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PT segue Bolsonaro e reavalia evento com Lula para evitar crime eleitoral

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Alertado sobre o risco de infringir a lei eleitoral, o PT deve readaptar a ideia inicial de lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além da oficialização do nome do petista na corrida eleitoral, o evento é tido internamente no PT como um anúncio informal da união de Lula e do ex-governador Geraldo Alckmin (SP), recém-filiado ao PSB.

Pelas regras eleitorais, uma chapa só pode ser formalizada após convenções partidárias, previstas para o meio do ano. O desejo do próprio Lula e de dirigentes da sigla é que o evento de oficialização do petista na corrida eleitoral fosse em espaço público, aberto, para o máximo possível de apoiadores.

Advogados do partido, porém, alertaram que o ato poderia ser configurado como campanha antecipada e levaram a sigla a recalcular a rota.

Essa mesma preocupação é compartilhada por outros candidatos à Presidência.

Como a Folha mostrou, advogados da campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição orientaram organizadores de evento do lançamento da pré-candidatura do presidente a reformular o ato. O evento está previsto para ocorrer no domingo (27), em Brasília.

Lula ainda gostaria de fazer um evento público, segundo relatos, mas a tendência é que ele não seja possível. Integrantes da sigla ainda insistem para que seja em ambiente aberto e minimizam as preocupações a respeito de o caso configurar desobediência à lei eleitoral.

À Folha, porém, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), diz que o anúncio da candidatura de Lula tende a ser em ambiente fechado. “Tem que ser fechado, porque a Justiça eleitoral considera que evento aberto é um ato de campanha”, diz. A expectativa é que o anúncio da candidatura ocorra entre o final de abril e a primeira quinzena de maio.

Uma ala de aliados de Lula defende que o lançamento ocorra no dia 1º de maio. A data, porém, sofre resistência de algumas centrais sindicais, que tradicionalmente organizam eventos no Dia do Trabalho e não querem misturar os próprios atos com os do petista.

Outra possibilidade é realizar a oficialização do nome do ex-presidente no dia 13 de maio, quando foi assinada a Lei Áurea, e se comemora a abolição da escravatura, data também carregada de simbolismo.

O martelo, porém, ainda não foi batido e o tema ainda é alvo de discussões dentro do PT e também do partido com movimentos sindicais e outras siglas.

A expectativa é que, após o lançamento da candidatura, Lula intensifique o giro pelo país e participe de mais eventos.

Por isso, segundo a Folha apurou, a equipe jurídica que irá atuar na campanha do petista elaborou uma série de diretrizes sobre eventos que tenham a participação de Lula que deverão ser seguidas para que não haja nenhuma infração à legislação eleitoral. Elas já foram repassadas ao entorno do ex-presidente.

Os dois eixos principais a serem seguidos são a proibição do pedido de voto explícito e a vedação da utilização de recursos do fundo eleitoral para financiar eventos relacionados à pré-candidatura.

A campanha eleitoral só é permitida a partir de 16 de agosto. Eventos públicos de lançamento de pré-candidatura, que não constam na legislação eleitoral, assim como comícios, não são permitidos até essa data. Podem ser realizadas reuniões internas para discussão e escolha de candidatos.

Segundo um membro do partido, o ex-presidente Lula nunca pretendeu dar um caráter eleitoral ao evento porque não quer antecipar o calendário.

A ala que defende que o evento seja público diz que a ideia seria, então, realizar um encontro público para mobilizar a militância, sem essa conotação específica de lançamento da candidatura —mas o assunto só deverá entrar na pauta de discussão quando o petista voltar a São Paulo após agenda no Rio de Janeiro, no meio da próxima semana.

O objetivo é que Alckmin esteja ao do ex-presidente onde quer que seja o evento.

Para a realização do ato, foram aventados espaços tidos como simbólicos, entre eles a praça Charles Miller, no Pacaembu, onde ocorreu o primeiro comício da campanha Diretas Já; o entorno do Masp, na avenida Paulista; o vale do Anhangabaú, no centro de SP; e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

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Governo divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo; Confira

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Confira a lista:

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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Redação do Portal da Capital

O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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