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Paraíba

Secretaria de Saúde vai seguir legislação que prevê funcionamento de UBS oito horas por dia

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Após cinco meses de um amplo debate com o Conselho Municipal de Saúde, a Secretaria de Saúde de Campina Grande vai cumprir a Portaria nº 2.436/2017 que estabelece que as Unidades Básicas de Saúde devem funcionar 40 horas semanalmente, no mínimo, de segunda a sexta-feira, durante os 12 meses do ano.

A medida vai garantir o funcionamento das UBS, das Policlínicas e dos Centros de Saúde das 7h30 às 12h e das 13h às 16h30, de segunda a sexta-feira. A ampliação do horário já vem ocorrendo em outras ações, como o programa Saúde na Hora, em que dez unidades da cidade funcionam de segunda a sexta, das 7h às 19h; e aos sábados, das 8h às 12h.

Essa determinação, estabelecida em lei, repercute na jornada de trabalho dos profissionais da Atenção Básica à Saúde, que deverão atuar oito horas por dia, 40 horas por semana, conforme seus regimes de trabalho preveem. Antes, os profissionais tinham, através de um acordo feito com o Conselho Municipal de Saúde, um dia de folga para educação permanente, que geralmente era concedido nas sextas-feiras, dia em que algumas unidades não funcionavam em virtude do acordo. Com a determinação para o cumprimento da lei, essa concessão, que era ilegal perante a legislação, foi revogada.

A decisão atende também a uma recomendação da Controladoria Geral do Município. ’Precisamos seguir a lei, sob pena de multa para o município. Quem ganha é a população, que terá mais tempo de serviço sendo ofertado. Deixando claro que somos completamente favoráveis à educação continuada, mas desde que seja comprovada’, disse o secretário de Saúde, médico Gilney Porto.

Para garantir o cumprimento dessas jornadas de trabalho, a Secretaria de Saúde implantou relógios de ponto eletrônico nas UBS, conforme orientação do Ministério Público, e vem fiscalizando o real cumprimento à carga horária, como também está realizando um censo funcional para identificar todos os seus servidores e onde estão atuando.

O debate também foi realizado junto à classe de trabalhadores, ao Sindicato dos Trabalhadores Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab) e ao Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB).

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Paraíba

Secretário do Procon alerta consumidores sobre possíveis fraudes na Black Friday

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O secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, fez um alerta nesta segunda-feira (18/11) aos consumidores para possíveis fraudes nas vendas de Black Friday, em especial às ofertas divulgadas na internet.

A Black Friday é um evento que acontece no final de novembro em muitos países do mundo inteiro. Nesse dia, as lojas apostam em ofertas e promoções para aquecer o comércio no período de fim de ano, época em que os consumidores tendem a gastar mais. No entanto, algumas lojas têm sido flagradas oferecendo descontos para produtos com mesmo valor de venda antes do período da Black, além de criminosos utilizarem de domínios falsos na internet para vender produtos inexistentes com grandes descontos.

Durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, Rougger apontou os riscos que ambientes não controlados, como as redes sociais, podem ser utilizados para ludibriar os compradores.

“Os consumidores basicamente devem ter os cuidados inerentes à desconfiança quando você está fazendo uma compra em ambientes não controlados. Ou seja, se numa loja física, quando nós vemos aquela placa promocional, nós já ficamos nos dias atuais ressabiados para saber se aquela promoção é realmente uma promoção efetiva ou se é apenas uma forma de ludibriar o consumidor. Nos ambientes menos controlados, como o ambiente da internet, principalmente das redes sociais”, pontuou.

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Repasses do FPM são bloqueados para oito municípios paraibanos por irregularidades; veja

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Redação do Portal da Capital

O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) detectou irregularidades e bloqueou o repasse de valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a fase de repasse da segunda parcela referente ao mês de novembro de 2024.

De acordo com dados oficiais, pelo menos, 08 (oito) cidades paraibanas estão com os respectivos repasses bloqueados por irregularidades. A listagem vem com bloqueios realizados até o dia 13 de novembro.

Os motivos podem ser diversos, inclusive os listados logo abaixo:

  • Ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  • Dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • Débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
  • Falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

Para desbloquear o repasse, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.

Recursos do FPM

Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União — através de impostos —, e são repassados a cada dez dias a todas as prefeituras do país. É importante ressaltar que, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a distribuição dos recursos é feita de acordo com o número de habitantes, conforme a Lei 5172/66 (Código Tributário Nacional) e o Decreto-Lei 1881/81.

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FPM repassará cerca de R$ 1,4 bi na quarta; veja quanto as principais cidades da Paraíba receberão

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Redação do Portal da Capital

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá um total de R$ 1.435.776.519,41 (hum bilhão, quatrocentos e trinta e cinco milhões, setecentos e setenta e seis mil, quinhentos e dezenove reais e quarenta e um centavos) na fase de repasse da segunda parcela referente ao mês de novembro de 2024, na quarta-feira (20/11). Dessa vez, o valor é quase 10% menor que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 6.275.246,49; Bayeux, R$ 608.039,58; Cabedelo, R$ 490.521,93; Campina Grande, R$ 817.539,73; Cajazeiras, R$ 490.521,93; Conde, R$ 286.137,70; Guarabira, R$ 449.645,01; Itaporanga, R$ 286.137,70; Lucena R$ 163.507,31; Mamanguape, R$ 408.768,48; Monteiro R$ 327.014,62; Patos, R$ 654.032,02; Piancó, R$ 204.384,24; Rio Tinto, R$ 286.137,70; Santa Rita, R$ 776.663,20; São Bento, R$ 327.014,62; Sousa, R$ 490.521,93.

Especialistas no setor apontam que, apesar de ser um valor menor quando em comparação ao ano anterior, as gestões contam com um salto positivo que deve perdurar até o final deste ano.

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