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Paraíba

Insegurança na Paraíba leva comerciantes apelarem para pistoleiros

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O mercado público é uma espécie de shopping center, que reúne lojas e muita mercadoria de valor num mesmo espaço. Mas, entre as diferenças entre os empreendimentos, há uma que tem tirado o sono dos comerciantes de mercados. Enquanto os shoppings dispõem de um forte esquema de segurança, que garante o sono dos lojistas após o final do expediente, nos mercados, especialmente de João Pessoa, tem comerciante deixando de dormir casa para passar a noite na loja e assim evitar ser roubado. Outros estão desistindo da atividade por não aguentar tanto arrombamento e furto de mercadorias, revela reportagem de Ainoã Geminiano, para o Correio da Paraíba.

Em uma visita aos principais mercados da Capital, a reportagem do Correio ouviu o desespero dos comerciantes que têm suas lojas frequentemente atacada por bandidos. Nenhum dos mercados visitados tem um esquema de segurança que afaste os ladrões, com exceção do mercado de Cruz das Armas, onde os comerciantes resolveram radicalizar e contrataram pistoleiros para matar os assaltantes. O resultado é que o local virou uma ilha de sossego, enquanto as lojas da vizinhança são arrombadas quase que diariamente. No geral, há muita reclamação, mas o medo faz os comerciantes preferirem o anonimato.

Segurança própria

Dos sete principais mercados de João Pessoa, visitados pela reportagem, apenas o mercado do bairro de Cruz das Armas não tem relato de roubos ou arrombamentos. E o motivo não é que exista um esquema de segurança patrocinado pelo poder público. É que lá, os comerciantes resolveram contratar pistoleiros e parar os assaltantes na bala. Eles não hesitam em dizer que pagam pessoas para matar quem roubar no mercado e alguns ladrões já partiram para o outro plano, depois de agir no mercado. “Eu mesmo já matei e mato quantos se meterem aqui”, disse um comerciante.

A medida radical foi tomada depois que os bandidos criaram uma rotina de arrombamentos, “Há quatro matadores que moram aqui na região e que são nossos amigos, mas só matam bandidos. Colocamos eles no circuito e qualquer situação aqui, como já aconteceu, bastava olhar nas imagens e dizer quem era o ladrão. No dia seguinte o ‘fulano’ tá morto. Pronto. Acabou essa história de roubo aqui dentro. Às vezes eu mesmo preciso sair pra resolver alguma coisa, deixo a porto aberta com todas as mercadorias aqui expostas e ninguém toca. Qualquer comerciante aqui pode fazer o mesmo que, na volta, encontra tudo como estava”, relatou um comerciante.

A tranquilidade no mercado de Cruz das Armas não é mesmo por falta de bandido. O local virou uma ilha de segurança. Relatos dos comerciantes são de que, nas ruas ao redor, os assaltos e arrombamentos são quase diários.

Roubos frequentes. O mercado de Mangabeira tem um histórico recheado de arrombamentos, roubos e furtos. Um dos últimos registrados, que aconteceu no final de 2017, foi contra um supermercado que ocupa vários boxes conjugados, com a entrada principal virada para foram do mercado e a porta dos fundos do lado dentro, onde se subentende ser mais seguro, já que o local é fechado por grades durante a noite, em todos os acessos. De acordo com os comerciantes, os bandidos encontraram mais facilidade em arrombar por dentro do mercado fechado de que pela porta virada para a rua e levaram mais de R$ 200 mil em mercadorias.

Os comerciantes que ainda apostam no mercado de Mangabeira decidiram se virar para dar segurança a seus boxes. Nos corredores de qualquer parte do mercado, as fachadas dos pontos estão repletas de câmeras de segurança, compradas e instaladas pelos donos. “Resolvemos botar câmera aqui há uns dois anos, porque quase todo dia quando chegávamos pra trabalhar, tinha uma parte do boxe violada. Depois das câmeras, os furtos deram uma parada boa”, contou um funcionário, que também não se identificou.

O mercado possui um sistema de câmera, além das câmeras individuais dos boxes e dois vigias. Mas o aparato não é suficiente para evitar a ação dos bandidos. No local, os comerciantes defender uma presença mais forte de uma força de segurança e sugerem o uso da Guarda Municipal, de maneira fixa dentro do mercado.

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Justiça obriga Bruno Cunha Lima a retirar difamação contra Dr. Jhony

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Redação do Portal da Capital

A juíza da propaganda eleitoral, da 17ª zona eleitoral de Campina Grande, Daniela Falcão, concedeu tutela provisória de urgência em à Coligação Por uma Campina Campeã e determinou a retirada de publicação do candidato Bruno Cunha Lima, com falsas acusações em desfavor do candidato a prefeito de Campina Grande, Dr Jhony (PSB-40).

O candidato Bruno postou em sua rede social do Instagram, no último dia 18 de setembro de 2024, uma publicação no feed com falsas acusações em desfavor de Dr Jhony, contra o qual fez acusações levianas, caluniosas e difamatórias.

De acordo com a decisão da Justiça Eleitoral, “pela análise dos documentos e provas anexados aos autos, de fato, o vídeo divulgado, na rede social do candidato representado, apresenta imagens e insinuações de que o representante, diretamente, estaria envolvido em operações policiais…”.

Ainda segundo a sentença que determina a remoção imediata da postagem: “Assim, vislumbro a presença da probabilidade do direito alegada na inicial, eis que tais insinuações têm reflexo direto na honra do candidato representante. Percebe-se que o conteúdo impugnado traz insinuações acerca do envolvimento do representante em operações policiais, ferindo sua honra, conduta com adequação ao comando normativo (proibitivo) que rege o direito de resposta (Lei nº 9.507/1997, art. 58, caput), a ensejar a concessão da tutela perseguida. Nessa seara, em face das provas carreadas aos autos, por meio de uma análise sumária, presente a probabilidade do direito invocado e o perigo da demora, eis que, caso não sejam adotadas medidas urgentes, a propagação dos fatos será rápida e pode gerar danos à corrida eleitoral”.

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Alyne Moreira defende políticas públicas de inclusão às pessoas com deficiência

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Redação do Portal da Capital

No Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, celebrado neste sábado (21/09), a candidata a vereadora em João Pessoa, Alyne Moreira (Agir 36), destacou a importância de políticas públicas de inclusão social voltadas ao grupo.

A data foi instituída pela Lei nº 11.133/2005 e é uma oportunidade para a sociedade refletir sobre os desafios enfrentados por essas pessoas, bem como para celebrar as conquistas e avanços.

Sendo uma das principais pautas do Plano de Governo apresentado pela candidata, ela reforçou a necessidade de seguir na luta pela garantia de direitos às pessoas com deficiência e assumiu o compromisso de ser voz ativa na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

“Neste dia, é essencial reforçar o papel de cada um de nós na construção de um mundo mais justo e inclusivo, onde as diferenças sejam respeitadas e celebradas. A luta pela dignidade, respeito e direitos das pessoas com deficiência é uma responsabilidade coletiva que deve ser exercida diariamente, e não apenas em datas específicas. Na Câmara Municipal seremos o mandato da inclusão, a voz verdadeira daqueles que sabem a importância de incluir a todos verdadeiramente!”, destacou.

Confira:

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Candidatos às eleições 2024 não podem ser presos a partir deste sábado; entenda regra

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Redação do Portal da Capital

A partir deste sábado (21/09), candidatos que irão disputar aos cargos de prefeito e vereador nas eleições não podem mais ser presos, a não ser no caso de flagrante de crimes. A restrição vale até o dia 8 de outubro, dois dias após o primeiro turno, marcado para o dia 6.

Cinco dias antes do pleito, a mesma regra da prisão passa a ser aplicada aos eleitores. A partir do dia 1º de outubro, nenhum eleitor pode ser preso, salvo em flagrante delito ou por setenção criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto.

O que diz a legislação

A regra consta do Código Eleitoral. A lei também define que, havendo detenção, a pessoa será levada à presença do juiz que, se verificar que o procedimento foi ilegal, vai revogar a medida e pode responsabilizar quem prendeu.

O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral e o pleno exercício das atividades de campanha por parte das candidatas e dos candidatos. Também busca prevenir que prisões sejam utilizadas como estratégia para prejudicar quem disputa o cargo eletivo por meio de constrangimento político ou o pelo afastamento da campanha.

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