Nos acompanhe

Brasil

Datafolha: maioria tem medo de agressão por motivos políticos

Publicado

em

A maioria dos eleitores diz ter medo de sofrer agressões por motivos políticos, aponta pesquisa Datafolha feita sobre as perspectivas do brasileiro para as eleições.

O levantamento foi encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e teve dados coletados pelo Datafolha dos dias 3 a 13 de agosto.

Questionados se estão com medo de serem “agredidos fisicamente pela sua escolha política ou partidária”, 67,5% dos entrevistados responderam que sim. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidas 2.100 pessoas em 130 municípios pelo país.

A atual campanha, diz esta matéria publicada pela Folha,  tem sido marcada por episódios de violência política, como o assassinato a tiros do tesoureiro municipal do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR), em julho, durante sua festa de aniversário. O STF (Supremo Tribunal Federal) inclusive determinou no início do mês restrições relacionadas à posse de armas e de munições em razão do risco para o período eleitoral.

Com base em uma sequência de questionamentos aos entrevistados, os responsáveis pela pesquisa elaboraram três índices para aferir o respaldo a determinadas visões: propensão à democracia, propensão ao apoio a posições autoritárias e propensão ao apoio à agenda de direitos civis, humanos e sociais.

Os resultados se baseiam em perguntas nas quais os entrevistados dizem se concordam ou não com afirmações como: “A democracia é preferível a qualquer outra forma de governo”, “Não há racismo no Brasil” e “Os homens podem ser divididos em duas classes: os fracos e os fortes”.

O respaldo ao autoritarismo caiu em relação à edição anterior da pesquisa, realizada em 2017. Ao tabular as respostas, as entidades apontaram que o índice de propensão ao apoio a posições autoritárias estava em 8,1 pontos há cinco anos e agora está em 7,29. A escala vai de 0 a 10.

Os pesquisadores afirmam que discursos autoritários perderam força especialmente no segmento dos jovens de 16 a 24 anos em relação ao levantamento de cinco anos atrás.

O estudo ainda correlaciona o apoio ao autoritarismo a quem tem mais medo da violência urbana, tema frequente de campanhas eleitorais. O receio da violência, aliás, subiu em relação à pesquisa anterior.

O apoio à democracia aferido pelas entidades também é considerado alto, com índice de 7,25. Esse enfoque específico não tinha sido pesquisado em 2017.

Na mais recente sondagem, 88,1% disseram que o eleito deve tomar posse em 1º de janeiro. Para 89,3%, é essencial “escolher seus líderes em eleições livres e transparentes”. A pesquisa aponta ainda que a propensão ao apoio à democracia aumenta de acordo com o nível de escolaridade. Indivíduos com ensino fundamental incompleto “são os menos propensos” a apoiar esse modelo.

No campo social, a propensão ao apoio à agenda de direitos civis, humanos e sociais tinha índice de 7,8 em 2017 e agora está em 7,6. Nessa parte do estudo, 82% dos entrevistados se disseram favoráveis à demarcação de terras indígenas, iniciativa paralisada na atual legislatura por Jair Bolsonaro (PL).

A maioria dos entrevistados também rechaça outra bandeira do presidente da República, a do armamento. Dizem que armar a população não aumentará a segurança 66,4% dos entrevistados.

Segundo as entidades, as mulheres tendem a apoiar mais a agenda de direitos sociais do que os homens.

Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, diz que o levantamento mostra que “vivemos em uma sociedade permeada pela violência extrema e pelo medo”. “A pesquisa reforça a centralidade que a segurança pública precisa ter no debate político.”

Mônica Sodré, diretora-executiva da Raps, afirma que, em meio a ataques a instituições, como ao sistema eleitoral, a população mostra que não concorda com essa ofensiva. “O dado de que 90% dos brasileiros confiam no processo e acreditam que [o eleito] deve ser empossado em 1º de janeiro é muito positivo.”

O Fórum Brasileiro é uma ONG criada em 2006 para tratar de assuntos e políticas relacionados à gestão da segurança pública no país. A Raps também é uma organização não governamental e apoia lideranças políticas de diferentes posicionamentos ideológicos, incluindo congressistas no exercício de mandato.

Continue Lendo

Brasil

Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

Continue Lendo

Brasil

“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Continue Lendo

Brasil

Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

Continue Lendo