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Paraíba

Estudantes da Rede Estadual sobem ao pódio da VI Olimpíada do Meio Ambiente

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A VI Olimpíada do Meio Ambiente (OMA), organizada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), divulgou o resultado final com os estudantes que subiram ao pódio da competição. De acordo com os critérios do edital, os alunos que atingissem mais de 100 pontos nas provas subiriam ao pódio da Olimpíada. A Rede Estadual de Ensino contou com a participação de estudantes de 57 Escolas Cidadãs Integrais espalhadas pelo estado. Desse total, 24 alunos atingiram a pontuação para estar nos cinco primeiros lugares da quarta edição da Olimpíada. Foram 13 alunos na quinta colocação, seis estudantes na quarta posição, três na terceira colocação, um na segunda e um em primeiro lugar.

A Olimpíada – A Olimpíada do Meio Ambiente (OMA) é uma ação do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros (CAVN) e Comissão do Meio Ambiente (CMA), do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem por objetivo promover a Educação Ambiental, a partir da participação de discentes do ensino médio das escolas estaduais e do Instituto Federal da Paraíba em uma competição científica na forma de olimpíada de conhecimento.

Rodrigo Ronelli, professor do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros (CAVN), da UFPB, detalhou o processo de aplicação das provas da Olimpíada e lembrou a importância de estimular a Educação Ambiental. “A OMA ocorre com a aplicação de provas em duas etapas, a primeira em cada escola inscrita onde os estudantes concorrem localmente, e a segunda, com a participação dos cinco estudantes melhores colocados de cada escola, em uma etapa regional.

A Olimpíada do Meio Ambiente pretende estimular a consciência ambiental de discentes e docentes de escolas públicas da Paraíba, fazer refletir sobre a prática e o consumo consciente e apresentar de forma crítica a Educação Ambiental. É importante trabalharmos em várias frentes e ações na Educação Ambiental dos nossos jovens e adolescentes para que os mesmos desenvolvam o senso crítico e tão necessário nos dias atuais, diante da crise ambiental que o planeta enfrenta”, comentou o professor.

Provas – As questões das provas da VI OMA têm o objetivo de verificar competências e habilidades dos estudantes em interpretar, analisar, investigar, refletir, intervir e resolver situações-problema relacionadas às questões ambientais, quer elas sejam cotidianas, presentes em experimentos ou em desenvolvimentos tecnológicos que busquem dirimir impactos socioambientais, promover o equilíbrio ambiental e melhorar a qualidade de vida das populações humanas. Para tanto, foram selecionadas quatro competências e 14 habilidades constantes na matriz da BNCC, apresentadas a seguir. Também se destacam objetos do conhecimento relacionados às disciplinas de Biologia, Química e Física que embasaram as questões das duas etapas.

Rayane Monik é estudante da terceira série da Escola Cidadã Integral Monsenhor Sebastião Rabelo, no município de Manaíra, no Sertão da Paraíba. A aluna conseguiu subir ao pódio da VI OMA, garantindo a segunda colocação, com 130 pontos nas provas. Para Monik, o desejo de ser bióloga foi o diferencial para que o interesse em participar da Olimpíada surgisse.

“Desde de pequena, sempre tive interesse nas ciências ambientais e o sonho de ser bióloga alimentava gradativamente essa vontade. Eu gostei bastante da prova, as questões estavam balanceadas de acordo com os assuntos que são trabalhados na escola. Trazer esses assuntos em pauta é muito importante, pois a cada dia que passa o meio ambiente é prejudicado, e consequentemente nós também”, disse.

A cerimônia de premiação da VI OMA acontecerá no dia 30/11/2022, às 9h, no no auditório do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III da Universidade Federal da Paraíba, na cidade de Bananeiras.

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Paraíba

João Azevêdo transmite cargo para vice-governador Lucas Ribeiro

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O governador João Azevêdo transmitiu, nesta quinta-feira (07/11), o cargo para o vice-governador Lucas Ribeiro, que ficará à frente do Governo da Paraíba durante a ausência do chefe do executivo paraibano.

Na ocasião, o governador evidenciou que Lucas Ribeiro dará continuidade às ações desenvolvidas pela gestão, que está presente em todos os municípios paraibanos com obras e políticas públicas. “Estamos transmitindo o cargo ao vice-governador Lucas em função de uma viagem que vamos fazer. Para descanso. O governo fica em boas mãos e o estado continuará no mesmo ritmo forte de ações e de obras”, frisou.

Por sua vez, Lucas Ribeiro afirmou que manterá uma agenda intensa pelos próximos dias para acompanhar as ações do governo que tem se destacado pelo grande volume de obras, que tem proporcionado a melhoria da qualidade de vida da população paraibana. “Eu agradeço ao governador pela confiança e vamos continuar com o ritmo de trabalho, com visitas e entregas de obras em várias regiões da Paraíba”, disse.

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Conquista: 88 Municípios paraibanos recebem o Selo UNICEF por melhorias em políticas públicas; veja

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O Selo UNICEF foi entregue para 88 (oitenta e oito) Municípios paraibanos que comprovaram melhorias em políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes entre os anos de 2021 e 2024, em comparação à média nacional em pelo menos três indicadores de Saúde, Educação e proteção contra violência.

Nestes 923 (novecentos e vinte e três) cidades que receberam o Selo UNICEF na quarta-feira (06/11) que estão localizados nos Estados das regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e norte de Minas Gerais, vivem mais de 8 milhões de meninas e meninos de zero a 17 anos.

Clique aqui e confira a lista com todos os Municípios que conquistaram o Selo UNICEF.

Para chegar a estes resultados, os municípios reconhecidos com o Selo UNICEF se empenharam em cuidar bem da primeira infância e da adolescência; melhorar a educação – da creche até a transição de jovens para o mundo do trabalho –; investir na saúde física e metal de meninas e meninos; promover hábitos de higiene e acesso à água limpa; proteger crianças e adolescentes das violências; e garantir a proteção social às famílias vulneráveis, em especial aquelas oriundas de povos e comunidades tradicionais.

Todas essas cidades participam do Selo UNICEF, uma iniciativa do UNICEF destinada a apoiar cidades das regiões mais vulneráveis do País para que melhorem políticas públicas voltadas à infância e adolescência. Após quatro anos de muito trabalho, essas 923 cidades conseguiram melhorar mais do que a média nacional em diferentes áreas, com destaque para: imunizaçãoeducação proteção contra as violências.

“Não estamos falando das cidades com os melhores indicadores, mas das cidades que mais melhoraram em relação à situação em que elas estavam em 2021. O UNICEF comemora esse avanço de cidades em regiões vulneráveis que conseguiram tirar o atraso e melhorar mais. Com o apoio do UNICEF, esses municípios conseguiram trazer mais eficiência para a sua gestão em diferentes áreas ligadas aos direitos da infância e adolescência, passando a cumprir de forma mais eficiente o que já é um dever do poder público”, explica Youssouf Abdel-Jelil, Representante do UNICEF no Brasil.

Embora ainda existam grandes desafios, os avanços alcançados pelos municípios que recebem o Selo UNICEF devem ser celebrados. “O que estamos fazendo nas regiões Norte e Nordeste é um trabalho de larga escala visando à garantia de direitos fundamentais para milhares de meninos e meninas. É importante que essas cidades continuem se desenvolvendo e evoluindo para que crianças e adolescentes que lá vivem possam ter uma trajetória plena, com oportunidades, protegidos e tendo melhores condições para viver”, complementa Youssouf Abdel-Jelil.

Confira, a seguir, as principais conquistas que esses 923 municípios alcançaram em quatro anos:

Mais crianças imunizadas

Coberturas vacinais melhoram mais nos 923 municípios certificados com o Selo UNICEF, em comparação à média nacional. Enquanto, no Brasil, de 2020 a 2023, as coberturas da Tríplice Viral (D2)* aumentaram 2,6% (de 64,27% para 65,91%), nos municípios certificados pelo Selo UNICEF o aumento foi de 17,7% (de 56,4% para 66,4%).

“Após anos de queda nas coberturas vacinais infantis, a retomada da imunização merece ser comemorada. Vacinas criam uma barreira protetora para toda a comunidade, impedindo que diversas doenças cheguem à população. Vimos, nos municípios que agora recebem o Selo UNICEF, grandes esforços que ultrapassaram os muros das unidades básicas de saúde e alcançaram escolas, CRAS e outros espaços e equipamentos públicos. Os dados nos mostram que ainda há muito a fazer para chegar aos 95% de cobertura previstos pela OMS. Mas estamos no caminho certo”, defende Luciana Phebo, chefe de Saúde do UNICEF no Brasil.

Mais crianças na escola, aprendendo

O abandono escolar caiu mais nos municípios certificados pelo Selo UNICEF, em comparação à média nacional. No Brasil, de 2019 a 2023, o abandono escolar caiu 38%, passando de 1,3% para 0,8%. Já nos 923 municípios certificados, a queda foi maior: 47% (saindo de 1,7% e chegando a 0,9%).

“Há, no Brasil, uma naturalização do fracasso escolar, fazendo com que a sociedade aceite que um perfil específico de estudante abandone a escola, ingresse de forma precária no mundo do trabalho ou na criminalidade, se mantenha na pobreza e esteja mais suscetível às diversas violências, incluindo os homicídios. Quando vemos cidades reduzindo o abandono escolar, estamos diante de um resultado potente, capaz de garantir que mais e mais meninas e meninos tenham trajetórias de sucesso, com direitos garantidos”, afirma Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.

Mais crianças protegidas

Quando falamos da proteção de crianças e adolescentes contra as  violências, é fundamental que essas ocorrências deixem de ser invisibilizadas e possam ser melhor prevenidas e endereçadas. Para tanto, existe um sistema de registro e encaminhamento de casos pelos Conselheiros Tutelares, chamado Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia), que está disponível em todo o País, mas que nem sempre é utilizado.

A adesão e o uso adequado do Sipia estavam entre as ações que os municípios que agora recebem o Selo UNICEF deveriam realizar. Nas cidades certificadas pelo Selo UNICEF, o número de registros de casos, no Sipia, de violências contra crianças e adolescentes aumentou mais de 60 vezes,passando de 1.775 em 2020 para 109.947 em 2023.  O aumento é expressivamente maior do que a média nacional. No mesmo período, nacionalmente, os registros aumentaram cerca de 5 vezes (de 118.995 para 578.859).

“Tirar a violência da invisibilidade é o primeiro passo para proteger crianças e adolescentes. Os avanços nos registros de casos mostram que havia milhares de meninas e meninos sofrendo diferentes tipos de violência, sem que o poder público soubesse e pudesse atuar. Com esses casos registrados, toda uma rede de proteção pode ser acionada”, explica Vanessa Wirth, chefe interina de proteção à criança do UNICEF no Brasil.

Sobre os dados

Os dados contidos nesse release têm como base fontes oficiais: Vacinação: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI); Abandono Escolar: Censo Escolar da Educação Básica; SIPIA: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH).

Confira infográficos:

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Polícia Federal investiga crimes de extração ilegal de ouro e crime ambiental na Paraíba

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 7/11, a Operação Ajuba, com objetivo de combater a extração e comercialização ilegal de ouro no município de Princesa Isabel/PB.

A operação busca aprofundar a atuação de associações criminosas que atuam na exploração ilegal de ouro na zona rural no município de Princesa Isabel pelo menos desde o ano de 2012, e para isso utiliza produtos químicos poluidores do meio ambiente e que causam sérios danos à saúde humana como mercúrio e cianeto.

Os investigados poderão responder pelos crimes de extração/exploração ilegal de minério, usurpação de patrimônio da União e associação criminosa.

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