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Paraíba

2º acordo com Cagepa soluciona impasse no pagamento de contas de água de mais um residencial em JP

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Mais um termo de ajustamento de conduta (TAC) foi assinado com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) para regularizar a medição e o pagamento do consumo de água em residenciais construídos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, em João Pessoa (PB). O compromisso com o Ministério Público Federal (MPF), firmado pela Cagepa, Governo do Estado da Paraíba e pelos condôminos do residencial Colinas de Gramame VII, em 10 de junho de 2022, soluciona o pagamento das contas atrasadas de água e esgoto, no período de novembro de 2017 a junho de 2022. O documento também prevê a individualização das faturas de consumo de água do condomínio e a inclusão das famílias na tarifa social. Acordo semelhante foi feito em maio de 2022 para o residencial Colinas do Gramame VI.

Nos seis primeiros meses de vigência do TAC, a Cagepa cobrará de cada apartamento, já com a leitura individualizada, apenas o valor da tarifa social, de R$ 11,62, somado ao valor do parcelamento do débito das contas em atraso, que é de R$ 30,00. O valor mensal total cobrado de cada unidade nesse período será R$ 41,62, independentemente do consumo efetivo registrado nos hidrômetros e na área comum do condomínio.

Todo o débito pendente do condomínio (de novembro de 2017 a junho de 2022) será cobrado nas faturas mensais, em 244 parcelas fixas de R$ 30,00 para cada unidade habitacional. Após os seis primeiros meses, a cobrança da Cagepa será feita com base no consumo mensal registrado no hidrômetro individual de cada apartamento, acrescido do valor do parcelamento da dívida (R$ 30,00). O débito do condomínio é de R$ 1.405.633,04.

Hidrômetros individuais – A Cagepa instalará os hidrômetros individuais das 192 unidades habitacionais do residencial e garantirá a qualidade da água fornecida até o ponto de entrega, que é o hidrômetro mestre, localizado na entrada do condomínio. A companhia de água também apresentará cronograma de instalação e substituição de hidrômetros que estejam em desacordo com as especificações técnicas.

O cadastramento das ligações e início do faturamento individualizado serão condicionados à apresentação da documentação e informações mínimas necessárias para identificação do responsável legal da unidade consumidora.

Tarifa social – A Cagepa incluirá os condôminos automaticamente na tarifa social, sem necessidade de comprovação dos requisitos de adesão ao benefício. A validade do cadastramento na tarifa social será de um ano e, após esse período, os condôminos deverão procurar o atendimento para renovação do benefício. Ao final do período de carência de seis meses previstos no TAC, os consumos acima da tarifa mínima de 10 metros cúbicos serão faturados integralmente na tarifa padrão, conforme a cobrança tarifária vigente aprovada pela Agência de Regulação do Estado da Paraíba.

Obrigações dos condôminos – O compromisso assumido pelos moradores é garantir o livre acesso das equipes da Cagepa para as ações de manutenção e comerciais como corte, leitura, religação, movimentação de hidrômetros e fiscalização, por exemplo. Caso os servidores da Cagepa não consigam entrar no condomínio para fazer as leituras individuais, o consumo será faturado pela média do consumo dos últimos seis meses.

As fiscalizações serão realizadas apenas nos hidrômetros individualizados e os condôminos ficarão responsáveis pelos desvios internos que porventura ocorrerem. Se houver desperdícios de água, seja por vazamentos na rede de distribuição interna ou por desvio antes dos hidrômetros dos apartamentos, os vazamentos serão registrados no hidrômetro mestre e o consumo será rateado nas contas individualizadas no condomínio, assim como o consumo da área comum do residencial.

Também será responsabilidade do condomínio a operação e manutenção da elevatória de água ou de esgoto no interior do residencial.

O Ministério Público Federal acompanhará e fiscalizará o cumprimento das cláusulas do TAC, podendo requisitar informações, laudos e vistorias relacionadas ao cumprimento das obrigações firmadas no compromisso. O MPF também pode atuar de ofício ou por provocação da comissão de acompanhamento do TAC, de outros órgãos públicos, entidades civis, conselhos ou de qualquer cidadão.

Origem do débito – O residencial Colinas de Gramame VII possui um débito de R$ 1.405.633,04 com a Cagepa, valor referente às contas de água e esgoto em atraso desde novembro de 2017, ano em que os apartamentos foram entregues às famílias beneficiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. O débito é proveniente da leitura geral, única, de macromedidores, visto que, desde a inauguração, o residencial não tem hidrômetros individuais em cada unidade habitacional, problema que fez as famílias buscarem o MPF, ainda em 2017, para solucionar o caso.

Desde então, várias reuniões foram realizadas na sede do Ministério Público, no âmbito do Procedimento Administrativo nº 1.24.000.000685/2020-59, onde se discutiu a forma como seriam cobradas as faturas de consumo de água vencidas e não pagas pelos condôminos, e a necessidade das leituras serem feitas em hidrômetros individuais, permitindo a cobrança individualizada de cada apartamento. As discussões resultaram na formulação do TAC, que fixou obrigações para a Cagepa e para os condôminos.

Minha Casa Minha Vida – O residencial Colinas de Gramame VII foi construído com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Na formulação das cláusulas do TAC, foi considerado que as moradias construídas no âmbito desse programa devem atender, prioritariamente, famílias residentes em áreas de risco ou em áreas insalubres; famílias em que as mulheres são responsáveis pela unidade familiar e famílias com pessoas com deficiência, com renda mensal de até R$ 1.600,00, como é o caso dos condôminos do Colinas de Gramame VII.

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R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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