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Segundo turno: Raquel Lyra é eleita e será 1ª mulher a governar Pernambuco

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Neste domingo, 30 de outubro 2022, o @portaldacapital divulga resultado das eleições dos doze estados que deixaram para decidir governadores no segundo turno.

Raquel Lyra (PSDB), 43, foi eleita a primeira mulher governadora de Pernambuco neste domingo (30) com 58,70% dos votos, projeta o Datafolha. A candidata venceu, no segundo turno, a disputa contra Marília Arraes (Solidariedade).

O resultado representa uma virada, pois, no primeiro turno, ela havia ficado em segundo lugar.

Filha do ex-governador João Lyra Neto, Raquel Lyra terá como vice também uma mulher, Priscila Krause (Cidadania).

No primeiro turno, Pernambuco também elegeu a primeira senadora, Teresa Leitão (PT), e teve recorde de deputadas federais eleitas de uma vez só (foram três).

A tucana sucederá Paulo Câmara (PSB). O antecessor dele foi o pai de Raquel, que assumiu como tampão por nove meses após a saída de Eduardo Campos (1965-2014) do cargo.

O êxito da candidata do PSDB nas urnas representa uma vitória de um palanque de centro-direita após 20 anos em Pernambuco.

A neutralidade de Raquel Lyra em relação ao segundo turno presidencial não foi um impeditivo para a vitória dela nas urnas. No primeiro turno, ela apoiou a candidatura de Simone Tebet (MDB), mas optou por não se posicionar na segunda rodada presidencial.

Com a neutralidade, sofreu críticas da adversária Marília Arraes (Solidariedade), apoiada no segundo turno por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Marília tentou associar a concorrente ao bolsonarismo, após alguns apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) terem declarado apoio à tucana. Raquel Lyra rebateu o discurso alegando que também tinha apoio de dissidências do PT.

A estratégia da agora eleita ao se manter neutra foi captar votos de lulistas e bolsonaristas no estado. Além disso, buscou vincular Marília Arraes ao governador Paulo Câmara, que tem elevada rejeição entre a população. Isso porque, após perder, o PSB declarou apoio a Marília no segundo turno, seguindo a posição de Lula. Câmara, no entanto, não declarou apoio explícito.

Procuradora do Estado e ex-delegada da Polícia Federal, a futura governadora é de uma família tradicional na política do agreste pernambucano.

No segundo turno, seu palanque foi composto por políticos de diversas matrizes ideológicas, mas teve predominância de grupos da direita.

A família tem origem política no campo da esquerda. O pai, o ex-governador João Lyra Neto (PSDB), já foi filiado ao MDB no período da ditadura (1964-1985) e passou por PSB, PT e PDT. O tio, Fernando Lyra (1938-2013), ex-deputado federal, foi candidato a vice-presidente na chapa de Leonel Brizola, em 1989.

Raquel Lyra já apoiou candidaturas de Lula à Presidência em 2002 e 2006. Em 2010, foi aliada de Dilma Rousseff (PT). Em 2014, ela seguiu o seu então partido, o PSB, ao apoiar Aécio Neves no segundo turno contra a petista.

Dois anos depois, deixou o PSB após o partido negar as pretensões dela para tentar a Prefeitura de Caruaru. Com a negativa, se filiou ao PSDB e venceu a disputa.

Em 2020, foi reeleita prefeita de Caruaru com 66,86% dos votos válidos. Em março de 2021, renunciou ao cargo para disputar o Governo de Pernambuco.

A campanha de Raquel Lyra enfrentou adversidades ao longo da eleição. No primeiro turno, teve o segundo menor tempo de propaganda no rádio e na televisão dentre os cinco postulantes mais competitivos. Além disso, recebeu apoio de um número pequeno de prefeitos.

Já no segundo turno, ganhou o apoio do ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), que ficou em quinto lugar no primeiro turno.

Na data da votação em primeiro turno, seu marido, o empresário Fernando Lucena, morreu aos 44 anos após um mal súbito. O velório e o sepultamento ocorreram no mesmo dia.

Raquel Lyra ficou mais de uma semana reclusa com os filhos e a família. No período do luto, a campanha foi coordenada pela candidata a vice.

A vitória representa um fôlego para o PSDB, que perdeu no primeiro turno para o Governo de São Paulo após 28 anos. Internamente, a ex-prefeita é vista como um símbolo de possível renovação da sigla.

A crise nos hospitais públicos de Pernambuco, os problemas no transporte público da região metropolitana do Recife, as estradas estaduais e o alto índice de desemprego no estado estão entre os desafios da futura governadora para os próximos quatro anos.

Outra missão para a eleita é construir maioria pró-governo na Assembleia Legislativa. Para isso, terá que articular com partidos que apoiaram outras candidaturas na disputa estadual.

Derrotada, Marília Arraes ficará sem mandato a partir de 2023. A deputada federal vem de duas derrotas seguidas em disputas majoritárias. Há dois anos, perdeu no segundo turno para a Prefeitura do Recife para o primo João Campos (PSB).

A candidata pelo Solidariedade deixou o PT em março depois de seis anos. Ela não concordava com a aliança do PSB com o PT no âmbito estadual. Há quatro anos, a aliança dos dois partidos travou a possibilidade de a política disputar o governo estadual.

A era de 16 anos de poder do PSB chegará ao fim em dezembro. O partido é hegemônico no estado desde 2007, com quatro mandatos à frente do Palácio do Campo das Princesas: dois de Eduardo Campos e dois de Paulo Câmara.

O futuro do PSB no estado passa agora pelas mãos do prefeito do Recife, João Campos. A reeleição dele em 2024 é tida como crucial para o partido ter força em uma eventual nova disputa pelo governo estadual daqui a quatro anos.

COMO O DATAFOLHA FAZ A PROJEÇÃO
Para projetar a vitória de um candidato, o Datafolha acompanha os dados da apuração divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, por meio de um sistema próprio, faz a projeção do resultado considerando o peso que cada mesorregião tem em relação ao total de eleitores de cada estado. Quando há um número razoável de votos apurados em todas as mesorregiões, seguindo composição do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há um ponto em que é possível estimar que um candidato não pode mais ser ultrapassado, e, portanto, projetar sua vitória.

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Justiça mantém pena de prisão para Fernando Collor de Mello por corrupção

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O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, manteve a pena de oito anos e dez meses, em regime inicial fechado, a que o ex-senador Fernando Collor de Mello foi condenado por participação em esquema de corrupção na BR Distribuidora. Para o Tribunal, não houve nenhuma omissão ou obscuridade na decisão que o condenou.

No julgamento de recursos na Ação Penal (AP) 1025, o colegiado também manteve a pena do empresário Luis Pereira Duarte de Amorim em três anos de reclusão, em regime inicial aberto, e 10 dias-multa, pelo crime de lavagem de dinheiro.

Vantagem indevida

O ex-presidente da República e ex-parlamentar, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis. A vantagem foi dada em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal.

Em maio de 2023, o Plenário condenou os três réus, que recorreram alegando erros no cálculo das penas.

Voto médio

A defesa de Collor alegava que a pena imposta a ele pelo crime de corrupção não correspondeu ao voto médio discutido em plenário. No julgamento do recurso, prevaleceu o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, para quem a alegação não procede.

Ele explicou que, no julgamento da ação penal, não houve unanimidade quanto às penas. Seis votos propunham quatro anos e quatro meses ou pena superior, enquanto quatro votos aplicavam a pena de quatro anos. Com base na média dos votos individuais, o colegiado, então, formou consenso e aderiu ao seu voto, fixando-a em quatro anos e quatro meses.

Vencidos

Ficaram vencidos os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques. Para essa corrente, a pena imposta a Fernando Collor deveria ser a menor dentre as que empataram, ou seja, quatro anos de reclusão.

Erro material

O Plenário acolheu parcialmente o recurso de Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos para reconhecer que houve erro na contagem de votos na fase da dosimetria em relação ao crime de corrupção passiva. Assim, fixou a pena em três anos e oito meses de reclusão.

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Medidas protetivas da Lei Maria da Penha devem ser aplicadas sem prazo determinado

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A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do Tema 1.249 dos recursos repetitivos, estabeleceu que as medidas protetivas previstas na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) devem ser aplicadas enquanto houver risco à mulher, sem a fixação de prazo certo de validade. Ainda segundo o colegiado, as medidas protetivas de urgência têm natureza de tutela inibitória e não se vinculam à existência de instrumentos como inquérito policial ou ação penal.

Autor do voto que prevaleceu no julgamento, o ministro Rogerio Schietti Cruz destacou que a Lei 14.550/2023 – a qual incluiu o parágrafo 5º no artigo 19 da Lei Maria da Penha – prevê de forma expressa a concessão das medidas protetivas de urgência independentemente de tipificação penal, ajuizamento de ação, existência de inquérito ou de registro de boletim de ocorrência. De acordo com o ministro, a alteração legislativa buscou afastar definitivamente a possibilidade de se atribuir natureza cautelar às medidas.

Schietti afirmou que o risco de violência doméstica pode permanecer mesmo sem a instauração de inquérito policial ou com seu arquivamento, ou sem o oferecimento de denúncia ou o ajuizamento de queixa-crime. “Não é possível vincular, a priori, a ausência de um processo penal ou inquérito policial à inexistência de um quadro de ameaça à integridade da mulher”, disse.

Necessidade de reforço periódico da medida protetiva gera revitimização

O ministro também lembrou que a alteração recente no artigo 19 da Lei Maria da Penha trouxe, em seu parágrafo 6º, a previsão de que as medidas protetivas de urgência devem vigorar enquanto persistir “o risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes”. Isso significa que as medidas, além de não estarem associadas a um procedimento principal, tampouco têm a sua duração relacionada ao resultado do processo penal.

Esse entendimento – prosseguiu – não afeta os direitos do acusado, pois ele pode provocar o juízo de origem quando entender que a medida inibitória não é mais pertinente.

“O que não nos parece adequado, e muito menos conforme ao desejo de proteção e acolhimento da mulher vítima de violência em razão do gênero, é dela exigir um reforço periódico de seu desejo de manter-se sob a proteção de uma medida provisória urgente”, alertou.

Para o magistrado, exigir que a mulher vá ao fórum ou à delegacia de polícia para solicitar, a cada três ou seis meses, a manutenção da medida protetiva implicaria uma revitimização e, consequentemente, uma violência institucional.

Corte estadual fixou prazo de seis meses para medida protetiva

Esse foi o cenário analisado em um dos recursos representativos da controvérsia, no qual a Terceira Seção atendeu ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais para que as medidas protetivas concedidas a uma mulher fossem mantidas sem a vinculação a prazo certo de validade. No âmbito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, as medidas haviam sido concedidas por seis meses.

“As medidas protetivas devem perdurar o tempo necessário à cessação do risco, a fim de romper com o ciclo de violência instaurado. Não há, portanto, como quantificar, de antemão, em dias, semanas, meses ou anos, o tempo necessário à cessação do risco”, finalizou o ministro ao dar provimento ao recurso especial.

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Ministros repudiam atentado contra STF e reforçam necessidade de responsabilização por

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No início da sessão plenária desta quinta-feira (14), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o atentado ocorrido ontem (13) na Praça do Três Poderes, quando um homem atirou um artefato explosivo em direção ao STF e depois detonou um segundo que causou sua morte imediata, reforça a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia.

Barroso ressaltou que o episódio de ontem se soma a outros que já vinham ocorrendo no país nos últimos anos e que culminaram na invasão e na depredação das sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O ministro criticou a tentativa de “naturalização do absurdo”, que acaba por incentivar a reiteração desse tipo de comportamento. “Querem perdoar sem antes sequer condenar”, afirmou.

Ainda de acordo com o ministro, a gravidade do atentado de ontem é um alerta para a realidade de que persiste no Brasil a ideia de deslegitimar a democracia e suas instituições, inspirada pela intolerância, pela violência e pela desinformação. “Reforça também, e sobretudo, a necessidade de responsabilização de todos que atentem contra a democracia”, afirmou.

Para o presidente do STF, a celebração da Proclamação da República, nesta sexta-feira (15), deve ser um momento para renovar os votos e a crença nos valores republicanos. “Uma pequena revolução ética e espiritual é o que estamos precisando”, observou.

Barroso reiterou que o Tribunal continuará a cumprir com sua função de guardião da Constituição e a simbolizar os ideais democráticos do povo brasileiro e a luta permanente pela preservação da liberdade, da igualdade e da dignidade de todas as pessoas.

Ministro Gilmar Mendes

O decano do Tribunal também ressaltou que o ocorrido não foi um fato isolado, uma vez que, nos últimos anos, houve diversos atentados contra as instituições de Estado e a democracia. Mendes citou desde os disparos de fogos de artifício contra o STF, ainda em 2020, o acampamento no QG do Exército em Brasília, manifestações pedindo intervenção militar, a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal e a bomba plantada num caminhão em direção ao aeroporto de Brasília, em dezembro de 2023.

“Muito embora o extremismo e a intolerância tenham atingido o paroxismo em 8 de janeiro de 2023, a ideologia rasteira que inspirou a tentativa de golpe de Estado não surgiu subitamente”, afirmou. “O discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram largamente estimulados pelo governo anterior”.

Na sua avaliação, revisitar os fatos que antecederam o ataque de ontem é pressuposto para um debate sobre a defesa das instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos.

Ministro Alexandre de Moraes

A atuação “competente e corajosa” da polícia judicial do STF no episódio foi um dos pontos ressaltados pelo ministro Alexandre de Moraes em seu pronunciamento, assim como o trabalho conjunto da Polícia Federal e das Polícias Civil e Militar do Distrito Federal, que resultou num trabalho “rápido e importantíssimo”.

Ele lamentou que, por questões ideológicas, ao ato, gravíssimo, esteja sendo banalizado e classificado como mero suicídio. “No mundo todo, alguém que coloca na cintura artefatos para explodir pessoas é considerado terrorista”, ressaltou. O fato, segundo ele, é que a polícia judicial evitou que o homem entrasse no Tribunal para detonar explosivos, e, no momento em que ele seria preso, explodiu a si mesmo.

O ministro lamentou a mediocridade que também normaliza o contínuo ataque às instituições. “Essas pessoas não são só negacionistas na área da saúde; são negacionistas do Estado Democrático de Direito, e devem e serão responsabilizadas”, concluiu.

Ministro Dias Toffoli

Ao subscrever as palavras dos que o antecederam em relação ao acontecimento de ontem, Toffoli também enalteceu o trabalho da polícia judicial. “Tenho orgulho de, quando presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, ter aprovado a criação da Polícia Judicial, transformando a nossa Assessoria de Segurança em polícia, diante de tudo que acontecia e daquilo com que hoje vamos nos deparando”, afirmou.

Ministra Cármen Lúcia

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral se solidarizou com todas as brasileiras e todos os brasileiros democratas que não estão de acordo com atos contrários ao direito. “Nesta véspera do dia em que se comemora a República, o que pretendemos é que, cada vez mais, a sociedade brasileira seja democraticamente republicana, para que a luz do melhor direito impere, e não os atos que vimos acontecer ontem”.

Ministro André Mendonça

Ao lamentar os graves fatos ocorridos ontem, o ministro afirmou a necessidade de resgatar um ambiente de solidariedade e de paz social a partir de uma democracia construída com responsabilidade e onde prevaleça o debate de ideias, “e nada além disso”. Segundo Mendonça, a violência não traz nenhuma possibilidade de construção e de pacificação. “Não é o poder da força, mas o poder dos argumentos e das boas razões que deve nortear a prática da democracia e da liberdade em seu contexto mais amplo”.

Ministro Flávio Dino

Para Dino, há uma banalização da ideia de que o Supremo será intimidado por gritos, xingamentos e ofensas, o que, a seu ver, além de ser inútil, incentiva pessoas desatinadas a se reunir, muitas vezes por meio da internet, para cometer crimes.

O ministro também criticou a “personalização” de algumas decisões da Corte, “que leva a ódios especialmente concentrados” e cria “uma mitologia negativa no discurso político no Brasil, que é a lenda das decisões monocráticas”. Dino ressaltou o princípio da colegialidade e da união institucional do Tribunal em torno das suas regras internas e das regras do jogo democrático. “A decisão de apenas um ministro não decide os rumos do Tribunal, porque todos os ministros, concordando ou discordando, participam das decisões do colegiado”, afirmou.

PGR

Também no início da sessão plenária, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, prestou solidariedade ao STF pelo episódio. “Está claro que o desrespeito às instituições continua a ter sinistros desdobramentos, demonstrando a importância do esforço que vem sendo desenvolvido pela PGR e pelo STF na apuração de responsabilidades e punição por atos violentos de propósito antidemocrático”, afirmou.

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