Programa e Democratização dos Imóveis da União. O processo de cessão contou com assessoramento da Consultoria Jurídica da União na Paraíba (CJU/PB).

Para dar prosseguimento ao projeto junto à Caixa Econômica Federal, era necessário obter a certidão negativa de débito do imóvel, que não seria possível devido à dívida referente à TCR. “Tratou-se de demanda urgente da SPU na Paraíba visando à obtenção da certidão negativa de débito do imóvel como condição de liberação de valores pela Caixa. A AGU atuou de forma célere e obteve a resolução consensual do litígio entre município e União com a cobrança de débitos tributários do imóvel, afastando os valores prescritos e, em relação aos não prescritos, negociando para afastar o pagamento de juros”, explicou a procuradora-chefe da PU/PB, Íris Catarina Dias Teixeira, membro do Núcleo Estratégico da Coordenação Regional de Negociação da Procuradoria Regional da União (CRN5/PRU5).

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Pediatra enfrenta quarto pedido de prisão após ser acusado de ameaçar testemunha por telefone

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O pediatra Fernando Cunha Lima enfrenta na Justiça o quarto pedido de prisão após ser acusado de ameaçar, através de ligações telefônicas, testemunhas ligadas às suas supostas vítimas de abuso sexual.

A defesa do médico, advogado Aécio Farias, rebateu as acusações e disse que o fato do seu cliente ter 81 (oitenta e um) anos de idade, uma “saúde bem combalida” e não possuir “destreza necessária ou muita prática” fez uma ligação sem querer e imediatamente desligou não havendo, segundo a defesa, “tentativa de ameaçar qualquer testemunha“.

Os comentários do advogado foram registradas pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta terça-feira (22/10).

Confira o áudio:

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“Analisando”: Vitor Hugo revela convite de Cícero para assumir Secretaria em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

O presidente estadual do Avante e prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, revelou nesta terça-feira (22/10) ter sido convidado pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), para chefiar pasta da gestão administrativa da Capital.

Durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, Vitor afirmou que irá analisar a proposta sobre a possibilidade de contribuir com a administração da Prefeitura de João Pessoa no próximo mandato caso Cícero seja reeleito.

“Como também fui convidado em João Pessoa. Que aí nós estamos analisando com bastante carinho se vale a pena vim assumir uma pasta para contribuir com a gestão de Cícero neste novo quadriênio na vida dele pública”, disse.

Ouça:

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