Os preparativos para a segunda edição do Festival das Artes Inclusivas, que levará ao Teatro Municipal Severino Cabral diversas apresentações de dança e música, estão nos últimos ajustes. O evento que acontecerá na noite desta sexta-feira, 4, a partir das 19h, é uma realização da Prefeitura de Campina Grande, por meio da Coordenação da Pessoa com Deficiência (CPCD), em parceria entre as Secretarias de Cultura (Secult) e Assistência Social (Semas), tem como o propósito de enaltecer a arte como uma ponte de inclusão e, desta forma, potencializar o desenvolvimento artístico das pessoas com deficiência (PCD).
O 2° Festival de Artes Inclusivas contará com apresentações da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Instituto dos Cegos, as mães do projeto “Colo de Mãe”, Laissa Guerreira, Ana Cecília, Teberge e Germana.
Segundo a bailarina Laissa Guerreira, este momento é de suma importância para os artistas PCD’s, pois, a partir dele, a inclusão promove a quebra de estereótipos e fomenta as práticas culturais que tem como foco incluir e estender o acesso da arte e da cultura a todos.
“Estou muito entusiasmada em participar de mais essa edição. Este Festival promove a emancipação da pessoa com deficiência na arte, quebrando barreiras e conceitos que colocam a pessoa com deficiência como ‘coitadinhos’. O Festival de Artes Inclusivas promove, realmente, essa liberdade, e a emoção dessa arte que é incrível. Agradeço à Prefeitura de Campina Grande por nos proporcionar estes momentos”, comemorou a bailarina, que também é atleta paralímpica, ativista social dos Direitos da Pessoa com Deficiência e militante na luta pela inclusão social.
O bailarino Marley Lucena, professor de balé clássico no Centro Cultural Escola Parque – Lourdes Ramalho, é o responsável pela coreografia “Time of my Lyfe”, do filme “Dirt Dancing”, que apresentará ao lado de Laissa Guerreira. O artista, com formação no Ballet Bolshoi, em Joinville (SC), ao abordar sobre o processo de criação , destacou o diálogo como fator principal para a concepção da coreografia que será apresentada no palco do Teatro Municipal.
“Foi um trabalho desafiador, no início, mas esse já é o segundo trabalho que eu faço com Laissa, e as distâncias diminuíram. O resultado será um momento muito lindo e enriquecedor para todos que estarão assistindo. O que apresentaremos no Festival é fruto de muito diálogo, compreensão e respeito. A dança é uma linguagem artística que tem contato físico a todo momento, e a arte proporciona isso, as pessoas viverem outra realidade”, salientou o professor.
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