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Paraíba

Família celebra oito anos do falecimento de Vital do Rêgo, nesta sexta

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A família do ex-deputado federal e tribuno Vital do Rêgo relembra, nesta sexta-feira (02) os seus oito anos de Vita Eterna. As celebrações serão realizadas nas cidades de Campina Grande e João Pessoa.

Em Campina Grande a Missa será realizada às 17h30, na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, localizada na Avenida Floriano Peixoto, no centro da cidade. Em João Pessoa, a celebração ocorrerá às 19h na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no bairro do Bessa.

Histórico

Vital do Rego foi um dos maiores políticos, tribunos e juristas do país. Nascido em 21 de maio de 1935, era nacionalmente conhecido pela sua oratória envolvente e inconfundível, sendo, durante muitos anos, o principal nome do Tribunal do Júri paraibano, além de se destacar como professor de Direito Penal.

Foi presidente municipal do PMDB de Campina Grande, partido ao qual se filiou ainda em 2009. Teve vibrante trajetória política, na condição de deputado federal e estadual, além de ter disputado a Prefeitura Municipal de Campina Grande em duas ocasiões.

Em suas memoráveis campanhas políticas, sempre iniciava os seus discursos com uma frase que se tornou a sua marca e uma expressão célebre na História política paraibana: ‘Destemidos e valorosos companheiros de lutas e de vitórias!’. A frase era sempre usada porque quando abraçava uma causa, ia com ela até o seu final, arrastando multidões de admiradores que até hoje estão enlutados com o seu desaparecimento.

Vida Política

Vital do Rêgo foi deputado estadual de 1959 a 1963 pelo PSD; deputado federal de 1963 a 1967 pela UDN; e de 1967 a 1969 pela ARENA. Foi cassado pela ditadura militar, instalada no Brasil em 1964, tendo voltado a disputar um cargo eletivo só em 1982, em memorável disputa com Ronaldo Cunha Lima, pela prefeitura de Campina Grande. Também foi eleito deputado federal de 1991 a 1995, pelo PDT.

Na Câmara Federal, Vital foi Corregedor Geral, cargo que honrou com invulgar distinção. Seus discursos e posições no plenário e na Comissão de Constituição e Justiça ainda hoje recebem menções elogiosas.

Tradição Familiar

Vital do Rêgo era filho do Major Veneziano Vital do Rêgo (também político) e de Vicentina Figueiredo. Suas tradições políticas são claramente percebidas na própria trajetória do pai, pois o Major Veneziano desfrutou de grande sucesso político em Pernambuco, onde foi deputado estadual, por duas legislaturas, inclusive presidindo Assembleia Legislativa do vizinho Estado, de 1950 a 1958.

O grande tribuno também se destacou precocemente como líder estudantil, tendo demonstrando a sua vocação política em Pernambuco e na Paraíba. Em Campina Grande, foi um dos nomes de maior destaque do chamado Centro Estudantal Campinense, como Secretário de Cultura e outros cargos. Em 1958 concluiu o curso de Direito, na cidade do Recife, sendo, inclusive, o Orador das Turmas Concluintes.

O Major Veneziano sempre foi para o tribuno um modelo de vida. Um dos fatos marcantes desta relação é que o Major chegou a desistir de tentar o terceiro mandato de deputado estadual para acompanhar o filho, Vital do Rêgo, que se elegeu deputado estadual paraibano, em 1958. O major faleceu em 1969, aos 62 anos, levando Vital a cultivar um permanente luto – sempre usava roupas pretas – pelo desaparecimento do seu genitor e o incessante compromisso pela perpetuação da memória paterna.

A árvore genealógica do jurista Vital do Rêgo também contém outras figuras de peso da política paraibana. Da parte do sangue da sua mãe, dona Vicentina Figueiredo (autora do Hino do tradicional Colégio Estadual da Prata), se destacaram personalidades como Argemiro Figueiredo, que foi senador e governador, mas também derrotado em eleição para prefeito, em 1951, quando perdeu para Plínio Lemos (13.989 votos, contra 11.127). Bento Figueiredo, irmão de Argemiro, até foi prefeito de Campina Grande, durante alguns meses de 1935 e, depois, de 1938 a 1940, mas na condição de interventor, e não por via eleitoral.

O sogro de Vital do Rêgo, Pedro Moreno Gondim, pai da ex-deputada federal Nilda Gondim, governou a Paraíba de 1958 a 1966 e morreu em julho de 2005.

Vital do Rêgo faleceu no dia 02 de fevereiro de 2010, em Recife-PE. Ele deixou três filhos: o ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador e atual Ministro do Tribunal de Contas da União – TCU, Vital do Rêgo Filho; o ex-vereador, ex-prefeito de Campina Grande e atual deputado federal Veneziano Vital do Rêgo; e a médica Rachel Gondim Vital do Rêgo.

Outras Funções

Vital do Rego foi sócio fundador da Associação dos Advogados de Campina Grande, membro da Academia de Letras de Campina Grande, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba e do Núcleo de Estudos de Problemas Brasileiros, além de Presidente do Conselho da OAB, Seccional da Paraíba, de 1985 a 1991.

Também foi presidente da Comissão do Centenário de Campina Grande e ocupou cargo na direção do Campinense Clube. Foi reitor da antiga FURNe (hoje UEPB), tendo preconizado que a instituição se consagraria no futuro como o maior patrimônio educacional e cultural da Paraíba. Como advogado criminalista, fez júris em todo o Brasil. Uma das suas mais memoráveis lutas foi a desenvolvida em 1999, contra a privatização da CELB (atual Companhia Energética da Borborema), pois a iniciativa fez com que a cidade perdesse um dos seus mais importantes patrimônios.

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João Pessoa ganha Semana Municipal do Seguro a partir de 2025

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Redação do Portal da Capital

Em um passo significativo para o mercado segurador paraibano, João Pessoa terá, a partir de 2025, a Semana Municipal do Seguro, uma nova data comemorativa destinada a promover a cultura da proteção. A iniciativa foi sancionada pela Câmara Municipal e promulgada pelo prefeito Cícero Lucena, fruto de um projeto de lei apresentado e defendido pelo vereador Coronel Kelson.

A Semana Municipal do Seguro será celebrada anualmente na primeira semana de novembro e tem como objetivo central disseminar e fomentar a cultura securitária entre os pessoenses. Edvan Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros da Paraíba (SINCOR-PB), destacou o evento como uma conquista importante para a categoria, uma vez que a iniciativa visa também valorizar os profissionais da área e expandir o conhecimento da população sobre o tema.

A programação da semana contará com palestras, seminários e debates, reunindo especialistas e autoridades do setor para discutir políticas públicas voltadas à proteção de bens materiais e imateriais da sociedade. Além de incentivar a criação de políticas que fortaleçam a confiabilidade e a qualidade dos serviços prestados aos consumidores, a Semana Municipal do Seguro busca promover uma conscientização ampla sobre os benefícios do seguro, valorizando a segurança e a proteção dos cidadãos e suas propriedades.

Edvan Vasconcelos celebrou a aprovação da lei como um avanço significativo para o setor de seguros e ressaltou a importância de se difundir a importância do seguro em uma sociedade que ainda não explora plenamente esse recurso. “Com uma semana inteira dedicada ao tema, teremos a oportunidade de mostrar a importância do seguro e do gerenciamento de riscos para a proteção e o desenvolvimento da nossa comunidade,” afirmou o presidente do SINCOR-PB.

O presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne), Ronaldo Dalcin, também celebrou a aprovação da nova lei. “A criação da Semana Municipal do Seguro em João Pessoa representa um reconhecimento para uma indústria que tem se mostrado essencial para a economia e a sociedade, promovendo iniciativas que se tornam cada vez mais acessíveis à população”, afirmou.

Dalcin destacou que a ação será uma ferramenta relevante para fortalecer a história do mercado de seguros, proporcionando proteção, criação de empregos, arrecadação de impostos e todos os benefícios que essa indústria pode oferecer aos países, estados e à cidade de João Pessoa.

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Cinema Negro Paraibano no Feminino em Destaque na Mostra Competitiva Adélia Sampaio 2024

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Redação do Portal da Capital

As cineastas paraibanas Carine Fiúza e Antônia Ágape estarão presentes na Mostra Competitiva Adélia Sampaio 2024, realizada de 4 a 8 de novembro em Brasília-DF. Representantes do Cinema Negro Paraibano, Carine e Antônia exibirão seus filmes na sessão de abertura do evento, que ocorre dia 4, às 19h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Na abertura da mostra, As Cegas (Antônia Ágape, 1982) e Preciso falar do futuro além-mar (Carine Fiúza, 2023) serão exibidos, ressaltando a potência do cinema negro no estado e promovendo um encontro simbólico entre gerações. A Mostra Adélia Sampaio homenageia Adélia, pioneira do cinema negro brasileiro, e visa reconhecer a importância de Antônia Ágape, primeira cineasta negra paraibana, estabelecendo um diálogo intergeracional que enaltece as trajetórias de mulheres negras no audiovisual brasileiro.

Programação e Destaques No dia 4 de novembro, a sessão de abertura da Mostra Adélia Sampaio contará com uma mesa inaugural formada por importantes figuras do cenário cultural e político, seguida pela exibição dos filmes das cineastas paraibanas:

– 19h – Mesa de Abertura: Sebastiana (Tito Abayomi), DEX/UnB (Olgamir), Deputados Max Maciel e Fábio Félix

– 19h30 – Exibição dos Filmes:
As Cegas, de Antônia Ágape (1982, 10 min)
Preciso falar do futuro além-mar, de Carine Fiúza (2023, 8 min)

– Apresentação Cultural: Ball

Sobre as Cineastas

Carine Fiúza: Diretora, fotografa, curadora e pesquisadora, Carine explora temas como relações étnico-raciais, gênero e Cinema Negro. Seu filme, Preciso falar do futuro além-mar, integra o projeto “8 por 8,” dedicado ao resgate da produção em Super 8 na Paraíba. Atualmente, Carine dedica-se à pesquisa do Cinema Negro Paraibano e ao desenvolvimento da Mostra Pilão de Cinema Negro PB.

Instagram: @carine_fiuza (https://www.instagram.com/carine_fiuza/)

Youtube: Fiuza Carine (https://www.youtube.com/@FiuzaCarine/featured)

Foto: https://drive.google.com/drive/folders/1BM5LQIKX9b-gdRz_URjZWzSPFlpzVQb2?usp=sharing

Portifólio Carine:
https://drive.google.com/file/d/1JuZWv4EZ0EdyUagu80ZVao5ajEI9MrkT/view?usp=sharing

Antônia Ágape: Primeira cineasta negra paraibana, Ágape também é artista e pesquisadora em dança e cultura. Com o filme As Cegas, de 1982, integrou o projeto de Varan de Cinema Direto e participa de festivais e mostras que celebram a resistência cultural. Seu trabalho tem sido reconhecido em eventos como o FestInCine JP e Djaniras – Mostra de Cinema Feminino.

Instagram: @antoniaagape (https://www.instagram.com/antoniaagape/)

Foto: https://drive.google.com/drive/folders/1BM5LQIKX9b-gdRz_URjZWzSPFlpzVQb2?usp=sharing

Portifólio Antônia: https://docs.google.com/document/d/1I4fYfgAXHIFWrfn7AJXSSJobAby482cp/edit?usp=sharing&ouid=100217163396627076163&rtpof=true&sd=true

Movimento de Resgate do Cinema Negro Paraibano A participação das cineastas na Mostra Adélia Sampaio é parte de uma iniciativa maior de valorização do cinema negro paraibano, liderada por Carine Fiúza. Em sua dissertação, “EU SOU UMA CINEASTA! Antônia Ágape e o Cinema Negro Paraibano no Feminino,” Carine estuda a trajetória de Ágape e outros cineastas negros paraibanos, mapeando produções desde os anos 1970 e propondo a criação de um panorama histórico e cultural para o Cinema Negro na Paraíba.

Serviço

Evento: Mostra Competitiva Adélia Sampaio 2024
Data: 4 a 8 de novembro de 2024
Local: Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) – Brasília-DF
Sessão de Abertura: 4 de novembro, 19h
Ingressos: Entrada gratuita
Contato para Imprensa: Instagram da Mostra Adélia Sampaio (https://www.instagram.com/mostraadeliasampaio/)

A Mostra Adélia Sampaio é uma oportunidade única para conhecer a produção cinematográfica negra brasileira, prestigiando cineastas que se dedicam a fortalecer a representatividade e visibilidade do Cinema Negro no país.

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Cajazeiras Luta por Justiça: Manifestação lembra a vida de Ianny Marry e clama contra a impunidade

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Redação do Portal da Capital

Na manhã desta quinta-feira, 31 de outubro de 2024, a cidade de Cajazeiras foi palco de uma manifestação marcante, que uniu a população em torno de um grito por justiça. O ato, que reuniu centenas de pessoas, foi desencadeado pela trágica morte de Ianny Marry Barreto Lira, uma jovem encontrada sem vida em sua residência no Conjunto do Ipep, na Zona Norte da cidade, no dia 15 de outubro de 2023.

Organizada por familiares e amigos, com participação de diversas entidades e grupos sociais, entre eles a Marcha Mundial das Mulheres, o Núcleo Fátima Cartaxo, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Paraíba, e o Centro de Defesa das Mulheres Márcia Barbosa, a manifestação teve início às 7h em frente à casa onde o crime ocorreu. Repletos de cartazes que traziam mensagens de protesto e solidariedade, os manifestantes caminhavam em unidade pelas ruas, exigindo uma apuração eficaz e a prisão do principal suspeito do crime, cuja identidade já foi revelada pela polícia.

Os gritos por justiça ecoavam nas ruas da cidade, refletindo a indignação e a esperança de uma comunidade que não se conforma com a impunidade. Os participantes clamaram por uma investigação célere e expressaram sua frustração com a burocracia do sistema judiciário, que tem dificultado a agilidade necessária em um caso tão delicado. O autor do crime já teve sua identificação feita e a prisão preventiva solicitada, mas a espera tem sido angustiante para os familiares de Ianny e para todos que exigem respostas das autoridades.

A cena de dor e luta nas ruas de Cajazeiras também evidencia um problema maior: a violência contra a mulher, que continua a ser uma questão grave e urgente em diversas regiões do Brasil. Com a morte de Ianny Marry, marcada por sinais de asfixia, a cidade se vê novamente diante da necessidade de um debate acalorado sobre formas de combater essa violência e proteger as mulheres.

A manifestação de hoje é um lembrete potente de que a sociedade civil, unida, pode e deve se manifestar contra a injustiça. O clamor por ação rápida e efetiva se ergue não apenas em memória de Ianny Marry, mas em defesa de todas as mulheres que, diariamente, enfrentam o medo e a insegurança diante da violência. Juntos, os cidadãos de Cajazeiras insistem na urgência de transformação e na esperança de dias mais seguros, onde a vida e a dignidade de cada mulher sejam respeitadas e protegidas.

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