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Período eleitoral pode provocar aumento de casos de infarto e AVC, aponta pesquisa

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A polarização política deixa o cenário eleitoral acirrado e também produz efeitos negativos para a saúde da população. Um estudo realizado nos Estados Unidos, por exemplo, mostra que as eleições presidenciais estão relacionadas a um aumento nas internações por infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Será que existe a possibilidade de cenário semelhante ocorrer no Brasil, cujo panorama político está polarizado entre as pré-candidaturas do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)?

O pesquisador e cardiologista Valério Vasconcelos explica que, no estudo realizado nos Estados Unidos, os pesquisadores observaram uma relação entre o estresse de escolher um novo presidente e o crescimento de episódios de doenças cardiovasculares agudas. “Houve um aumento de 17% na taxa de hospitalizações por doenças cardiovasculares agudas, como infarto, AVC e complicações da insuficiência cardíaca logo após o pleito de 2020, que consagrou Joe Biden e acabou com o sonho de Donald Trump de ser reeleito”, afirma. A pesquisa nos Estados Unidos analisou o período de cinco dias após as eleições presidenciais estadunidenses.

Conforme o cardiologista, o período eleitoral, seja na campanha, seja após o pleito, pode impactar o coração das pessoas, sim, principalmente daquelas que se apaixonam pelas discussões políticas ou que vivenciam toda a agenda dos candidatos de perto. Um dos motivos é o efeito do estresse no organismo.

“O cortisol é o hormônio liberado para preparar nosso organismo quando estamos em situação de perigo. Ele mantém a pressão arterial e diminui a queima calórica para poupar energia quando a pessoa está em uma situação de risco. O problema é que nosso corpo não sabe diferenciar situações de risco reais e imaginárias”, comenta.

Mas por que isso ocorre? Quando estamos sob muito estresse, o organismo entende que há perigo e acaba liberando hormônios, como o cortisol e a adrenalina, na corrente sanguínea. Assim, quando há um caso de estresse crônico, o excesso de cortisol pode dar origem a quadros de doenças como diabetes e hipertensão arterial.

“Se a pessoa tem uma placa de gordura grudada na parede de uma artéria que bloqueia em torno de 20% a passagem do sangue, todas as alterações provocadas pelo estresse de um resultado eleitoral, por exemplo, podem contribuir para que essa obstrução fique ainda mais grave”, acrescenta o cardiologista. “O aumento da pressão arterial deixa o vaso mais apertado e aquela placa de gordura instalada na artéria pode se romper. Para tentar reparar o dano, as células do sangue coagulam e formam um trombo, que fecha 100% da artéria, ocasionando um ataque cardíaco (infarto) ou derrame cerebral”, diz.

CANDIDATOS DEVEM FAZER CHECK-UP
Valério Vasconcelos também recomenda que os candidatos a cargos eletivos façam um check-up com um cardiologista, para conseguir encarar a maratona eleitoral de muitos quilômetros de estresse, pouco sono e má alimentação (inclusive com direito a buchada e café da manhã na feira).

“É muito importante que o candidato esteja em dia com seus exames, principalmente se já tiver fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Alimentação inadequada, falta de atividade física, noites sem sono e embates políticos são comuns nesse período e podem gerar problemas de saúde ou agravar os já existentes. Por isso, no mínimo, é bom conferir taxas de colesterol, pressão arterial e níveis de glicose no sangue”, orienta. “Pensar em alianças políticas é necessário, mas os pretensos candidatos também precisam ficar atentos ao próprio coração nesse momento, afinal, caso sejam eleitos, imagino que queiram chegar até o fim do mandato com saúde”.

Como forma de prevenção de problemas cardiovasculares, além do check-up, o cardiologista dá algumas orientações, que servem para eleitores, cabos eleitorais e candidatos. “É importante também procurar gerenciar o estresse, tratar os fatores de risco como pressão arterial, diabetes, colesterol elevado, parar tabagismo, controlar o peso, manter a atividade física e se desligar um pouco das redes sociais”, afirma Valério Vasconcelos.

CURIOSIDADES QUE SERVEM DE ALERTA

* Em 2020, o prefeito de Passa Quatro-MG, Antônio Claret Mota Esteves (PV), que concorria à reeleição, sofreu um infarto na véspera do pleito. Ele venceu a eleição com 60,8% dos votos, mas morreu após ficar 14 dias internado;
* Também em 2020, o ex-prefeito de Canavieiras-BA Almir Melo (MDB) morreu vítima de um infarto fulminante. No dia anterior, ele havia confirmado a candidatura para tentar retomar a prefeitura da cidade;
* Em 2018, um eleitor de 70 anos passou mal na fila de votação e morreu na cidade de Valença-PI. Ele havia acabado de chegar ao local, quando disse que estava sentindo falta de ar;
* Em 2014, o empresário Carlos Costa, que era candidato a deputado federal pelo PRP do Espírito Santo, passou mal e foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana, com quadro de infarto agudo do miocárdio;
* Em 2012, o candidato do PT a prefeito de Penaforte-CE, Zé Wildes, sofreu um infarto na madrugada do Dia D das eleições. Ele sofria de problemas cardíacos e não resistiu;
* Em 1998, um eleitor de 42 anos morreu em Salvador-BA após sofrer um ataque cardíaco quando aguardava a vez de votar.

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Presidente da Fundac cumpre agenda em Brasília e presta contas de convênios junto ao MDHC

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O presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), Flávio Moreira, cumpriu agenda em Brasília na última semana. Na ocasião, Flavio Moreira, realizou prestação de contas de convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Humano e da Cidadania (MDHC).

De acordo com Flávio, a prestação de contas trata-se de convênios que datam o ano 2009. “Isso mostra a importância dos gestores públicos serem responsáveis quanto a prestação de contas na época de suas gestões. Estamos em 2024 e mesmo assim, precisamos apresentar documentos para complementar a instrução da prestação de contas desses convênios”, disse.

Junto aos representantes técnicos e administrativos da Fundac, aproveitaram ainda a oportunidade para encaminhar novos acordos que estão sendo celebrados entre o governo do estado da Paraíba, por meio da Fundac, com o governo federal. “Nosso intuito é entregar em 2026 uma nova Socioeducação, fruto do trabalho incessante que o governador João Azevedo vem construindo junto com a nossa gestão à frente da Fundac”, acrescentou.

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Caged: saldo de empregos formais na PB nos últimos seis anos é 17 vezes maior que no período anterior

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Dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que o Estado da Paraíba está vivendo nos últimos seis anos a maior expansão do emprego com carteira assinada. No período de 2019 até setembro de 2024, o saldo é 17 vezes maior que no período anterior (2013-2018), quando se refere à geração de emprego formal.

Com base nos dados do Caged, a Paraíba gerou no período de cinco anos e nove meses (2019 até setembro de 2024) um saldo de 109.546 postos de trabalho com carteira assinada contra apenas um saldo de 6.265 postos, no período anterior de seis anos (2013 a 2018), o que representa uma diferença de 17 vezes no saldo no emprego formal. Em termos percentuais, a diferença nos dois períodos de seis anos chegou a 1.648%. (Veja os dados do infográfico)

SEIS ANOS DE SALDO POSITIVO – No período de 2019 até setembro de 2024, todos os anos foram de saldos positivos na geração de emprego no Estado, inclusive no ano mais crítico da pandemia, que foi o de 2020 (+ 2.333 postos). Entretanto, o destaque deste período ficou para o ano 2021, quando o Estado teve o maior saldo de emprego (35.211), marcado pela retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Com saldo de 109.545, a média anual dos seis anos, ainda incompletos, ficou em 18.257 postos/ano.

Já no período de 2013 a 2018, três dos seis anos foram de saldos negativos de empregos, como foram os casos de 2015, 2016, 2017, que somados acumularam uma queda de 30.496 postos. Apenas 2013, 2014 e 2018 foram positivos, que somados geraram 36.761, o que resultou no saldo de apenas 6.265 postos, o que representa uma média de pouco mais de mil postos por ano (1.044 postos/ano).

CENÁRIO OTIMISTA PARA PARAÍBA – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, as projeções positivas do PIB, feitas pelo Banco do Brasil para a Paraíba em 2024, de 6,8%, a maior do País, bem como os desempenhos e resultados até setembro da Paraíba nos indicadores como crescimento das vendas do varejo, com taxas expressivas e em destaque no cenário nacional mês a mês, além do aumento do potencial de consumo das famílias paraibanas, que ultrapassará mais de R$ 102 bilhões este ano, manutenção de investimentos do Estado com recursos próprios em áreas estruturantes, gestão fiscal equilibrada e a geração de empregos em alta reforçam para esse cenário de otimismo que estamos vivenciando na economia nos últimos seis anos, tendo como grande parceiro na criação de postos de trabalho a iniciativa privada”, resumiu.

PROJEÇÃO POSITIVA DE 2024 – Como os dados disponíveis do Caged deste ano são até o mês de setembro, ou seja, faltam ainda três meses (outubro, novembro e dezembro), a tendência é de que a diferença do saldo de empregos neste último período aumente ainda mais em relação ao anterior (2013-2018). As projeções apontam que o ano de 2024 pode ser o melhor saldo de emprego formal dos últimos seis anos ou da história do Caged da Paraíba.

EXPANSÃO DO SALDO EM 2024 – Para se ter uma ideia, de janeiro a setembro deste ano, a Paraíba acumula um saldo de 23.961 mil postos com carteira assinada, o que representou uma expansão de 79,63% sobre o saldo dos nove meses acumulados do ano passado (13.339). Como faltam ainda os saldos de três meses, a tendência é o saldo superar o do ano de 2022 (35.211).

MAIS DE UM MILHÃO DE EMPREGOS CRIADOS – Desde o mês de agosto deste ano, a Paraíba havia ultrapassado a marca de mais 1 milhão de vagas criadas com carteira assinada entre 2019 e 2024. Essa marca subiu no mês de setembro para 1,021 milhão de empregos criados, gerando saldo de 109,546 mil postos, que é a diferença entre admissões (1.021.624) e desligamentos (912.078) entre 2019 até setembro de 2024.

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Campina está entre as três cidades mais bem colocadas no índice de desafios das gestões municipais

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Em um estudo realizado pela Macroplan Analytics, Campina Grande apareceu como terceira melhor colocada, no Nordeste, considerando os desafios das gestões municipais. O levantamento considera as 100 maiores cidades do Brasil, que representam 38,6% da população do país.

Em 53° lugar, a cidade é superada, na região, apenas, por Fortaleza-CE, em 51°; e Petrolina-PE, em 49°. As estatísticas comparam dados dos últimos 10 anos. Nesse período, a Rainha da Borborema avançou 36 posições nos critérios relacionados à Segurança, 14 em Saúde, duas posições em Educação e regrediu oito em Saneamento e Sustentabilidade, embora seja o índice onde a cidade ocupa a melhor posição, sendo a trigésima colocada.

São 15 itens avaliados, divididos entre os quatro temas principais. De maneira geral, Campina Grande saltou seis posições na última década, tendo como principal destaque, a cobertura da Atenção Básica em Saúde. Neste quesito, a cidade está em 1° lugar, com 100% da população assistida.

O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), é uma ferramenta desenvolvida pela Macroplan Analytics, que usa dados e inteligência estratégica para auxiliar nas ações e decisões das gestões municipais.

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