A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), fez um balanço das visitas realizadas ao Museu Histórico e Museu do Algodão, dois dos principais equipamentos histórico-culturais que preservam a história da cidade. Mais de duas mil pessoas visitaram os dois museus em um recorte dos últimos meses. A entrada em ambos é gratuita.
De acordo com a secretária de Cultura Giseli Sampaio, o fluxo de visitas demonstra a importância dos equipamentos culturais na salvaguarda da arte-educação. “Os museus municipais têm essa versatilidade em transformar o aspecto da exposição também em uma construção de saberes, em um continuísmo de informações as quais têm como principal importância essa salvaguarda à nossa história e memória”, explicou.
Os dados do Museu do Algodão, em especial, fazem referência ao período mais movimentado deste ano, de 10 de junho a 10 julho, realização d’O Maior São João do Mundo. Contando com estudantes, advindos em excursões escolares e turistas, o Museu do Algodão recebeu mais de 1.150 visitantes.
Entre as excursões, além de instituições de ensino da cidade, que também prestigiaram o museu local, cidades como Pocinhos, Mogeiro e João Pessoa, na Paraíba, também visitaram o local. Além destes, o município de João Alfredo foi um dos representantes do estado de Pernambuco.
Já o Museu Histórico, reaberto em 19 de maio deste ano totalmente repaginado, recebeu cerca de 900 visitantes, contando do dia de reinauguração até a última terça-feira (2). Os dados foram repassados pelo diretor dos Museus de Campina Grande, Angelo Rafael.
Ao todo, pessoas de 41 cidades da Paraíba estiveram presentes no equipamento cultural, o número é ainda maior quando se fala em outros Estados, totalizando 53 municípios. Em visitas internacionais, pessoas de Luanda e Cuba também conheceram o Museu Histórico de Campina Grande.
A construção de saberes, citada pela secretária, diz respeito, ainda segundo ela, à composição da história da Rainha da Borborema, contribuindo ativamente no crescimento da cidade.
Funcionamento e exposições
O Museu do Algodão está localizado no Centro de Campina Grande, na rua Benjamin Constant, região popularmente conhecida como “Estação Velha”. Fica aberto na terça-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado, das 8h às 12h, e na quarta-feira das 9h às 12h. Já o Museu Histórico fica na avenida Floriano Peixoto, 825, e recebe visitas de terça à sexta-feira, das 8h às 14h, e aos sábados de 8h às 12h.
A coordenadora Fanny Rodrigues destacou que é possível conhecer um recorte da história de Campina Grande através do desenvolvimento no Museu do Algodão. “Vão encontrar a história de Campina Grande, com fatos e objetos que lembram todo o contexto histórico de enriquecimento da cidade Rainha da Borborema e sobre como surgiu seu desenvolvimento”, disse.
O diretor dos Museus de Campina Grande, Ângelo Rafael, detalhou o que os visitantes podem conhecer no Museu Histórico. “Estamos em cartaz com a exposição “Os Afetos da Rainha”, que é um diálogo metafórico entre a Rainha da Borborema enquanto cidade, a Vila Nova da Rainha e a Rainha de Portugal, Dona Maria I de Portugal. Um conteúdo diferente, contemporâneo”, explicou.
O gestor explicou que o Museu passou por uma primeira fase de revitalização e que o processo continua. Além de destacar que o fluxo de pessoas é contínuo. “É uma boa pedida. Estamos preparados, tanto do ponto de vista pedagógico dos monitores, quanto da estrutura para receber as pessoas que ali chegarem para visita guiada ou espontânea”, finalizou.