As Eleições 2022 estão sendo consideradas por analistas políticos como uma das mais atípicas e violentas de toda a história política brasileira desde a Democracia.
Do mesmo modo que foi nas eleições presidenciais de 2018, no pleito de 2022 também está nítida a existência de uma “guerrilha” digital, em âmbito nacional, que desinforma e prejudica campanhas além de, muitas vezes, manchar histórias de vida provocando prejuízos que podem se estender por anos a fio.
Na Paraíba, não está sendo diferente, tanto que, dentre tantos episódios já registrados, mais uma fake news foi distribuída no último final de semana insinuando um suposto rompimento político entre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado estadual Cabo Gilberto (PL), que nestas eleições está candidato a uma vaga de parlamentar na Câmara Federal, em Brasília.
Ao comentar sobre o caso, Cabo Gilberto afirmou que isso não procede, que a aliança política entre ele e o atual presidente segue forte e irá perdurar para além das eleições.
“Sou leal ao presidente, sou leal às pautas […] quando comecei a campanha sabia que iria ser alvo de fake news“, disse o parlamentar que, afirma, a “sabotagem” da qual está sendo vítima estaria nascendo dentro do próprio partido onde, diz ele, está “enfrentando as velhas raposas que até ontem a ontem [sic] estavam gritando ‘Lula livre“, afirmou.
Providências
Em linhas gerais, o combate à desinformação é um tema que vem sendo tratado, inclusive, pelo Senado Federal há vários anos. Atualmente estão em análise 17 propostas na Casa Legislativa para alterar a legislação em vigor ou para criar leis com o objetivo de tornar crime a criação e a distribuição de notícias falsas na internet e nas redes sociais, e definir punições.
De acordo com informações da Agência Senado, desses projetos pretende impedir a publicação de anúncios em sites que divulgam desinformação e discurso de ódio (PL 2.922/2020). Outra proposta determina que autoridades públicas que divulgarem fake news poderão ter que responder por crime de responsabilidade (PL 632/2020).
Confira o vídeo: