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Paraíba

Câmara debate Plano de Mobilidade Urbana e ações de conscientização no trânsito

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Na próxima quinta-feira (12), a partir das 11h, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) vai debater o Plano de Mobilidade Urbana da Capital paraibana e ações de conscientização no trânsito. A audiência pública proposta pela Frente Parlamentar em Defesa da Mobilidade Urbana faz parte da programação do ‘Maio Amarelo’ e acontece no Plenário Senador Humberto Lucena. Nesta semana, o Legislativo Municipal ainda vai debater políticas públicas sobre alergia e intolerância alimentar e homenagear Nauber Barbosa Brilhante. Todos os eventos serão realizados no Plenário da Casa.

“Está tramitando nesta Casa o PLO 826/2021, de autoria do Executivo Municipal, que dispõe sobre o Plano de Mobilidade Urbana de João Pessoa, o qual aborda pontos específicos e indispensáveis no tocante a inserir a Cidade de João Pessoa na Política Nacional de Mobilidade Urbana, permitindo investimentos federais, regionais e internacionais, abordando e fixando diretrizes gerais, com seus respectivos objetivos e medidas a serem adotadas pelo poder público. Sendo assim precisamos debater esta temática na Casa com toda a população”, justificou o presidente da Frente, vereador Damásio Franca (PP).

Durante a audiência pública também serão abordadas as ações que a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) está planejando para a Campanha do ‘Maio Amarelo’ na cidade. O ‘Maio Amarelo’ é um movimento mundial que tem como objetivo conscientizar as pessoas por um trânsito mais seguro e sem vítimas, tendo em 2022 o tema ‘Juntos Salvamos Vidas!’. Durante todo o mês, a Semob-JP manterá um calendário especial de atividades, para alcançar todos os públicos incentivando práticas prudentes no trânsito, como respeito aos ciclistas, aos carroceiros, às sinalizações e às faixas de pedestres.

Outros eventos da semana

Na segunda-feira (9), a partir das 15h, acontece uma sessão especial para discutir políticas públicas sobre alergia e intolerância alimentar. O vereador Milanez Neto (PV) propôs a discussão.

“De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a alergia alimentar é mais comum em crianças menores de 3 anos, tendo prevalência de aproximadamente 6%. Em adultos, a incidência é de 3,5%, sendo 2,2% referentes a alergia à proteína do leite de vaca. A intolerância à lactose é o tipo mais comum de intolerância alimentar. Está presente em 65% da população mundial. Precisamos de políticas em nossa cidade sobre esse tema”, justificou o propositor.

A confusão entre alergia e intolerância alimentar é frequente. Embora ambos representem problemas relacionados com o consumo de determinados alimentos, são conceitos diferentes. Apresentam casos clínicos e mecanismos fisiológicos específicos. As alergias alimentares são causadas a partir de respostas exageradas do sistema imunológico ao consumo de determinados alimentos. Caracterizam-se por um conjunto de reações desencadeadas por mecanismos imunológicos mediados ou não pela Imunoglobulina E (IgE). A parte do alimento que causa a alergia é denominada alergênico. Diferentemente da alergia alimentar, a intolerância não envolve respostas do sistema imunológico. Trata-se de qualquer reação adversa de caráter não imunológico que causa um distúrbio digestivo, como a deficiência de determinadas enzimas.

Encerrando os eventos da semana, na quarta-feira (11), às 14h, acontece uma sessão solene para entrega da Medalha Cidade de João Pessoa ao empresário, atleta e professor de Jiu-Jitsu Nauber Barbosa Brilhante. O vereador Guga (PP) propôs a homenagem e a solenidade.

“Nauber Barbosa Brilhante é um empresário de 39 anos formado em Administração de Empresas, Gestão Comercial e há mais de duas décadas, atleta competidor e professor faixa preta de Jiu-Jitsu. Ele é responsável pela implantação de diversos projetos sociais no Município de João Pessoa e em diversos lugares da Paraíba. Os projetos sociais implantados trouxeram vários benefícios à população, retirando diversas crianças das ruas e dando a elas confiança, dignidade e direcionamento para a vida através do esporte, assim contribuindo na educação do nosso município e no caráter dos mesmos”, justificou Guga.

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Paraíba

Conquista: 88 Municípios paraibanos recebem o Selo UNICEF por melhorias em políticas públicas; veja

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Redação do Portal da Capital

O Selo UNICEF foi entregue para 88 (oitenta e oito) Municípios paraibanos que comprovaram melhorias em políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes entre os anos de 2021 e 2024, em comparação à média nacional em pelo menos três indicadores de Saúde, Educação e proteção contra violência.

Nestes 923 (novecentos e vinte e três) cidades que receberam o Selo UNICEF na quarta-feira (06/11) que estão localizados nos Estados das regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e norte de Minas Gerais, vivem mais de 8 milhões de meninas e meninos de zero a 17 anos.

Clique aqui e confira a lista com todos os Municípios que conquistaram o Selo UNICEF.

Para chegar a estes resultados, os municípios reconhecidos com o Selo UNICEF se empenharam em cuidar bem da primeira infância e da adolescência; melhorar a educação – da creche até a transição de jovens para o mundo do trabalho –; investir na saúde física e metal de meninas e meninos; promover hábitos de higiene e acesso à água limpa; proteger crianças e adolescentes das violências; e garantir a proteção social às famílias vulneráveis, em especial aquelas oriundas de povos e comunidades tradicionais.

Todas essas cidades participam do Selo UNICEF, uma iniciativa do UNICEF destinada a apoiar cidades das regiões mais vulneráveis do País para que melhorem políticas públicas voltadas à infância e adolescência. Após quatro anos de muito trabalho, essas 923 cidades conseguiram melhorar mais do que a média nacional em diferentes áreas, com destaque para: imunizaçãoeducação proteção contra as violências.

“Não estamos falando das cidades com os melhores indicadores, mas das cidades que mais melhoraram em relação à situação em que elas estavam em 2021. O UNICEF comemora esse avanço de cidades em regiões vulneráveis que conseguiram tirar o atraso e melhorar mais. Com o apoio do UNICEF, esses municípios conseguiram trazer mais eficiência para a sua gestão em diferentes áreas ligadas aos direitos da infância e adolescência, passando a cumprir de forma mais eficiente o que já é um dever do poder público”, explica Youssouf Abdel-Jelil, Representante do UNICEF no Brasil.

Embora ainda existam grandes desafios, os avanços alcançados pelos municípios que recebem o Selo UNICEF devem ser celebrados. “O que estamos fazendo nas regiões Norte e Nordeste é um trabalho de larga escala visando à garantia de direitos fundamentais para milhares de meninos e meninas. É importante que essas cidades continuem se desenvolvendo e evoluindo para que crianças e adolescentes que lá vivem possam ter uma trajetória plena, com oportunidades, protegidos e tendo melhores condições para viver”, complementa Youssouf Abdel-Jelil.

Confira, a seguir, as principais conquistas que esses 923 municípios alcançaram em quatro anos:

Mais crianças imunizadas

Coberturas vacinais melhoram mais nos 923 municípios certificados com o Selo UNICEF, em comparação à média nacional. Enquanto, no Brasil, de 2020 a 2023, as coberturas da Tríplice Viral (D2)* aumentaram 2,6% (de 64,27% para 65,91%), nos municípios certificados pelo Selo UNICEF o aumento foi de 17,7% (de 56,4% para 66,4%).

“Após anos de queda nas coberturas vacinais infantis, a retomada da imunização merece ser comemorada. Vacinas criam uma barreira protetora para toda a comunidade, impedindo que diversas doenças cheguem à população. Vimos, nos municípios que agora recebem o Selo UNICEF, grandes esforços que ultrapassaram os muros das unidades básicas de saúde e alcançaram escolas, CRAS e outros espaços e equipamentos públicos. Os dados nos mostram que ainda há muito a fazer para chegar aos 95% de cobertura previstos pela OMS. Mas estamos no caminho certo”, defende Luciana Phebo, chefe de Saúde do UNICEF no Brasil.

Mais crianças na escola, aprendendo

O abandono escolar caiu mais nos municípios certificados pelo Selo UNICEF, em comparação à média nacional. No Brasil, de 2019 a 2023, o abandono escolar caiu 38%, passando de 1,3% para 0,8%. Já nos 923 municípios certificados, a queda foi maior: 47% (saindo de 1,7% e chegando a 0,9%).

“Há, no Brasil, uma naturalização do fracasso escolar, fazendo com que a sociedade aceite que um perfil específico de estudante abandone a escola, ingresse de forma precária no mundo do trabalho ou na criminalidade, se mantenha na pobreza e esteja mais suscetível às diversas violências, incluindo os homicídios. Quando vemos cidades reduzindo o abandono escolar, estamos diante de um resultado potente, capaz de garantir que mais e mais meninas e meninos tenham trajetórias de sucesso, com direitos garantidos”, afirma Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.

Mais crianças protegidas

Quando falamos da proteção de crianças e adolescentes contra as  violências, é fundamental que essas ocorrências deixem de ser invisibilizadas e possam ser melhor prevenidas e endereçadas. Para tanto, existe um sistema de registro e encaminhamento de casos pelos Conselheiros Tutelares, chamado Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia), que está disponível em todo o País, mas que nem sempre é utilizado.

A adesão e o uso adequado do Sipia estavam entre as ações que os municípios que agora recebem o Selo UNICEF deveriam realizar. Nas cidades certificadas pelo Selo UNICEF, o número de registros de casos, no Sipia, de violências contra crianças e adolescentes aumentou mais de 60 vezes,passando de 1.775 em 2020 para 109.947 em 2023.  O aumento é expressivamente maior do que a média nacional. No mesmo período, nacionalmente, os registros aumentaram cerca de 5 vezes (de 118.995 para 578.859).

“Tirar a violência da invisibilidade é o primeiro passo para proteger crianças e adolescentes. Os avanços nos registros de casos mostram que havia milhares de meninas e meninos sofrendo diferentes tipos de violência, sem que o poder público soubesse e pudesse atuar. Com esses casos registrados, toda uma rede de proteção pode ser acionada”, explica Vanessa Wirth, chefe interina de proteção à criança do UNICEF no Brasil.

Sobre os dados

Os dados contidos nesse release têm como base fontes oficiais: Vacinação: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI); Abandono Escolar: Censo Escolar da Educação Básica; SIPIA: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH).

Confira infográficos:

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Paraíba

Polícia Federal investiga crimes de extração ilegal de ouro e crime ambiental na Paraíba

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 7/11, a Operação Ajuba, com objetivo de combater a extração e comercialização ilegal de ouro no município de Princesa Isabel/PB.

A operação busca aprofundar a atuação de associações criminosas que atuam na exploração ilegal de ouro na zona rural no município de Princesa Isabel pelo menos desde o ano de 2012, e para isso utiliza produtos químicos poluidores do meio ambiente e que causam sérios danos à saúde humana como mercúrio e cianeto.

Os investigados poderão responder pelos crimes de extração/exploração ilegal de minério, usurpação de patrimônio da União e associação criminosa.

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Paraíba

Câmara confirma Audiência Pública para prestação de contas de ações realizadas pela Saúde Municipal

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizará, na próxima terça-feira (12/11), Audiência Pública para apresentação do relatório do 2° quadrimestre 2024 (maio a agosto) das ações desenvolvidas no período pela Gestão e áreas técnicas da Secretaria de Saúde de João Pessoa.

A Audiência Pública acontece a partir das 11h30 e atende a uma determinação legal (art. 36 a 41, da Lei Complementar Federal 141/2012), que prevê que o gestor do Sistema Único de Saúde (SUS) deve apresentar ao Legislativo Municipal o relatório referente ao quadrimestre anterior, indicando, entre outros itens, a rede física de serviços, os recursos humanos e as ações de destaque.

Na ocasião, também são apresentados os montantes e as fontes de recursos; a produção de ações e serviços de saúde, que incluem a atenção primária à saúde, urgência e emergência, além da atenção especializada e as auditorias realizadas ou em fase de execução.

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