A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta segunda-feira (19), o 2º Boletim Epidemiológico relacionado às arboviroses deste ano. Segundo o boletim, no período de 1º de janeiro a 16 de fevereiro deste ano (7ª semana epidemiológica), foram notificados 317 casos suspeitos de dengue na Paraíba, o que representa uma redução de 25% em relação ao ano anterior. Em 2015, 2016 e 2017, no mesmo período, foram registrados, respectivamente, 907, 11.587 e 428 casos suspeitos da doença.
Chikungunya – Até a 7ª semana epidemiológica de 2018, foram registrados 79 casos notificados de chikungunya, uma redução de 49% das notificações suspeitas quando comparado 2017 com 2018, no mesmo período. Em 2016 e 2017, respectivamente, foram 710 e 157 casos suspeitos.
Zika – Até o momento, foram registrados 15 casos com suspeita de zika vírus, o que significa uma redução de 50% das notificações suspeitas quando comparado 2017 com 2018, no mesmo período. Em 2016 e 2017,respectivamente, foram registrados 371 e 30 casos.
Óbitos – Até a 7ª Semana Epidemiológica foram notificados cinco óbitos com suspeita de dengue e/ou chikungunya e/ou zika, sendo um confirmado para chikungunya, em Pedras de Fogo, um para dengue, em Campina Grande, e três em investigação, residentes de Campina Grande, Araruna e Queimadas.
Os óbitos suspeitos devem ser informados imediatamente, no período de 24 horas, conforme Portaria Nº 204 de 17 de Fevereiro de 2016. A suspeita deve ser investigada em nível domiciliar, ambulatorial e hospitalar, utilizando o Protocolo de Investigação de Óbito por Arbovírus Urbano no Brasil – Ministério da Saúde.
“É com a notificação dos casos que podemos tomar decisões precisas no combate ao vetor, como também traçar planos estratégicos para conter o avanço e os danos causados por essas doenças, os quais têm um alto impacto na saúde pública”, pontuou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.
Situação Laboratorial da Dengue e Chikungunya – Na Paraíba, foram testadas 157 amostras de Sorologia para dengue (71 Reagentes, 71 Não reagentes e 15 indeterminadas) pelo Lacen-PB até o dia 8 de fevereiro de 2018. Já para sorologia de chikungunya, foram encaminhadas 125 amostras (29 reagentes, 81 não reagentes e 15 indeterminadas). E quanto às sorologias de zika, 79 amostras encaminhadas (7 reagentes, 68 não reagentes e 4 indeterminadas).
Monitoramento das Gestantes – Em 2018, foram registrados três casos de gestantes com suspeita de zika vírus até 7ª Semana Epidemiológica.
A SES lembra que toda gestante que apresentar exantema maculo papular pruriginoso (lesão avermelhada com coceira), acompanhado de pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre e/ou hiperemia conjuntival sem secreção e prurido (que leva a coçar) e/ou poliartralgia (dor nas articulações) e/ou edema periarticular deverá ser notificada no Sistema de Informação (Resp + Sinan) e informar como caso suspeito de zika imediatamente (em até 24 horas) para a Secretaria Municipal de Saúde e SES, para que as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde sejam realizadas em tempo oportuno.
Ações realizadas – No período de 8 a 12 de janeiro foi realizado o 1ºLIRAa/LIA. De acordo com os resultados enviados pelos 223 municípios, 55 (24,6%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência de surto, sendo eles: Mogeiro, Cacimba de Dentro, Alagoa Nova, Juazeirinho, Santa Luzia, Juarez Távora, Caiçara, Sousa, Seridó, Malta, Pocinhos, Soledade, Riacho dos Cavalos, Aparecida, Ingá, Pedra Lavrada, Água Branca, Imaculada, Brejo do Cruz, Condado, Lagoa, São José da Lagoa Tapada, Belém do Brejo do Cruz, Serra Grande, Cajazeirinhas, Lagoa Seca, Picuí, Lastro, Princesa Isabel, São Domingos, Campina Grande, Maturéia, Cachoeira dos Índios, Itatuba, Brejo dos Santos, Olivedos, Serra Branca, Areia, Igaracy, São Bento, Nazarezinho, Mulungú, Caldas Brandão, Cacimbas, Fagundes, Remígio, São Miguel de Taipú, Barra de Santana, Solânea, Boqueirão, Patos, Arara, São José de Piranhas, Pirpirituba, e Monteiro; 114 (51,1%) apresentaram situação de Alerta; 54 (24,2%) situação satisfatória; e 13 (5,8%) apresentaram IIP zero.
No que diz respeito às estratégias de controle do Aedes aegypti do Programa Nacional de Controle das Arboviroses Dengue, Zika e Chikungunya (PNCD), é relevante destacar as visitas domiciliares de rotina realizadas pelos Agentes de Combate as Endemias (ACEs), de 1º a 31 de janeiro de 2018. Foram realizadas 472.179 visitas domiciliares, destes 48.122 imóveis (10,2%) ficaram fechados pelos 223 municípios paraibanos.
Além destas ações, foram realizados bloqueios de transmissão com aplicação de UBV Pesado (Carro Fumacê) no período carnavalesco (pré e pós-carnaval) nos municípios litorâneos e nos municípios onde há tradição de grandes eventos em massa durante os festejos carnavalescos. E, ainda, a participação nas videoconferências mensais junto à Sala Nacional de Combate do Aedes aegypti no controle das Arboviroses.
Arboviroses – São as doenças transmitidas ao homem por picadas de mosquitos – causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika e chikungunya (nestes casos, pelo mosquito Aedes aegypti infectado, um dos principais transmissores de arboviroses da atualidade).
Chikungunya – Até a 7ª semana epidemiológica de 2018, foram registrados 79 casos notificados de chikungunya, uma redução de 49% das notificações suspeitas quando comparado 2017 com 2018, no mesmo período. Em 2016 e 2017, respectivamente, foram 710 e 157 casos suspeitos.
Zika – Até o momento, foram registrados 15 casos com suspeita de zika vírus, o que significa uma redução de 50% das notificações suspeitas quando comparado 2017 com 2018, no mesmo período. Em 2016 e 2017,respectivamente, foram registrados 371 e 30 casos.
Óbitos – Até a 7ª Semana Epidemiológica foram notificados cinco óbitos com suspeita de dengue e/ou chikungunya e/ou zika, sendo um confirmado para chikungunya, em Pedras de Fogo, um para dengue, em Campina Grande, e três em investigação, residentes de Campina Grande, Araruna e Queimadas.
Os óbitos suspeitos devem ser informados imediatamente, no período de 24 horas, conforme Portaria Nº 204 de 17 de Fevereiro de 2016. A suspeita deve ser investigada em nível domiciliar, ambulatorial e hospitalar, utilizando o Protocolo de Investigação de Óbito por Arbovírus Urbano no Brasil – Ministério da Saúde.
“É com a notificação dos casos que podemos tomar decisões precisas no combate ao vetor, como também traçar planos estratégicos para conter o avanço e os danos causados por essas doenças, os quais têm um alto impacto na saúde pública”, pontuou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.
Situação Laboratorial da Dengue e Chikungunya – Na Paraíba, foram testadas 157 amostras de Sorologia para dengue (71 Reagentes, 71 Não reagentes e 15 indeterminadas) pelo Lacen-PB até o dia 8 de fevereiro de 2018. Já para sorologia de chikungunya, foram encaminhadas 125 amostras (29 reagentes, 81 não reagentes e 15 indeterminadas). E quanto às sorologias de zika, 79 amostras encaminhadas (7 reagentes, 68 não reagentes e 4 indeterminadas).
Monitoramento das Gestantes – Em 2018, foram registrados três casos de gestantes com suspeita de zika vírus até 7ª Semana Epidemiológica.
A SES lembra que toda gestante que apresentar exantema maculo papular pruriginoso (lesão avermelhada com coceira), acompanhado de pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre e/ou hiperemia conjuntival sem secreção e prurido (que leva a coçar) e/ou poliartralgia (dor nas articulações) e/ou edema periarticular deverá ser notificada no Sistema de Informação (Resp + Sinan) e informar como caso suspeito de zika imediatamente (em até 24 horas) para a Secretaria Municipal de Saúde e SES, para que as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde sejam realizadas em tempo oportuno.
Ações realizadas – No período de 8 a 12 de janeiro foi realizado o 1ºLIRAa/LIA. De acordo com os resultados enviados pelos 223 municípios, 55 (24,6%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência de surto, sendo eles: Mogeiro, Cacimba de Dentro, Alagoa Nova, Juazeirinho, Santa Luzia, Juarez Távora, Caiçara, Sousa, Seridó, Malta, Pocinhos, Soledade, Riacho dos Cavalos, Aparecida, Ingá, Pedra Lavrada, Água Branca, Imaculada, Brejo do Cruz, Condado, Lagoa, São José da Lagoa Tapada, Belém do Brejo do Cruz, Serra Grande, Cajazeirinhas, Lagoa Seca, Picuí, Lastro, Princesa Isabel, São Domingos, Campina Grande, Maturéia, Cachoeira dos Índios, Itatuba, Brejo dos Santos, Olivedos, Serra Branca, Areia, Igaracy, São Bento, Nazarezinho, Mulungú, Caldas Brandão, Cacimbas, Fagundes, Remígio, São Miguel de Taipú, Barra de Santana, Solânea, Boqueirão, Patos, Arara, São José de Piranhas, Pirpirituba, e Monteiro; 114 (51,1%) apresentaram situação de Alerta; 54 (24,2%) situação satisfatória; e 13 (5,8%) apresentaram IIP zero.
No que diz respeito às estratégias de controle do Aedes aegypti do Programa Nacional de Controle das Arboviroses Dengue, Zika e Chikungunya (PNCD), é relevante destacar as visitas domiciliares de rotina realizadas pelos Agentes de Combate as Endemias (ACEs), de 1º a 31 de janeiro de 2018. Foram realizadas 472.179 visitas domiciliares, destes 48.122 imóveis (10,2%) ficaram fechados pelos 223 municípios paraibanos.
Além destas ações, foram realizados bloqueios de transmissão com aplicação de UBV Pesado (Carro Fumacê) no período carnavalesco (pré e pós-carnaval) nos municípios litorâneos e nos municípios onde há tradição de grandes eventos em massa durante os festejos carnavalescos. E, ainda, a participação nas videoconferências mensais junto à Sala Nacional de Combate do Aedes aegypti no controle das Arboviroses.
Arboviroses – São as doenças transmitidas ao homem por picadas de mosquitos – causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika e chikungunya (nestes casos, pelo mosquito Aedes aegypti infectado, um dos principais transmissores de arboviroses da atualidade).