Gladson Cameli (PP) se reelegeu governador do Acre e vai comandar o estado até 2026, completando oito anos no poder. Assim como aconteceu nas últimas eleições, Cameli se elegeu ainda no 1º turno derrotando outros seis candidatos. O principal adversário que buscava um lugar no 2º turno era o ex-governador Jorge Viana (PT), apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a vitória do candidato do PP, o Acre reforça a ruptura com uma antiga tradição. O estado foi governado pelo PT por 20 anos, até 2018, quando Cameli foi eleito para o seu primeiro mandato.
A aliança costurada por Cameli para conseguir se reeleger contou com o apoio do PSDB, Podemos, PDT, Solidariedade, Cidadania, DC, PMB, Patriotas e PMN. Cameli chegou a declarar apoio a Jair Bolsonaro em diversas oportunidades e também recebeu o apoio do atual presidente.
Além de Bolsonaro, outros nomes fortes da política nacional como o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP), e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), estiveram no palanque do governador.
A vitória de Gladson Cameli confirma a liderança que ocupava nas pesquisas desde o início, sempre com um percentual de votos rondando a casa dos 50% e com reais possibilidades de liquidar a fatura no 1º turno.
Gladson Cameli declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) possuir um patrimônio que ultrapassa a barreira dos R$ 5 milhões. O bem mais valioso declarado pelo candidato foi uma aeronave particular avaliada em R$ 1,5 milhão. Cameli ainda possui um terreno, um imóvel, dois veículos que somados, os valores ultrapassam a casa de R$ 1 milhão, e também percentuais de empresas.
A campanha do candidato foi 100% financiada pela direção nacional de seu partido. Sem contar com nenhum outro tipo de receita em sua campanha, Cameli recebeu mais de R$ 4 milhões do PP. Desse valor, foram declarados como gastos ao TSE 2,8 milhões, sendo a maior parte em serviços de publicidade e marketing, além de gastos com um escritório de advocacia na casa dos R$ 500 mil.
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