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Tom Cavalcante reproduz vídeo com discurso de Pedro e obtém apoio de internautas

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O humorista Tom Cavalcante reproduziu na sua página do Facebook o discurso do deputado federal paraibano Pedro Cunha Lima (PSDB), proferido na semana passada na tribuna da Câmara dos Deputados, denunciando o esvaziamento no Congresso Nacional após o retorno dos trabalhos depois dos 45 dias de recesso parlamentar.

 

Tom Cavalcanti reproduziu na íntegra o discurso do paraibano no último domingo de carnaval e apenas lamentou o relato feito por Pedro com a seguinte legenda: “As últimas do país do carnaval”. A publicação já obteve 224 mil visualizações, 5,2 mil curtidas, 9.744 compartilhamentos e diversos comentários. “Parabéns Tom Cavalcante por ter compartilhado essa pequena fala que representa milhões de brasileiros”, opinou um internauta.

 

Outro parabenizou diretamente a postura de Pedro: “Não quero saber do seu partido. Não quero saber do seu nome. Senão vão dizer que sou do seu partido ou eleitor seu. Mas pergunto: não é isso que o parlamentar tem que fazer? Zelar pela Constituição e promover o bem comum, e mostrar pro povo o que realmente está sendo feito e aplicado o dinheiro do povo? Pois você foi muito feliz, deputado, ao usar a tribuna e mostrar os pontos falhos daqueles que aí estão e nada fazem pelo povo. Parabéns parlamentar pela sua postura louvável. É isto que o povo quer dos seus representantes, representatividade”.

 

No discurso, Pedro Cunha Lima lamentou a ausência de sessões ordinárias na Casa após três dias que os trabalhos foram retomados. Pedro classificou como “imperdoável” o esvaziamento no Congresso, que mesmo sem a realização de sessões, teve um gasto de aproximadamente R$ 90 milhões. O retorno da legislatura foi no dia 05 de fevereiro.

 

“Novamente, nesta semana, não aconteceu nada. Na segunda-feira, não aconteceu nada. Ontem, não aconteceu nada. Hoje não aconteceu nada aqui na Câmara dos Deputados. O que aconteceu, como sempre acontece, foi o custo disso. O povo brasileiro, como sempre, pagou essa conta. Se pegarmos três dias em que não houve nada, nós rasgamos R$ 90 milhões de reais (…). Deixo aqui o meu protesto, nesta semana perdida, pelo o que se deixou de se fazer. Precisamos urgentemente perceber que a mudança tem que ser radical, não dá para ser pianinho”, afirmou o deputado.

 

E completou mais na frente: “Recentemente vi uma fala do pernambucano Lenine que mexeu diretamente comigo, dizendo que isto aqui é imperdoável. É imperdoável. É imperdoável o que nós fazemos e continuamos fazendo! Ficamos presos, justificando os nossos erros. Percebam o grau de anestesia a que chegamos aqui. Ficamos dentro de uma bolha anestesiados com o que está errado, perdendo a sensibilidade e perdendo a capacidade de ser humano”.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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