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Gilmar Mendes é hostilizado em voo: “Polícia Federal para ele”

O ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi hostilizado durante um voo. O vídeo que circula na internet mostra passageiros furiosos com a postura do jurista. É possível ouvir gritos de “Polícia Federal para ele”, “amigo do Daniel Dantas, do Aécio Neves” e “vergonha para a família”, revela reportagem do jornalista Ian Ferraz, do Continuar Lendo

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O ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi hostilizado durante um voo. O vídeo que circula na internet mostra passageiros furiosos com a postura do jurista. É possível ouvir gritos de “Polícia Federal para ele”, “amigo do Daniel Dantas, do Aécio Neves” e “vergonha para a família”, revela reportagem do jornalista Ian Ferraz, do jornal Metrópoles.

O voo partiu de Brasília com destino a Cuiabá, no Mato Grosso. A Polícia Federal foi acionada e escoltou Mendes até a área de desembarque do aeroporto Marechal Rondon. O ministro se cala e ri, sem rebater as acusações. Há 15 dias, Gilmar Mendes foi alvo de protestos em Lisboa, capital de Portugal.

Próximo a um restaurante, o magistrado ouviu de duas mulheres que ele é “de uma injustiça imensurável”, questionando em seguida se ele “não tem vergonha do que faz pelo país?”.

No ano passado, ele também foi alvo de protestos durante uma partida de futebol no Pacaembu, em São Paulo. Visto ao lado do presidente do São Paulo Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, Mendes ouviu gritos de ladrão durante a partida entre o Tricolor e o Santos.

A atuação dele também foi questionada durante evento na sede do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP), na Bela Vista, região central de São Paulo. A entidade, que tem o ministro como um de seus sócios, realizava um curso em outubro de 2017 quando manifestantes atiraram tomates contra carros e o prédio do IDP.

Os protestos não param por aí e devem invadir as ruas nas próximas semanas. Gilmar foi “homenageado” em pelo menos três novas marchinhas para o Carnaval 2018. João Roberto Kelly, que é autor de clássicos como “Cabeleira do Zezé” e “Mulata Iê-Iê-Iê”, lançou “Alô, Alô Gilmar” ( “Alô, alô Gilmar/eu tô em cana,/vem me soltar…). Já os Marcheiros saíram com “Gilmar Soltou A franga” (“Gilmar soltou/Soltou a franga/Largou a “tonga”/E agora só anda de tanga…). O grupo Orquestra Royal também vai repetir o tema com “A Dancinha da Tornozeleira” (Começou o carnaval do Gilmar/Liberou a brincadeira/Quero ver quem vai dançar/A dancinha da tornozeleira…).

Gilmar Mendes foi o responsável por casos famosos, como os que resultaram na prisão do ex-ministro José Dirceu e do empresário Eike Batista. Em 2017, ele mandou soltar, duas vezes no período de 24h, o empresário Jacob Barata Filho, preso por corrupção. Mendes é padrinho de casamento da filha de Barata.

Chamado pelos passageiros de amigo do senador Aécio Neves, o ministro do STF foi alvo de um relatório da Polícia Federal em que mostra 33 ligações entre ele e o parlamentar mineiro, feitas em 2017. As chamadas foram realizadas pelo WhatsApp no período que o tucano passou a ser investigado pela suspeita de receber propina da JBS.

A assessoria de comunicação do ministro informou que até a última atualização deste texto não havia conseguido localizá-lo.

Assista ao vídeo:

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Brasil

Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Brasil

Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Brasil

Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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