A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou sessão especial, pelo sistema híbrido, na tarde desta segunda-feira (13), para Comemorar a Data Magna da Marinha – Batalha Naval do Riachuelo, bem como, homenagear os marinheiros, fuzileiros navais e servidores da Capitania dos Portos da Paraíba, pela passagem do 157º aniversário do conflito. A cerimônia, proposta pelo presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino, foi presidida pelo deputado Jutay Meneses e contou com a presença do capitão de fragata Erijansen de Souza Maciel, Capitão dos Portos da Paraíba; autoridades civis e militares de outras corporações, além oficiais, praças e servidores civis da Marinha.
Na propositura da sessão, Adriano Galdino destacou a importância de “homenagear os marinheiros, fuzileiros navais, e servidores civis que, com o mesmo destemor e espírito de dedicação de Heróis de Riachuelo, defendem a soberania, a democracia do nosso país e garantem nossa liberdade, protegem nossas riquezas e cuidam da nossa gente”.
Para Jutay, “o momento é de honrar e homenagear os heróis brasileiros que há quase 160 anos deram, literalmente, a vida pela nossa Pátria”. O deputado revelou toda sua satisfação de presidir a solenidade, lembrando que também serviu às Forças Armadas – no caso, o Exército. “Para mim foi uma grande honra e aprendizado na minha vida, uma admiração muito forte. Para mim é uma honra poder presidir essa sessão”, disse.
O capitão dos Portos da Paraíba, Erijansen de Souza Maciel, agradeceu pela oportunidade de estar na “Casa Epitácio Pessoa”, representando a corporação, na homenagem aos 157 anos da Batalha Naval do Riachuelo. “É uma honra poder relembrar e homenagear os históricos sinais do Almirante Barroso, que enchem o meu coração de orgulho ao relembrar os heróis do passado, por seus exemplos de valores morais, que inspiram ainda hoje nossos homens e mulheres e todos os brasileiros vibradores e orgulhosos de sua Marinha”, declarou.
Erijansen de Souza Maciel também fez a leitura da Ordem do Dia do comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, que ressaltou as ações que lograram êxito em guerras ou batalhas. “Jamais prescindimos de líderes que, por suas atitudes, exemplos pessoais, foram capazes de respirar, servindo como um farol, para todos, sinalizando o melhor caminho”, diz o documento.
No final da solenidade o capitão de fragata Erijansen de Souza Maciel fez uma homenagem institucional à Assembleia Legislativa, com a entrega do Brasão da Capitania dos Portos da Paraíba, “para que Casa Epitácio Pessoa passe a ostentar um símbolo da Marinha do Brasil e o símbolo da Capitania”. A comenda também foi entregue a Marcos Souto Maior Filho, presidente presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha do Brasil na Paraíba (Soamar-PB).
Também participaram o evento o coronel Oliveira Ramos, Chefe do Estado-Maior do 1º Grupamento de Engenharia, representando o general Bernardes, Comandante-Geral da corporação; o delegado Geovani Souza, Superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba; o coronel Sérgio Delgado de Carvalho, representando o Coronel Sérgio Fonseca, Comandante-Geral da Polícia Militar da Paraíba; a Major Eliana Cornélia, diretora do Hospital de Guarnição do Exército; Hamilton Sobral, delegado da Receita Federal na Paraíba e Marcos Alves, Diretor Executivo da Funjop e Secretário de Cultura de João Pessoa, representando o prefeito Cícero Lucena; além do delegado Eduardo Queiroz delegado do Departamento da Polícia federal e membro da Comissão Estadual de Segurança Pública, entre outras autoridades civis e militares.
Batalha Naval do Riachuelo
A Batalha Naval do Riachuelo, ou simplesmente Batalha do Riachuelo, travou-se a 11 de junho de 1865 às margens do arroio Riachuelo, um afluente do rio Paraná, na província de Corrientes, na Argentina. Foi um evento decisivo e vitorioso, o marco da vitória brasileira na guerra, sendo considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai – o maior conflito armado internacional ocorrido na América Latina, envolvendo o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta pelo Império do Brasil, Argentina e Uruguai, no período de 1864 a 1870). A esquadra brasileira foi comandada pelo Almirante Barroso. A data da batalha e definida como Data Magna da Marinha do Brasil.
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