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Paraíba

CPI da Homofobia ouve autoridades sobre denúncias relacionadas à violência contra LGBTQIA+

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Crimes Homofóbicos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) esteve reunida com o intuito de dar sequência às oitivas. Os membros da Comissão ouviram nesta quinta-feira (19) representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Gerência Executiva de Vigilância Social e da Gerência Executiva da Diversidade e Inclusão. Além da deputada Estela Bezerra, que preside a CPI, participaram da reunião os deputados Dr. Érico e Jeová Campos.

A deputada estadual Estela Bezerra ressaltou que objetivo desta 5ª reunião da CPI é de colher depoimentos das autoridades convocadas buscando ampliar a visão a respeito dos serviços e políticas públicas oferecidos pelas instituições vinculadas aos Poderes Executivo e Judiciário direcionadas à população LGBTQIAP+. “Esta CPI é a primeira no Brasil, em nível estadual, e se debruça sobre um tema histórico que é uma verdadeira chaga e dívida da sociedade brasileira com relação a um fenômeno que perpassa classe, gênero, raça e etnia, obviamente, sendo mais cruel quando os preconceitos e as discriminações se somam”, destacou a deputada.

Estela ressaltou ainda que o Brasil é um país que soma gênero, raça, orientação sexual e identidade de gênero como formas estruturantes de exclusão e isso precisa ser tratado pelas instituições e enfrentado de maneira correta. “Trata-se de um trabalho inovador que está sendo feito pelos órgãos presentes e pela Assembleia, que busca aprimorar e dar responsabilidade e sentido aos órgãos que combatem a injustiça, a discriminação e o preconceito estruturados na nossa nossa sociedade pelas questões do patriarcado, do racismo e da homofobia”, concluiu a deputada.

João Benjamim, promotor de Justiça do Ministério Público, detalhou a atuação do GDIR (Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial do Ministério Público). Criado há pouco mais de 5 meses, Benjamim citou diversas atividades já realizadas à frente do grupo e outras que estão planejadas. “A primeira ação do GDIR foi solicitar à gestão do MPPB o reconhecimento do nome social ao membros e servidores do Ministério Público que assim desejavam”, comemorou. Webinário, projetos de dignidade sexual para trans e mutirão para retificação do registro civil das pessoas trans também serão realizadas nos próximos meses. “Uma das formas de combater o preconceito é, justamente com informação. Por isso, não medidos esforços para combater a realidade cruel no nosso Brasil, que é o país que mais mata LGBTQIA+”.

A gerente executiva de Diversidade e Inclusão, da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, Vanuza Cavalcante, explicou que o órgão, através do Núcleo dos Direitos Humanos, trata de questões amplas e gerais de violações de direitos humanos, a exemplo de violência contra a mulher, violência no ambiente escolar, violência contra crianças e adolescentes, professores, assim como, contra a violação de direitos da população LGBTQIA+. “Estamos com mais de 50 ações planejadas e algumas já em andamento. O nosso objetivo, nas escolas, é tratar de temas como o bullyng e a violação de direitos da população LGBTQIA+”, esclareceu Vanuza.

A gerente executiva de Vigilância Socioassistencial, Maria de Lourdes Azevedo, explicou que o órgão atua com o objetivo de contribuir com o planejamento das proteções sociais. “Nós trabalhamos buscando consolidar os dados encaminhados a vigilância por meio dos equipamentos que atendem ao público em vulnerabilidade social, a exemplo dos CREAS, onde é atendida a população LGBTQIA+”, explicou Lourdes.

De acordo com a gerente, até o ano de 2021, os poucos dados referentes aos atendimentos feitos à população LGBTQIA+ eram coletados através do RNA – Registro Nacional de Atendimento -, desta forma, o Estado identificou a necessidade de uma sistema local, onde fosse possível acrescentar mais informações. “As equipes sentiram a necessidade de contemplar mais informações, a exemplo do público LGBTQIA+. O nosso sistema estadual foi pensado para que ele traga mais informações para que possamos ampliar nossos conhecimentos sobre o que está acontecendo”, afirmou. O sistema utilizado foi implantado no estado em 2021, quando também passou a ser utilizado também pelos municípios. “Foi a partir daí que a Vigilância passou a ter melhores dados e se aproximar mais da realidade, a partir do preenchimento por parte das cidades, quando ocorrem sistematicamente, através do nosso monitoramento mensal”.

De acordo com a deputada Estela Bezerra, as oitivas irão continuar e a próxima reunião da CPI da Homofobia está agendada para acontecer no próximo mês de junho.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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